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Tráfico no Rio
19/04/2004

Cronologia do crime

da Folha Online

Confira alguns dos principais eventos criminosos ocorridos no Rio desde 2003:

2003

24 de fevereiro - Segunda-feira sem lei. Uma pessoa morre, 16 ficam feridas, 34 veículos são incendiados (entre ônibus, carros e caminhão) e oito depredados em uma série de ataques atribuídos a traficantes.

25 de fevereiro - Segundo dia de ataques. Seis ônibus depredados e incendiados, um supermercado metralhado e comércio fechado na zona norte. Operação da polícia acaba com 28 pessoas presas e dois mortos.

26 de fevereiro - Terceiro dia consecutivo de ataques. Com 78 presos, dois supermercados saqueados, um ônibus apedrejado e cinco incendiados e quatro bombas caseiras encontradas na zona oeste.

27 de fevereiro - O traficante Fernandinho Beira-Mar é transferido da penitenciária de segurança máxima Bangu 1 para Presidente Bernardes (SP).

28 de fevereiro - Começa a Operação Guanabara, que mobiliza 39 mil homens do Exército, Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Municipal. A ação inclui o Carnaval e é suspensa em 14 de março.

25 de março - A estudante Gabriela Prado Maia, 14, morre ao ser atingida por uma bala perdida durante tiroteio entre policiais e assaltantes na estação do metrô de São Francisco Xavier, na Tijuca, zona norte do Rio.

31 de março - Bombas de fabricação caseira são atiradas contra o hotel Le Meridien (Leme, zona sul) e em um shopping na zona norte. No mesmo dia, um PM é morto e veículos são incendiados na avenida Brasil.

9 de abril - Nova série de ataques atribuídos a traficantes ocorre no Rio. Dois PMs são assassinados, nove ônibus são incendiados, uma granada é jogada em um shopping na zona sul e a fachada de outro shopping é metralhada.

10 de abril - Duas bombas de fabricação caseira são jogadas em um apart-hotel e um restaurante no Leblon (zona sul).

21 de abril - Traficantes atacam a tiros um microônibus da PM no complexo de favelas da Maré (zona norte do Rio). Quatro policiais e um menino são baleados. Cinco PMs ficam feridos quando o microônibus cai em uma valão de esgoto.

23 de abril - A governadora Rosinha anuncia a substituição do secretário de Segurança Pública --sai o coronel Josias Quintal, que dá lugar ao ex-governador Anthony Garotinho, seu marido.

25 de abril - Dois dias após a nomeação de Garotinho para a Secretaria da Segurança, criminosos promoveram novo ataque contra a polícia. Do alto de uma passarela, um grupo atirou contra um comboio do Getam (Grupamento Especial Tático Móvel), que trafegava pela Linha Amarela, na região da Cidade de Deus.

5 de maio - A estudante Luciana Gonçalves de Novaes, 20, é atingida por um tiro dentro da Universidade Estácio de Sá, no Rio Comprido (zona norte). Ela é internada em estado grave.

23 de maio - Assaltantes invadem o apartamento do ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Luiz Fux, 50, em Copacabana (zona sul). Ele é agredido e internado no hospital Copa D’Or.

29 de maio - O traficante e seqüestrador fluminense Cláudio Roberto Moreira Pacheco, o Sussuquinha, foge pela porta da frente do Batalhão de Choque da PM, no centro do Rio. Ele só seria recapturado no dia 7 de agosto, em São Paulo.

18 de junho - Traficantes tentaram invadir o 3º Batalhão de Infantaria do Exército, no Rio. Os soldados revidaram, pediram reforço da Polícia Militar e só conseguiram afastar os agressores após quase quatro horas de tiroteio.

30 de junho - O secretário de Segurança do Rio, Anthony Garotinho, inaugura, no complexo da Maré (zona norte), o primeiro batalhão blindado da história da Polícia Militar do Estado, com muros, paredes e vidros à prova de balas.

