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03/10/2004

Qualidade de vida: Regulamentação não acompanha explosão do setor de bem-estar

Segundo sindicato, mercado recebe cerca de 25 mil terapeutas "holísticos" a cada ano

ANDRESSA ROVANI
Free-lance para a Folha

Fernando Moraes/Folha Imagem
Mulher faz tratamento com creme facial em clínica de São Paulo; vaidade alimenta setor estético
Qualidade de vida se tornou um bem de consumo. A sentença, de Alberto Ogata, vice-presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida, revela um campo fértil para profissionais especializados na promoção do bem-estar. "É uma área enorme, em crescimento e com poucos profissionais especializados", afirma ele.

Segundo estimativas do Sindicato dos Terapeutas (Sinte), há 150 mil profissionais na área no país, dos quais 40% em São Paulo --e 25 mil novos terapeutas se formam por ano. Mas, apesar dos números elevados, as terapias alternativas (ou complementares) ainda carecem de regulamentação e comprovação científica.

"Por essas práticas não serem reconhecidas [pelo Ministério da Saúde], é um terreno arenoso tanto para quem clinica como para o paciente", alerta o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, Clóvis Constantino. "Algum dia até poderão entrar no rol das profissões oficiais, mas, por enquanto, é uma prática "aventuresca"."

Por não ter nenhum curso reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), a área de qualidade de vida é constituída por profissionais de formação livre. "Via de regra, nossa orientação é que selecionem os cursos pelo seu conteúdo, sem ilusões quanto a diplomas", diz Henrique Vieira Filho, presidente do Sinte.

Pioneira

Em Santa Catarina (Unisul) e em São Paulo (Anhembi Morumbi) funciona um curso de graduação pioneiro nessa área, o de naturologia. Seu foco é a formação de um profissional especializado em terapias naturais para a promoção do bem-estar.

Aberto em 2002, o curso da Anhembi já conta com seis turmas e cerca de 220 alunos. "Por meio de uma pesquisa de mercado, identificamos essa área como um setor que cresce vertiginosamente. É preciso formar terapeutas que dominem a área energética, mas que também entendam de pesquisa científica", diz Cristina Sekiya, coordenadora do curso.

Fernando da Costa Guedes, 29, é um dos alunos da primeira turma. Depois de abandonar a carreira de advogado ambiental, Guedes buscou formação ampla em terapias vibracionais, orientais e ayurvédicas. "É um excelente campo de trabalho", afirma.

Os salários tendem a ser atrativos. Segundo Sekiya, variam entre R$ 50 e R$ 120 por hora.

Sem estresse

Cerca de 70% dos brasileiros sofrem com algum sinal negativo de estresse, segundo o Isma-BR (International Stress Management Association). Para combatê-los, profissionais estão em busca de formação específica.

É o caso de Isolina Proença, 49 anos. Formada em psicologia, um mestrado sobre combate ao estresse a fez identificar um campo de trabalho mais interessante. "A pós-graduação foi fundamental para enriquecer minha prática clínica", conta ela, que hoje trabalha no Instituto Psicológico de Controle do Stress, em Campinas.

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