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Picasso 31/10/1999

Maar retratou "Guernica"

free-lance para a Folha

A iugoslava Henriette Theodora Markovitch, Dora Maar, teve o privilégio de acompanhar e documentar a confecção de "Guernica", obra que retrata os horrores da guerra civil espanhola.

Viveu com Pablo Ruiz Picasso (1881-1973) entre 1936 e 1943, entrando em profunda depressão após se separar do artista, que retomava seu antigo romance com Marie Thèrése Walter.

No entanto, a testemunha ocular de "Guernica", duplamente retratada na obra -- é a mulher que chora em desespero e a que carrega uma criança --, não teve sucesso como fotógrafa.

Maar (1907-1997) se envolveu com um grupo de fotógrafas que seguia as tendências cubistas e surrealistas da fotografia nos anos 30 e 40. Entre elas, Claude Cahun, Nuch Éluard e Lee Miller (1907-1977), que se destacou como documentarista.

Foi modelo e assistente do fotógrafo Man Ray (1890-1977) e documentou cenas da Segunda Guerra para a revista "Vogue", culminando com fotos do campo de concentração de Buchenwald.

Claude Cahun, na verdade Lucy Schwab (1894-1954), pertencia a um grupo de intelectuais judias lésbicas que formaram resistência contra o nazismo em Paris.

Nuch Éluard --Marie Benz-- (1906-1946) era uma acrobata francesa, que se dividia entre o leito do marido, o poeta Paul Éluard (1895-1952), e o de Picasso. Como Maar, fez colagens e morreu logo após o término da guerra.

Maar não foi a única a ser retratada por Picasso em "Guernica". Marie Thèrése Walter (1909-1977) inspirou a figura da mulher com seios e nádegas à vista e é a cabeça que sai de uma casa em chamas.

Jacqueline Roque (1927-1986) foi a última mulher de Picasso e a que mais aparece em suas obras entre 1952 e 1973.

As musas parecem não ter suportado as lembranças de Picasso e escolheram fins trágicos. Maar foi para um convento, Marie se enforcou e Roque se suicidou com um tiro na cabeça.

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