24 e 25 de julho - Coordenador de segurança dos presídios de Bangu, Paulo Roberto Rocha, 47, e o delegado da Polinter, Roberto Dias, 29 são mortos em ataques no Rio.

28 de julho - Traficante Márcio Amaro de Oliveira, 33, o Marcinho VP, é encontrado morto dentro do presídio de segurança máxima de Bangu 3 (zona oeste do Rio).

5 de agosto - Diretor do presídio de segurança máxima Bangu 3, Abel Silvério, é assassinado na avenida Brasil.

28 e 29 de outubro - disputa interna na quadrilha que controla a venda de drogas no morro do Dendê (Ilha do Governador, zona norte) resultou na morte de 12 supostos traficantes. Uma criança ficou ferida.

2 de novembro - Governo do Rio inicia a operação Pressão Máxima, com a ocupação das principais comunidades do Rio com policiais civis e militares na tentativa de ‘sufocar‘ o tráfico de drogas.

7 de dezembro - Oito pessoas são mortas e outras oito feridas durante tiroteio por um grupo de traficantes que invadiu o morro do Dendê, na Ilha do Governador (zona norte do Rio).

2004

7 de janeiro - A Secretaria da Segurança retoma a operação Pressão Máxima, de combate ao tráfico de drogas e armas, em morros da região metropolitana.

8 de janeiro - Menos de 20 dias após ser resgatado de um hospital, o traficante Leandro Aparecido de Jesus Sabino, o DJ, foi liberado por um policial civil e saiu pela porta da frente da carceragem da Polinter (Polícia Interestadual), no Santo Cristo (zona portuária). Dois policiais civis e um agente penitenciário foram presos, acusados de terem facilitado a fuga.

14 de janeiro - Um garoto de 16 anos morreu durante tiroteio entre traficantes e PMs na favela da Rocinha, em São Conrado (zona sul). Em protesto, moradores tentaram fechar o trânsito na estrada Lagoa-Barra. O túnel Zuzu Angel teve a pista sentido Lagoa fechada pela PM.

16 de janeiro - O advogado Paulo Roberto Pedrini Cuzzuol foi preso por policiais federais na rodovia Presidente Dutra, acusado de portar US$ 320 mil. Ele é um dos advogados do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, preso em São Paulo.

20 de janeiro - Uma mulher morreu e sete pessoas foram baleadas em um tiroteio envolvendo PMs e traficantes na favela Vila dos Pinheiros, no complexo da Maré (zona norte do Rio).

28 de janeiro - Um tiroteio entre policiais militares e traficantes provocou o fechamento do túnel Rebouças, um dos mais movimentados do Rio, por cerca de dez minutos. Segundo a PM, o confronto começou depois que traficantes do morro Cerro Corá (Cosme Velho, zona sul) dispararam tiros em policiais que faziam um patrulhamento de rotina nas imediações do túnel.

29 de janeiro - Tiroteio entre traficantes das facções criminosas ADA (Amigo dos Amigos) e TCP (Terceiro Comando Puro) deixou dois mortos e quatro feridos na favela da Pixuna, na Ilha do Governador (zona norte do Rio).

22 de fevereiro - Três jovens morreram durante operação do Bope (Batalhão de Operações Especiais da PM) na favela da Rocinha, em São Conrado (zona sul).

29 de fevereiro - Moradores queimaram dois ônibus em protesto contra um tiroteio entre policiais e traficantes que deixou três feridos, entre eles um rapaz de 15 e outro de 13 anos, na Cidade de Deus.

3 de março - Três rapazes morreram em tiroteio ocorrido no Pavão-Pavãozinho, em Copacabana (zona sul). Após as mortes, moradores bloquearam ruas da região.

4 de março - O subdiretor da penitenciária de segurança máxima Bangu 1 (zona oeste do Rio), Wagner Vasconcelos da Rocha, 37, foi assassinado a tiros em São João de Meriti. É o quarto dirigente do complexo de presídios morto em quatro anos.

