Folha Online 
Dinheiro

Em cima da hora

Brasil

Mundo

Dinheiro

Cotidiano

Esporte

Ilustrada

Informática

Ciência

Educação

Galeria

Manchetes

Especiais

Erramos

BUSCA


CANAIS

Ambiente

Bate-papo

Blogs

Equilíbrio

Folhainvest em Ação

FolhaNews

Fovest

Horóscopo

Novelas

Pensata

Turismo

SERVIÇOS

Arquivos Folha

Assine Folha

Classificados

Fale com a gente

FolhaShop

Loterias

Sobre o site

Tempo

JORNAIS E REVISTAS

Folha de S.Paulo

Revista da Folha

Guia da Folha

Agora SP

Alô Negócios

Folhainvest Ranking de Fundos
03/2004/2004

Tesouro direto: Procura por títulos públicos federais dobra em 2004

Aplicação é alternativa aos fundos de investimento, mas há taxas de custódia; total aplicado é de R$ 400 milhões

MARCELO SAKATE
da Folha de S. Paulo

A compra de títulos do governo por meio do Tesouro Nacional, opção para quem deseja investir pensando no longo prazo e ter rendimento superior ao dos fundos de investimento, dobrou no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2003.

O volume negociado pelo Tesouro Direto, programa que permite a pessoas físicas comprar títulos públicos federais com apenas R$ 200 e operá-los pela internet, foi de R$ 22,2 milhões em março, elevando o total já aplicado a mais de R$ 400 milhões. As vendas foram de R$ 81,3 milhões nos três primeiros meses do ano, alta de 100,2% ante 2003.

O valor médio por operação foi de R$ 7.300 em março. Desde o início do programa (janeiro de 2002), 23,5 mil investidores já se cadastraram para aplicar em títulos, ante uma meta do governo de 100 mil até o fim de 2003.

“As pessoas ainda estão conhecendo o produto. Com o tempo e o boca-a-boca, o número crescerá”, diz o secretário-adjunto do Tesouro José Antônio Gragnani.

Há duas semanas, uma NTN-C (Nota do Tesouro Nacional - Série C) com vencimento em abril de 2008 estava com rentabilidade acumulada de 24,55% em 12 meses. Já o rendimento dos fundos DI no período era de 19,59%.

“Com esse título, o investidor se protege do risco de flutuação do preço no mercado. A escolha depende do perfil. Quem pensa na aposentadoria pode escolher um título com vencimento em 2031. Se precisar do dinheiro daqui a um ano, compre um título com prazo curto”, diz Mauro Halfeld, professor de finanças da Universidade Federal do Paraná.

As NTN-Cs, os papéis mais negociados pelo Tesouro Direto em março, com 39,8% do total, têm prazos maiores e rentabilidade atrelada ao IGP-M (índice de inflação da Fundação Getúlio Vargas), mais juros prefixados.

O título mais vendido desde a criação do programa, porém, é a LTN (Letra do Tesouro Nacional), de vencimento menor (menos de dois anos) e prefixado. Há duas semanas, a rentabilidade bruta em 12 meses de uma LTN com vencimento em junho de 2004 era de 27,8% ao ano.

Embora o programa dê a idéia de não existir um intermediário, o investidor deve pagar uma taxa de administração ao agente de custódia (bancos e corretoras), responsável, por exemplo, pelo repasse de recursos de eventos como pagamento de juros e resgates.

A taxa vai de 0,1% a 0,7%, segundo a Secretaria do Tesouro _menor, portanto, do que as cobradas em fundos de investimento, que variam de 1% a 4%. São cobradas ainda uma taxa única de 0,03% sobre o valor da compra e uma outra anual, de 0,4%, sobre a soma dos títulos em custódia.

Toda quarta-feira, o governo realiza recompras para tentar conceder liqüidez aos títulos. “O pagamento tem acompanhado a curva de rendimento do mercado”, afirma Carlos Souza Barros, diretor-superintendente da corretora Souza Barros.

Assine a Folha

Classificados Folha

CURSOS ON-LINE

Aprenda Inglês

Aprenda Alemão


Copyright Folha de S. Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).