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03/2004/2004

Recuperação: Dúvida sobre juros mantém DI como opção

Para analistas, investidor deve estar atento ao prazo dos ativos que compõem as carteiras para calibrar ganhos

ÉRICA FRAGA
da Folha de S. Paulo

Com riscos maiores à vista no mercado, os fundos DI voltam a ser uma opção de aplicação bastante recomendada pelos analistas de investimentos.

Embora no curto prazo, se a Selic continuar em queda, essas aplicações tendam a perder dos fundos prefixados, a possibilidade de segurança e ganhos maiores em caso de cenário oposto --alta ou manutenção de juros-- valem a alocação de parte dos recursos nesse investimento.

“O ano passado foi muito bom para os fundos prefixados, mas agora o potencial de ganhos nessa aplicação é menor, e o potencial de perdas é maior”, afirma o consultor Mauro Halfeld, professor de finanças da Universidade Federal do Paraná.

O administrador de investimentos Fábio Colombo afirma que, como os juros reais continuam altos, o retorno dos fundos DI ainda é bastante atrativo.

Colombo ressalta outra vantagem dos fundos DI: como a oferta desses fundos no mercado é maior que a dos fundos prefixados, em geral suas taxas de administração são menores.

Segundo Marcelo D’Agosto, sócio da consultoria Investmate e do site Fortuna, vale a pena, ainda assim, fazer uma pesquisa: mesmo na categoria de fundos DI, há uma variação muito grande entre as taxas de administração cobradas.

Prazos

Gestores de grandes bancos, por outro lado, dizem que é importante que o investidor procure saber o prazo dos ativos que compõem as carteiras dos fundos DI nos quais pretendem aplicar.

Em 2003, os Facs (fundos que aplicam em outros fundos) que tiveram maior rentabilidade, como o Personnalité Federal Longo Prazo, do Itaú, e o Santander Max DI, conseguiram isso aplicando em fundos cujas estratégias foram manter em suas carteiras LFTs (Letras Financeiras do Tesouro, papéis pós-fixados) de longo prazo. Como os preços desses papéis estavam baixos no início de 2003 e foram se recuperando ao longo do ano, essas aplicações conseguiram retornos altos.

“Nossa estratégia em 2003 foi alongar nossa carteira, principalmente de LFTs. Entramos quando o deságio [desconto no preço] estava alto e nos beneficiamos de sua queda”, afirma Márcio Appel, superintendente do Santander. Recentemente, os preços das LFTs que vencem em 2008 e 2009 voltaram a cair, causando perdas aos fundos. A desvalorização desses papéis reflete um maior grau de desconfiança do mercado sobre o que pode ocorrer na economia no longo prazo.

Por isso, dizem analistas, a estratégia para aplicar em fundos DI, agora, depende de quão conservador é o investidor. Aqueles que querem fugir de risco e, por isso, aceitam um retorno mais baixo devem investir em fundos DI cuja carteira possua papéis de vencimento em curto prazo.

Isso porque, caso os preços dos títulos públicos continue a recuar, essa queda é sempre mais forte nos papéis mais longos, já que as incertezas estão ligadas a possíveis problemas que o governo possa ter na gestão da dívida pública mais adiante.

“As LFTs, agora, estarão sujeitas a maior volatilidade, principalmente por causa de incertezas do mercado externo”, afirma Leonardo Baunert, gestor de fundos do Itaú.

Para os investidores dispostos a correr mais riscos, os fundos DI com papéis de vencimento mais longos são os mais indicados. Os riscos são maiores, mas as possibilidades de ganho também.

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