12 de março - Moradores do conjunto Fumacê (Realengo, zona oeste) incendiaram um caminhão e fecharam as duas pistas da avenida Brasil em protesto contra uma operação da PM que resultou na morte de dois homens.

6 de abril - Seis supostos traficantes morreram em tiroteio com a polícia na favela Roquete Pinto (complexo da Maré), zona norte do Rio.

9 de abril - traficantes do morro do Vidigal tentam invadir a favela da Rocinha, em uma disputa pelos pontos-de-venda de drogas. Os criminosos montaram bloqueios para roubar carros. Além da mineira Telma Veloso Pinto, 38, que ocupava um Citroën, outras duas pessoas foram mortas.

14 de abril - Luciano Barbosa da Silva, o Lulu, apontado como o responsável pelo tráfico de drogas na Rocinha, foi morto durante operação policial.

16 de abril - Policiais ocupam o complexo do Alemão (zona norte) em busca do traficante Eduíno Eustáquio de Araújo, o Dudu, apontado como o responsável por tentar invadir a favela da Rocinha, iniciando os confrontos na região.

19 de abril - A polícia prende Marcelo da Paixão Nepomuceno, irmão de Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, preso em Bangu 1 e um dos chefes do tráfico no Alemão.

20 de abril - A polícia apreende oito minas terrestres, 161 granadas, 30 mil projéteis para fuzis e pistolas e coletes em uma casa na favela da Coréia, em Bangu (zona oeste).

21 de abril - Tiroteio na favela da Rocinha deixa um suposto criminoso morto e três policiais militares feridos.

28 de abril - A governadora Rosinha Matheus (PMDB) vai a Brasília e pede ao presidente Lula o envio das forças armadas para ajudar no combate à violência no Rio. Lula promete estudar o pedido.

1º de maio - Dois vigias da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e dois policiais militares morreram ao serem baleados por um grupo, na frente da fundação, na avenida Brasil, zona norte do Rio.

3 de maio - Grupo invade depósito da Aeronáutica na avenida Brasil, em Bonsucesso, zona norte, rende militares e rouba 22 fuzis HK-33, uma pistola calibre 9 milímetros municiada com 15 cartuchos e quatro carregadores de fuzil, além de uma Kombi. No mesmo dia, a polícia apreende dez fuzis, duas bazucas, cinco granadas, uma submetralhadora, uma pistola e cerca de 8.000 projéteis de diversos calibres na laje de uma casa na rua Barão de Triunfo, na favela da Vila Vintém, zona oeste do Rio. Um terceiro policial ficou ferido.

4 de maio - Um dia após a invasão ao depósito da Aeronáutica, traficantes de drogas ordenaram o fechamento do comércio nas favelas Vila do João e Vila do Pinheiro, no complexo da Maré (zona norte), em Bonsucesso --mesmo bairro em que fica o quartel assaltado-, em sinal de luto pela morte de três supostos traficantes durante tiroteio com PMs.

5 de maio - A governadora do Rio, Rosinha Matheus (PMDB), participa, no Palácio Guanabara (sede do governo), de almoço com representantes das Forças Armadas no Estado e a cúpula da Segurança fluminense para discutir ajuda das Forças Armadas no combate à violência no Estado.

6 de maio - Um adolescente de 16 anos se atira do alto do morro do Cantagalo (Ipanema, zona sul do Rio), de uma altura de aproximadamente 5 metros, para não ser morto por traficantes de drogas.

7 de maio - Um major do Corpo de Bombeiros é morto durante assalto. Horas depois, um PM que participava de uma operação na favela do Muquiço para tentar localizar os responsáveis pela morte do bombeiro também morre durante tiroteio.

8 de maio - O comerciante Adelino Martins, 54, é assassinado com um tiro na cabeça, na avenida Brasil, região da Penha, zona norte. A mãe da vítima, Maria Hilda Martins, 80, foi atingida de raspão por um tiro, também na cabeça.

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