Folha Online 
Esporte

Em cima da hora

Brasil

Mundo

Dinheiro

Cotidiano

Esporte

Ilustrada

Informática

Ciência

Educação

Galeria

Manchetes

Especiais

Erramos

BUSCA


CANAIS

Ambiente

Bate-papo

Blogs

Equilíbrio

Folhainvest em Ação

FolhaNews

Fovest

Horóscopo

Novelas

Pensata

Turismo

SERVIÇOS

Arquivos Folha

Assine Folha

Classificados

Fale com a gente

FolhaShop

Loterias

Sobre o site

Tempo

JORNAIS E REVISTAS

Folha de S.Paulo

Revista da Folha

Guia da Folha

Agora SP

Alô Negócios

F-1 2005
01/03/2005

História

da Folha Online

1950-60 1961-69 1970-79 1980-89 1990-00 2001-04

1950-60

Reprodução
O argentino Fangio, primeiro a ganhar cinco títulos na F-1
O italiano Giuseppe Farina foi o vencedor da primeira prova de F-1 da história. A corrida foi realizada no dia 13 de maio de 1950, no autódromo de Silverstone, na Inglaterra. Farina venceu dirigindo um Alfa Romeo.

O Mundial de 1950 contou com sete Grandes Prêmios: Inglaterra, Mônaco, Indianápolis, Suíça, Bélgica, França e Itália.

Além de ter vencido na Inglaterra, Farina ganhou outras duas provas (Suíça e Itália) e um terceiro lugar (Bélgica), conquistando o primeiro campeonato da categoria.

O título do ano seguinte ficou com o argentino Juan Manuel Fangio. Foi apenas o primeiro deles: Fangio voltou a ser campeão em 1954, 55, 56 e 57. Os títulos de 1952 e 53 foram conquistados pelo italiano Alberto Pescari.

Além dos cinco títulos que conquistou --feito igualado em 2002 por Michael Schumacher--, Fangio ainda conserva um recorde na categoria: ele venceu 24 dos 51 GPs que disputou, o que corresponde a 47%.

O inglês Mike Hawthorne conquistou o título de 1958 vencendo apenas uma das 11 provas que foram disputadas. A F-1 só voltaria a assistir tal proeza 24 anos mais tarde, em 1982, quando o finlandês Keke Rosberg se sagrou campeão vencendo um único GP dos 16 que foram disputados.

Em 1959, a F-1 viu nascer um novo campeão mundial, o australiano Jack Brabham, que venceu duas das nove provas. Brabham comemorou o bicampeonato de pilotos no ano seguinte, de maneira brilhante: foram cinco vitórias consecutivas. O Mundial deste ano foi o último em que o vencedor recebeu oito pontos. A partir de 61, passariam a ser computados nove.

1961-69

Reprodução
O inglês Hill venceu as três provas mais importantes do automobilismo mundial
O norte-americano Phil Hill foi o campeão de 1961. No entanto uma fatalidade marcou essa conquista: o piloto alemão Wolfgang von Trips, da Ferrari, que liderava com 33 pontos contra 29 de Hill, morreu no GP da Itália, penúltima prova, abrindo caminho para o rival.

Depois da vitória de Phil Hill, dois grandes campeões fizeram história na F-1: o escocês Jim Clark e o inglês Graham Hill. Clark ganhou os campeonatos de 1963 e 1965. Hill venceu em 1962 e 68. Seu grande feito na carreira, no entanto, foi ter conquistado as três principais provas do automobilismo mundial: 500 milhas de Indianápolis, 24 horas de Le Mans e o GP de Mônaco, feito que ainda não foi igualado.

Em 1964, Hill quase ganhou mais um título em sua carreira. Ele conquistou mais pontos do que seu compatriota John Surtees (41 contra 40), mas terminou em segundo na classificação porque teve de descartar seu pior resultado, dois pontos. Surtees se tornaria o único piloto a ser campeão na F-1 e no Mundial de motociclismo das 500 cc, onde venceu em 1956, 58, 59 e 60.

