|
03/02/2004
Iniciativa rende dividendos para pós-graduandos
Free-lance para a Folha
O profissional que faz um diagnóstico claro de sua carreira e decide cursar uma pós-graduação para se reciclar é, em geral, bem-visto pelas companhias empregadoras.
"O mercado valoriza o profissional objetivo, que sabe aonde quer chegar", argumenta Karin Parodi, sócia da consultoria Career Center. Por esse motivo, especialmente entre empresas que subsidiam cursos, ganha pontos o profissional que assume o controle e dita os rumos de sua própria carreira.
Segundo especialistas ouvidos pela Folha, quem demonstra interesse em crescer na profissão é visto como um profissional dinâmico e sai na frente no momento de receber aumentos ou promoções.
A administradora Sandra Turchi, 35, é exemplo disso. Segundo ela, a busca por atualização permanente foi essencial para a sua carreira. Em 11 anos de profissão, graduou-se, fez pós em marketing e um MBA.
"Embora já tivesse uma boa formação, sentia que ter um MBA tinha se tornado uma obrigação", explica ela.
Em algumas situações, a própria empresa pode sugerir que o colaborador faça a pós-graduação. O objetivo é evitar que funcionários-chave fiquem defasados e comprometam o rendimento da equipe ou do setor.
A necessidade da especialização é discutida entre o funcionário e seu chefe durante as avaliações periódicas. As empresas aproveitam o momento para ver quais os pontos deficientes e quais as áreas em que o profissional tem potencial para crescer e se destacar.
|
|
|