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14/06/2004

A escolha - Auto-análise auxilia investidor

Antes de agir,candidato a franqueado deve descobrir se temo perfil exigido para gerir o negócio que ambiciona

BRUNO LIMA
Free-lance para a Folha

Ciete Silvério/Folha Imagem
Célia Nogueira diz se divertir administrando franquia da rede L´acqua di Fiori
Perfis Célia Nogueira diz se divertir administrando franquia da rede L´acqua di Fiori
Antes de escolher sua franquia, corra para o divã, faça meditação ou aposte em qualquer outra técnica de autoconhecimento.

O importante é não titubear na hora de responder a duas perguntas: 1) "Tenho perfil para ser franqueado?" e 2) "Sou compatível como negócio que quero abrir?." A hora de ter dúvidas, de conhecer as desvantagens do negócio e de descobrir se tem aptidão para a empreitada é agora, enquanto a franquia é só um projeto. Fechado o contrato, é tarde demais.

"Na franquia, o risco é menor do que em um investimento independente, mas ainda é extrema-mente alto. Não vale a pena inves-tir em algo que não vai te fazer feliz", diz o consultor Alain Guetta, da Guetta Franchising.

Ciete Silvério/Folha Imagem
Sinzo Yamamoto divide seu tempo entre uma loja da Casa do Pão de Queijo e uma escola da marca BIT Company
Perfis Sinzo Yamamoto divide seu tempo entre uma loja da Casa do Pão de Queijo e uma escola da marca BIT Company
É preciso cautela para escapar de três arapucas: bons negócios operados por franqueadores despreparados, bons franqueadores com negócios ruins e bons franqueadores com negócios lucrativos que não são adequados à personalidade do candidato.

Saber cumprir regras é uma necessidade para atuar em uma franquia --independentemente do ramo de negócio. "Muda o tipo de cliente, mas todas as redes tém padrões muito definidos e é preciso seguilos", avisa o administrador de empresas Sinzo Yamamoto,53, que abriu há seis anos uma Casa do Pão de Queijo e há dois anos uma BIT Company (informática e treinamento).

De acordo com os especialistas, no entanto, a obediência às regras não impede idéias criativas. "Os melhores franqueados não são os que brigam nem os que são subservientes, são os que têm espírito construtivo", acrescenta Guetta.

Escolha da marca

Para Roberto Cintra Leite, da Cintra Leite Consultores, depois da etapa de auto-análise, a principal preocupação deve ser com a imagem da marca. "A marca conhecida traz um impulso de vendas. Quem opta por uma nova corre mais riscos "mas, se der certo, valoriza mais o negócio".

Segundo ele, o valor da taxa de franquia de uma rede deve ser proporcional ao poder da marca e à maturidade do modelo de franchising. "Quanto mais bem formatada e quanto mais conhecida, mais cara deve ser a franquia.

"A dica é sempre comparar o preço, a representatividade e os anos de mercado da franquia com as outras marcas do segmento. A análise ajuda a saber se a empresa está crescendo, se chegou ao ápice ou se já entrou em decadência.

Depois de eleger a franquia, o investidor ainda precisa ser aceito pela rede. Em algumas empresas, a seleção pela qual o candidato passa chega a durar quatro meses.

Promessas

O diretor-executivo da ABF, Ricardo Camargo, recomenda dar toda a atenção possível à COF (Circular de Oferta de Franquia), documento que deve ser fornecido pelo franqueador, com todas as informações sobre a franquia.

Como a Lei do Franchising não obriga o franqueador a conceder ao franqueado nem mesmo um treinamento básico, valem as promessas feitas no documento. "A COF retrata exatamente o que a pessoa está comprando, explica.

Segundo ele, boas franquias têm sistema operacional definido, disponibilizam métodos de treinamento, fornecem pesquisas de mercado, dão suporte, discriminam gastos com marketing e facilitam o acesso a informações.

Camargo ressalta que ser associada da ABF ou possuir o Selo de Excelência da instituição não é sinal de que a rede oferece um bom negócio. Para se associar, basta atuar no sistema de franquias, ter COF, contrato social e registro da marca. O selo só avalia se a rede é idônea e se tem boa relação com os franqueados.

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