25/02/2004

Regulamento

Os critérios de pontuação do Mundial-2004 seguem os mesmos da temporada passada, na qual os oito primeiros somam pontos. O vencedor ganha 10 pontos; o segundo, 8; o terceiro, 6; o quarto, 5; o quinto, 4; o sexto, 3; o sétimo, 2; e o oitavo, 1.
O piloto campeão será aquele que somar o maior número de pontos durante o Mundial. A equipe vencedora do campeonato de construtores será aquela que terminar com a maior pontuação, somando-se os resultados obtidos por seus pilotos em cada etapa.
Nesta temporada, haverá 18 etapas, duas a mais do que no Mundial de 2003. O GP da Bélgica retorna ao calendário neste ano no lugar da Áustria. A competição marcará ainda a estréia do GPs do Bahrein, no dia 4 de abril, e da China, no dia 26 de setembro.

Cada piloto terá direito a apenas um motor por final de semana. Em caso de quebra, cada troca de propulsor custará dez posições no grid. Se um novo motor for usado entre o treino de definção do grid e a corrida, o piloto irá para a última posição.
Fiscalização da FIA (Federação Internacional de Automobilismo): os motores serão lacrados para garantir que nenhuma peça vital seja substituída. Serão permitidas, porém, trocas de componentes periféricos, como a bomba de gasolina.
Acidente em treino: se o choque não afetar a traseira, o motor poderá ser colocado no carro reserva e, dessa forma, o piloto continuará participando normalmente do final de semana. Mas, se o motor for atingido e não puder ser reutilizado, o piloto perderá os dez postos no grid.
Equipes grandes: Ferrari, McLaren, Williams e Renault não poderão usar pilotos de testes nas sextas-feiras. Em caso de dúvidas no acerto ou na escolha dos pneus, o segundo piloto fatalmente acabará sacrificado.

A regra: o aerofólio traseiro terá no máximo duas lâminas, o que vai deixar os carros mais instáveis nas curvas e portanto mais perigosos. Nas retas, porém, ganharão velocidade, com menos arrasto.

A regra: a partir desta temporada, estão proibidos o câmbio automático e o controle de largada. O controle de tração, no entanto, continua liberado. Com isso, os pilotos trocarão as marchas usando as borboletas posicionadas atrás do volante.

O grid será definido em uma sessão única dividida em duas partes. A ordem de entrada na primeira metade seguirá a classificação do GP anterior. O vencedor abrirá o treino. O mais rápido na primeira metade será o último a ir à pista na segunda e assim por diante.
A primeira metade não valerá para o grid. O início valerá apenas para definir a ordem da segunda metade. Mesmo se o piloto for mais rápido na primeira metade, ficará valendo o tempo de sua última volta.
Se bater ou carro quebrar na primeira parte do treino, o piloto terá que abandonar o carro titular e ir para o reserva. Ou seja, trocará de motor e perderá dez posições. Assim, se o carro não estiver avariado, os pilotos farão de tudo para arrastá-lo aos boxes.
Se houver previsão de chuva no final de sessão, os pilotos poderão propositalmente andar devagar, para entrar o mais cedo possível na parte decisiva do treino. Se acontecer o contrário, chuva no começo do treino, irão à pista com o mínimo de gasolina e arriscarão tudo, na luta para serem os últimos na hora decisiva, com a pista mais seca.
Estratégia: com o tempo seco, ninguém arriscará muito na primeira parte, já que uma saída da pista poderá custar dez posições no grid. Para os pilotos que ficarem no fundo do grid, pode valer a pena trocar o motor e cair para a última posição.

A velocidade máxima nos boxes passou de 80km/h para 100 km/h. Com isso, os pits serão mais rápidos e, portanto, poderão ser feitos com mais freqüências, aumentando o leque de estratégias das equipes.

A sexta-feira não valerá para o grid. O dia terá duas sessões de uma hora (das 11h ao meio-dia e das 14h às 15h), nas quais as equipes poderão usar até três pilotos --com exceção de Ferrari, McLaren, Williams e Renault, as quatro primeiras no último Mundial.