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13/09/2004

Moda - Faculdade dá carga teórica à profissão antes exercida apenas com talento

MAYRA STACHUK
da Reportagem Local

Sérgio Zacchi/Folha Imagem
Corte e costura - A estilista Tatiana Leite em seu ateliê, em Pinheiros; no início, ela e a sócia faziam tudo na loja, das vendas à faxina; atualmente com quatro funcionários, só administram e criam
A parceria entre Tatiana Leite, 26, e Andréa Simioni, 28, começou com uma viagem de um ano pela Ásia. Indonésia, Singapura, Tailândia, Malásia e Vietnã fizeram parte do roteiro. Colegas da faculdade de moda -se formaram na Santa Marcelina-, elas são sócias da Casa 15, uma charmosa loja localizada em Pinheiros (zona oeste de São Paulo), na qual vendem objetos de decoração e acessórios trazidos de suas viagens e criações próprias. Tatiana cria roupas e Andréa desenha bijuterias finas. Outro produto de destaque na loja são as fotografias artísticas tiradas por elas nas viagens e emolduradas com a criatividade de profissionais de moda. "A fotografia também é uma alternativa na faculdade. Eu, por exemplo, fiz o meu projeto final em foto", diz Tatiana.

Ela conta que, no início, as duas faziam de tudo na loja, inclusive a faxina. "Hoje temos duas vendedoras, uma costureira-modelista e uma copeira-ajudante. Assim, ficamos mais com a parte administrativa e com a criação e decisão de coleções", diz.

Segundo Tatiana, o essencial para quem quer fazer faculdade de moda é ter criatividade e estar sempre muito antenado. Vê-la hoje, aos 26 anos, com uma loja montada pode dar a falsa impressão de que é uma carreira de fácil sucesso. Mas Tatiana adianta que não é bem assim.

"É um mundinho muito fechado. Quem quer entrar e não tem contatos deve estar disposto a começar do primeiro degrau. Eu tive sorte. O melhor caminho para começar é sendo assistente de algum estilista já conceituado ou estabelecido. É a melhor forma de aprender."

Essa dica, segundo ela, é válida para quem quer ser estilista. Mas essa não é a única opção para quem faz faculdade de moda. "Tenho amigas que são designer de jóias e outras que seguiram a área de fotografia. É uma questão de direcionamento." O mercado de trabalho para formados em moda está cada vez mais amplo. Enquanto antes o profissional seguia apenas seu talento, hoje, com a formação teórica da faculdade, ele pode atuar em toda a cadeia produtiva dos ramos têxtil e de confecção, nas áreas de desenvolvimento de matérias-primas, criação de produtos e de coleções. Também pode atuar em indústrias de aviamentos e acessórios, inclusive na área de joalheria. E, ainda, na prestação de serviços de moda, como consultoria, assessoria, pesquisa, marketing, produção e fotografia.

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