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14/06/2004

O mercado - Crise freia crescimento do setor

Ritmo de expansão do franchising caiu de 12% em 2002 para 3,6% em 2003; estimativa para 2004 é ainda menor

BRUNO LIMA
Free-lance para a Folha

O faturamento do franchising no país cresceu 70% menos no primeiro ano do governo Lula do que no ano anterior. Depois de aumentar sua receita 7% em 2001 e 12% em 2002, o setor cresceu 3,6% em 2003 e prevê fechar 2004 comcrescimento menor, de 3,4%.

Os dados são de pesquisa anual realizada pelo Instituto Franchising e pela ABF (Associação Brasileira de Franchising), que promove de quarta a sábado em São Paulo a feira ABF Franchising Expo 2004, maior evento do mercado brasileiro de franquias.

"Houve uma queda de renda geral da nação, agravada pela falta de emprego. Todo o varejo sofreu com a retração econômica", analisa o diretor-executivo da ABF, Ricardo Camargo. De acordo com ele, redes isoladas, como Bob´s e Habib´s, sustentaram sozinhas a alta de alguns segmentos --no caso, o de alimentação.

O núcleo "Vestuário", segundo a pesquisa, foi o mais afetado pela queda do poder aquisitivo da população, perdendo 7,4% de sua receita. O campeão em aumento de receita (28,7%) foi o segmento "Esporte, saúde, beleza e lazer".

Na pesquisa, o faturamento total apurado para o franchising em 2003 foi de R$ 29 bilhões. Já um levantamento da consultoria Rizzo Franchise aponta receita de R$ 250 bilhões naquele ano.

Metodologias distintas

A diferença é explicada pela metodologia utilizada em cada pesquisa. Enquanto a ABF e o Instituto Franchising partem de seus cadastros, considerando apenas redes que se autodenominam franquias, a Rizzo Franchise vai ao mercado analisar as empresas, classificandoas de acordo com a Lei do Franchising, independentemente do nome que utilizem.

Com isso, a consultoria chega a um resultado mais abrangente, pois inclui empresas que não são associadas à ABF e que também não se classificam como franquias. "Para a lei, não importa como uma empresa chama o seu sistema de negócio. Se age como franquia, ela é franquia", argumenta o consultor Marcus Rizzo.

Com os diferentes métodos, também são distintos os resultados que mostram os segmentos líderes em abertura de unidades.

Para a Rizzo Franchise, quem mais abriu unidades no último ano foi o segmento "Automotivo", seguido por "Vestuário" e "Saúde e beleza". Os piores desempenhos registrados foram os das áreas de "Hotelaria e turismo", "Telefonia" e "Infantil".

Já para a ABF, quem mais abriu unidades foi "Educação e treinamento", seguida pelos segmentos "Móveis, decoração e presentes" e "Veículos". "Vestuário", a segunda em inauguração de unidades para Rizzo, aparece em penúltimo lugar nos dados da ABF. A Rizzo Franchise não divulgou a variação do faturamento por segmento entre 2002 e 2003.

Formatos menores

Camargo afirma que o bom desempenho de um segmento na pesquisa não implica necessariamente uma boa performance dos negócios daquela área.

"Se o segmento cresce 30% apesar da situação da economia em geral, isso significa que ele ainda tem espaços a ocupar. Mas é preciso verificar a demanda na região em que será aberta a franquia."

Outro ponto importante é avaliar se um grande número de unidades abertas, com redução ou estagnação do faturamento, não indica saturação de mercado.

A ABF Franchising Expo 2004 terá cerca de 170 expositores e espera 30 mil visitantes. O evento será no ITM Expo, na av. Engenheiro Roberto Zuccolo, 555. O ingresso para os quatro dias de feira custa R$ 25.

Colaboraram Andressa Rovani e Andrea Miramontes, free-lance para a Folha

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