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100 anos da teoria de Einstein
05/06/2005

Biografia

da Folha Online

Nascido em 14 de março de 1879 em Ulm, no Estado de Württemberg, no sul da Alemanha, Albert Einstein foi o primeiro filho do casal Hermann Einstein e Pauline Koch. Seu pai tinha uma oficina eletrotécnica e tinha um grande interesse por invenções elétricas.

O pequeno Einstein gostava de brincar sozinho e tinha predileção por construir grandes castelos de cartas. Estudando em Munique, o menino não apresentava sinais de genialidade, chegando a ter problemas no curso no Luitpold-Gymnasium, onde o autoritarismo dos professores o incomodava freqüentemente. As disciplinas em que ele tinha mais dificuldade eram Geografia, História e Francês, sendo que preferia as matérias que exigiam maior raciocínio e compreensão, como a Matemática.

Devido ao fracasso dos negócios de seu pai, a família mudou-se novamente, desta vez para a Itália, mas Albert ficou em Munique para terminar seus estudos.

No meio do ano, no entanto, ele conseguiu uma dispensa médica e foi passar uma temporada com a família em Pavia (Itália). Retomando os estudos em Aarau, na Suíça, obteve um diploma que lhe permitiu prestar o exame para o Instituto Federal de Tecnologia, em Zurique (Suíça), onde se forma em 1900.

Depois de concluir a universidade, Einstein procurou emprego durante muito tempo e chegou a atuar como professor temporário em uma escola secundária de Schaffhausen (Suíça).

Em 1902, um amigo conseguiu para ele um emprego de especialista técnico de terceira classe no Departamento de Patentes da Suíça, em Berna, onde trabalhou até 1909.

Casou-se em 1903 com uma antiga colega de classe, Mileva Maric, com quem teve três filhos: Lieserl (nascida antes do matrimônio e provavelmente oferecida para adoção), Hans Albert (que se tornaria professor em Berkeley, EUA) e Eduard (que sofria de esquizofrenia e viveu internado).

Cerca de dois anos depois de seu casamento, Albert Einstein conclui artigos científicos sobre “quanta de luz”, “O Movimento Browniano” e a teoria da relatividade, que mudaria os rumos da física moderna. No mesmo ano, ele obteve o Ph.D da Universidade de Zurique (Suíça).

Rapidamente sua reputação no meio acadêmico começa a crescer, e ele recebe uma série de convites de importantes universidades, até que, em 1909, pediu demissão do Departamento de Patentes da Suíça e foi indicado como professor associado de Teoria da Física na Universidade de Zurique.

A partir de então, começa uma nova fase de realizações na vida do cientista. Suas contribuições para a física moderna foram únicas, transformando radicalmente a forma de compreensão do universo. A carreira científica de Einstein foi uma busca pelas leis universais e imutáveis que governam o mundo da física. Suas teorias abarcaram questões fundamentais da natureza, das menores até as maiores, do cosmos até as partículas subatômicas, transformando os conceitos estabelecidos de tempo e espaço, energia e matéria.

Einstein desempenhou um papel crucial ao estabelecer os dois pilares da física do século 20: ele foi o pai da teoria da relatividade e deu uma grande contribuição para a teoria quântica. Indicado professor na Universidade de Berlim em 1914, ele se torna membro da Academia Prussiana de Ciências e passa a viver nesta cidade alemã, um dos maiores centros intelectuais do mundo na época. Separa-se de sua mulher Mileva Maric, que retorna para Zurique com dois filhos do casal.

Suas pesquisas sobre os fenômenos gravitacionais, que foram originados em Zurique, são então finalizados e apresentados à Academia Prussiana em 1915, o que ficaria conhecido como a teoria geral da relatividade.

Einstein foi um teórico da física; suas únicas ferramentas concretas eram lápis e papel. Ele compreendeu o mundo em imagens concretas e se empenhou em traduzi-las em palavras e equações que pudessem ser compreendidas por outras pessoas.

Como humanista, Einstein adotou posições ativas e abertas sobre questões políticas e sociais de seu tempo. A ciência sempre foi prioridade para Einstein, apesar de ele sempre ter encontrado tempo para dedicar esforços para causas políticas. Seu humanismo o levou a lutar pela paz, liberdade e justiça social. O autoritarismo e o militarismo do sistema educacional alemão deixaram o jovem Einstein profundamente perturbado e o nacionalismo e a brutalidade da Primeira Guerra Mundial serviram para confirmar seu lado pacifista.

Em 1919, Einstein casa-se com sua prima Elsa Einstein Loewenthal. No mesmo ano, o seu estudo sobre o fenômeno de deflexão da luz é observado na costa ocidental da África e no Estado brasileiro do Ceará durante um eclipse, confirmando sua teoria. Um anúncio durante reunião da Sociedade Real e da Sociedade Real de Astronomia atesta que as teorias de Einstein foram confirmadas nas observações do eclipse, transformando-o em uma personalidade mundialmente conhecida.

Na década de 1920, Einstein tornou-se um líder ativo do movimento internacional antibélico e apoiou o direito do cidadão não participar da guerra por questões de consciência. Apesar disso, a conquista do poder pelos nazistas levou o cientista a defender a prontidão das forças militares das democracias européias contra a ameaça do nazismo.

Dentro deste contexto, Einstein escreveu uma carta ao presidente americano Franklin D. Roosevelt em que clamava pelo aceleração do programa nuclear norte-americano. Com o princípio da era atômica, o físico percebeu que as armas nucleares representavam um risco para a humanidade e poderiam levar a civilização para o fim.

As últimas duas décadas de sua existência foram vividas em relativo isolamento em Princeton, Nova Jersey (EUA), onde lecionou na universidade e continuou seus estudos. Albert Einstein morreu em 18 de abril de 1955, aos 76 anos, no Hospital de Princeton, vítima de um aneurisma da aorta abdominal.


     

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