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Picasso 31/07/2001

Tempo espanhol

Pinacoteca do Estado de SP abre hoje a exposição "De Picasso a Barceló", que reúne 103 obras de 73 artistas do país

RODRIGO MOURA
da Reportagem Local

A proposta é mostrar o que a Espanha deu de melhor nas artes plásticas no século que passou. Depois da exposição "Esplendores da Espanha - De El Greco a Velázquez", que levou a nata do barroco espanhol ao Rio no ano passado, o público brasileiro vai se ver cara a cara com peças que pretendem representar da maneira mais completa o modernismo espanhol, uma das principais escolas do movimento artístico.

"Estávamos devendo uma exposição para São Paulo porque 'Esplendores' era impossível de sair do Rio", diz a colecionadora Frances Marinho, sobre "De Picasso a Barceló", a mostra com ares de mega que a Pinacoteca inaugura hoje em São Paulo

No cômputo de atrativos, são 103 peças de 73 artistas, US$ 2 milhões de custo, US$ 500 milhões em obras, o trunfo de exibir um acervo que nunca foi exposto em outro país num conjunto tão grande e algumas peças nunca exibidas nem na Espanha --caso da tela "Cabeça de Mulher" (1910), de Picasso .

Frances Marinho é presidente do Instituto Arte Viva, que organizou ambas as mostras dedicadas às artes da Espanha com o patrocínio do grupo Telefónica.

Para "De Picasso a Barceló", a organização se baseou na coleção do Museu Nacional Reina Sofía, em Madri, de cujo acervo saiu a maioria dos trabalhos expostos.

A curadora María José Salazar, chefe de coleção do museu, conta qual receita seguiu para organizar a mostra, que estreou antes no Museu Nacional de Belas Artes de Buenos Aires, onde foi vista por 200 mil pessoas em 28 dias. "Incluímos apenas obras que fossem representativas."

O trajeto foi dividido em três escalas: "A divisão obedeceu a três momentos históricos distintos do país. Num primeiro, tomamos como ponto de partida o nascimento de Picasso, em 1881, até a guerra civil, nos anos 30; depois pegamos todo o período do franquismo, onde há a luta do artista pela liberdade; por último, de 1975 para cá, com a volta da democracia, quando os artistas se expressaram com total liberdade", explica María José Salazar.

Um dos pontos altos da exposição, segundo a curadora, é ver o papel importante que os artistas espanhóis exerceram sob a formação das vanguardas artísticas do século 20. Os exemplos mais notáveis são a gênese do cubismo em Picasso, que deflagra o movimento em Paris com Braque, e a participação de Miró e Dalí no surrealismo francês, ao qual deram profundas contribuições.

De cada artista do chamado núcleo histórico --Miró, Dalí, Picasso, Juan Gris e Antoni Tapiés--, foram incluídas mais de uma obra; dos outros, segundo a curadora, por motivos de espaço, apenas um trabalho. Também por questões espaciais, o último momento histórico deu espaço apenas aos artistas que trabalham de maneira direta com a tradição.

"Não incluímos mídias como o vídeo, a fotografia e as instalações", diz a curadora. "Destacamos os suportes mais clássicos, principalmente a escultura."

Um artista que chega com bastante credenciais entre os contemporâneos é o maiorquino Miquel Barceló, de quem a curadoria exibe o quadro "Estúdio das Esculturas". "É um novo Velázquez", entusiasma-se Frances.

DE PICASSO A BARCELÓ - Exposição com 103 obras de 73 artistas espanhóis. Curadoria: Maria José Salazar. Onde: Pinacoteca do Estado (pça. da Luz, 2, tel.: 0/xx/11/229-9844). Quando: de ter. a dom., das 10h às 17h; até 16 de setembro. Quanto: R$ 5. Entrada franca às quintas. Patrocínio: Grupo Telefônica.

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