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Picasso 06/10/1996

Sexo e drama se transformam em moda

ERIKA PALOMINO
Colunista da Folha

A revista "Interview" americana publica, em sua edição de outubro, editorial de moda intitulado "The Erotics of Picasso Fashion".

A idéia não representa nenhuma extravagância fashion, mas traz à discussão valores atuais dentro da indústria do imaginário da moda. O frescor das idéias; a modernidade; o novo; o questionamento; o sexo. A forma; as cores; a simplicidade; a intelectualidade.

Do outro lado, a essência da moda remete --de certa forma-- à grandeza da arte.

"Por causa da função representativa indireta da moda, atribuir um significado imediato e incontroverso aos detalhes formais é quase impossível. O significado expressivo real por definição fugirá das expectativas estabelecidas e flutuará livremente no mundo da imaginação entre as aspirações inconscientes e as nostalgias, muitas delas irrecuperáveis."

É como se posiciona a historiadora de arte Anne Hollander, principal pensadora da moda como expressão artística, em seu tratado maior, "O Sexo e as Roupas" (Ed. Rocco).

"Nossa inspiração é o modo como Picasso mudou nossa maneira de ver", explica a "Interview" em sua edição.

Um dos fundamentos mais importantes deste "link" é justamente o modo como Picasso via suas mulheres. A tomar pela dramática intensidade das "Demoiselles d'Avignon" (1907), mais que apropriada à atitude da mulher dos anos 90, do modo como ela é retratada na facção radical da fotografia de moda --sempre um bom parâmetro.

O último ponto que transforma Picasso em moda são padronagens (que são "tendência", junto com a obra de Sonia Delaunay) e suas cartelas de cores (palhetas). Da paixão pelo tristonho azul até os cinzas, verde-olivas e pesados marrons. O ponto mais previsível, portanto. Nada Picasso.

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