21/10/2004
"Paralisamos o país num domingo"
Raphael Falavigna/Folha Imagem |
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Nizan Guanaes, 46, é diretor da África, agência que cuida das campanhas institucionais da Vivo.
A que você atribui o crescimento da Vivo no Top of Mind?
Nizan Guanaes - O sucesso da marca tem a ver com a grande consistência que procurou estabelecer em sua comunicação desde o dia do seu lançamento, que também considero um dos grandes responsáveis por esse êxito. Isso porque nesse dia foi executada uma estréia do tamanho da marca, que paralisou o país num domingo, quando mais de 17 milhões de clientes de sete operadoras tiveram sua marca modificada da noite para o dia. Foram feitos mais de 1.500 pontos de mídia exterior. Lojas foram instaladas em 24 horas. Isso deu a dimensão ao consumidor do tamanho da marca que chegava. Durante aquele domingo, foram colocados no ar pela primeira vez na TV brasileira comerciais ao vivo que reforçavam a marca.
Nos comerciais, que estratégias vocês adotaram para destacar o produto?
Guanaes - Eu diria que foi se apoderar de uma das maiores propriedades de patrocínio da TV brasileira, que é o futebol da Globo.
Quais as facilidades para vender a idéia de que vale a pena ter uma linha Vivo?
Guanaes - Procuramos destacar que, com o serviço Vivo, o cliente pode contar com a maior cobertura do Brasil e também a melhor tecnologia.
Quais as dificuldades em relação à venda da marca?
Guanaes - A principal dificuldade é o nível de competitividade dos concorrentes, que investem muito. A Vivo tem o jeito dela de fazer e formatar comerciais, não fica de olho na concorrência para realizá-los.