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17/10/2004

Parceria leva aluno brasileiro ao exterior

Escolas brasileiras lançam módulos internacionais e dão "tempero globalizado" ao curso

Free-lance para a Folha

Fernando Moraes/Folha Imagem
Martha Verçosa, da EDS, faz MBA em inglês, no Brasil, para não se afastar do trabalho e da família
Martha Verçosa, da EDS, faz MBA em inglês, no Brasil, para não se afastar do trabalho e da família
Conciliar o melhor de dois mundos: os benefícios de estudar no exterior sem as inconveniências de deixar o país por um longo período. Essa é a meta --ou, ao menos, a publicidade-- que move os chamados "MBAs globalizados", cursos brasileiros que contam com no mínimo uma etapa de aulas, palestras, discussões de "cases" e visitas a grandes corporações no exterior.

A maior parte dos especialistas ouvidos pela Folha aprova a fórmula. "Dá um peso de sofisticação ao curso", opina Danute Garziulis, associada sênior da consultoria Spencer Stuart.

O formato da temporada varia conforme a instituição. Pode ser de duas semanas, como na BSP, ou de dois meses (um por ano), como na FGV. A FIA propõe estágio de uma semana de aulas na Europa e outra nos Estados Unidos. A BBS oferece uma temporada de sete semanas na Virginia (EUA). No módulo de 30 dias, não-obrigatório, proposto pelo Ibmec-RJ, o aluno participa de um programa na École Supérieur de Commerce de Le Havre, na França, que conta ainda com etapas na Espanha, Bélgica e Holanda. A viagem não confere status de "internacional" à certificação.

Sem ruptura

Com férias e licenças dedicadas aos módulos no exterior, os executivos experimentam o gostinho de uma temporada em outro país, com investimento que gira em torno de um quarto do total que demandariam vida e estudos nos Estados Unidos --o destino mais comum dos gestores.

Profissionais que consideram inviável o rompimento de vínculos e a "ruptura" na carreira inerentes à opção por estadas de dois anos no exterior encontram nesses programas eficiente relação de custo-benefício.

"O valor cobrado pelas universidades nos EUA pode até não ser muito mais alto que o investimento num curso "internacional" daqui, mas os custos de moradia fazem uma diferença enorme", diz a diretora de compras para a América Latina da EDS, Martha Verçosa, 46. "E não daria para deixar meu trabalho e minha família", completa a executiva, que durante duas semanas freqüentou aulas na Toronto University.

"Quem fica fora do país durante os dois anos de um MBA ganha mais vivência do que quem sai por dois meses. Mas é preciso colocar nessa conta os vínculos, o emprego e a rede de contatos no Brasil", frisa Pedro Carvalho de Mello, que coordena o programa da FGV em convênio com a Ohio University (EUA).

Gladys Zrncevich, sócia da GlaZ Consultoria em RH, não compartilha desse entusiasmo. "Durante esses módulos, "carésimos", fazem um rol de visitas a empresas, que são apresentadas como "cases". Mas não dá para sedimentar o conhecimento, agrega pouco em aprendizagem", critica. "O indivíduo tem de pagar avião, hospedagem e curso para colocar "internacional" no currículo. Mas os "head hunters" sabem que o período é só de um mês e que nele só se faz um pouco de "networking"."

Aulas em inglês

Algumas escolas de negócios no Brasil tentam selecionar seu público ministrando aulas somente em inglês. O expediente tem prós e contras. Martha Verçosa, da EDS, conta que essa característica pesou na sua decisão pelo programa da BSP. "As aulas e os trabalhos são em inglês. Isso acaba por definir o público participante: eram empregados de multinacionais e empresas de grande porte."

O economista Antônio Fonseca, diretor de tecnologia da informação da KPMG, faz uma avaliação diferente. "Embora eu seja fluente, achei que perderia na absorção do conteúdo se todas as matérias fossem em língua estrangeira", analisa o executivo, que optou pelo curso da FIA, em português, com módulo de uma semana em Cambridge e Lyon (Europa) e outra em Nashville (EUA). (JG)

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