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Picasso 15/03/1999

A influência da fotografia

ISABEL CLEMENTE
de Londres

Inventada a fotografia, no século passado, não foram poucas as vozes que proclamaram o fim da pintura. Pablo Picasso (1881-1973) foi uma delas. O pintor foi além, afirmando que ele poderia, enfim, se matar.

Picasso não só deixou de cumprir a ameaça como mergulhou fundo no mundo da fotografia. Ao morrer, o pintor deixou um arquivo pessoal de mais de 17 mil fotos, tiradas por ele próprio e por outros fotógrafos. Esse arquivo fotográfico ajuda a compreender o processo criativo do pintor, ceramista, artista plástico e escultor, considerado o fundador do movimento cubista.

O assunto foi abordado pela primeira vez na mostra "Picasso e Fotografia - O Espelho Escuro" --em exposição até o dia 28 de março na galeria Barbican, em Londres.

A inicialmente a temida rivalidade entre fotografia e pintura deu lugar a uma perceptível influência, por exemplo, na tela "Les Demoiselles d'Avignon"--estudo de Picasso sobre mulheres. "Les Demoiselles" marca o início do movimento cubista.

A fotografia foi uma fonte de inspiração por todo o período cubista da carreira do pintor e até durante sua transição para o classicismo, segundo a curadoria da exposição. A crítica especializada considera a mostra uma boa oportunidade para se mudar de opinião (para melhor) sobre o trabalho de Picasso.

A dica parece ter sido dada pelo próprio artista, segundo citações usadas por Brassa‹ em seu "Conversations avec Picasso" (Conversas com Picasso, 1964). "Não basta conhecer o trabalho de um artista", dizia Picasso. Para o pintor, era preciso saber "quando, por quê, como e sob quais circunstâncias" o artista criou.

"Algum dia haverá uma ciência especializada em criatividade humana. Penso nesse provável conhecimento quase sempre, por isso quero deixar, para a posteridade, o arquivo mais completo possível."

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