Em 1966, a F-1 voltou a ser conquistada pelo australiano Jack Brabham, que dirigiu em sua própria equipe. Em 1967, o título ficou com o neozelandês Denny Hulme, também da equipe Brabham.

Jackie Stewart, o "escocês voador", ganhou seu primeiro campeonato no anos de 1969.

1970-79

Reuters
Tricampeão de F-1, o austríaco Niki Lauda hoje é o homem forte da Jaguar
Nos anos 70, o mundo da F-1 conheceria o talento dos pilotos brasileiros. O primeiro título veio com Emerson Fittipaldi, em 1972. Dois anos depois, ele conquistaria o bicampeonato.

Fittipaldi também ajudou o austríaco Jochen Jochen Rindt, então seu companheiro na equipe Lotus, a conquistar o título de 1970.

Rindt liderava o campeonato com folga sobre o segundo colocado, o belga Jacky Ickx, até o GP da Áustria. No GP seguinte, na Itália, Rindt sofreu um acidente fatal. Com 45 pontos contra 19 de Ickx, ele só não seria campeão caso o belga vencesse as três últimas provas da temporada.

Ickx venceu duas. Na penúltima, nos Estados Unidos, Fittipaldi conquistou sua primeira vitória na carreira e garantiu o título do Mundial de pilotos ao companheiro morto.

Em 1975, o austríaco Niki Lauda venceu com folga o campeonato, com quase 20 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, Emerson Fittipaldi. No ano seguinte, Lauda foi superado pelo inglês James Hunt na última prova da temporada.

Mas, em 1977, comprovando a sua grande qualidade, Lauda conquistou mais um título com 17 pontos de vantagem sobre o sul-africano Jody Scheckter. Em 1984, Lauda conquistou o tricampeonato com apenas meio ponto de vantagem sobre o companheiro de equipe, o francês Alain Prost.

O norte-americano Mario Andretti conquistou o Mundial de 1978. No ano seguinte, a Ferrari, que havia vencido com Lauda em 1975 e 77, teve novamente o campeão da categoria. Foi o sul-africano Jody Scheckter. Após esse título, a escuderia italiana ficou 21 anos sem ganhar um título do Mundial de pilotos. O tabu só foi quebrado em 2000 com o alemão Michael Schumacher.

1980-89

Reprodução
Nelson Piquet também venceu três campeonatos, sendo dois pela Brabham
O australiano Alan Jones levou a Williams ao seu primeiro título na F-1 em 1980. Jones e o brasileiro Nelson Piquet, da Brabham, dominaram aquela temporada. Piquet liderava com 54 pontos contra 49 do rival quando restavam duas provas para o final da temporada. No entanto Jones venceu as duas últimas provas daquele ano (Canadá e EUA), enquanto Piquet não pontuou.

Mas Piquet mostrou a sua competência no ano seguinte, quando conquistou o título com um ponto a mais do que o argentino Carlos Reutemann. Dois anos depois, ainda dirigindo uma Brabham, Piquet conquistou o bicampeonato.

Em 1982, o finlandês Keke Rosberg conquistou o título apesar de ter vencido apenas uma prova do campeonato, a 14ª etapa, o GP da Suíça. Naquele ano, ninguém conseguiu ganhar mais de duas vezes. Ao todo, 11 pilotos venceram ao menos uma prova.

A McLaren quebrou oito anos de jejum ao conquistar o título de 84. A equipe inglesa dominou a temporada com Niki Lauda e com o francês Alain Prost. A dupla conquistou 12 das 16 provas possíveis, e Lauda conquistou o terceiro título de sua carreira.

Depois de dois vice-campeonatos (1983 e 84), Prost ganhou com tranqüilidade o título de 1985. No ano seguinte, ele foi beneficiado pela briga particular entre Piquet e o inglês Nigel Mansell, companheiros de equipe Williams.

No último GP daquele ano, na Austrália, Mansell, que liderava o Mundial com 70 pontos contra 63 de Piquet e Prost, teve um pneu furado e abandonou a prova. Prost terminou em primeiro lugar e faturou o título ao chegar aos 72 pontos.

Piquet, no entanto, se "vingaria" dessa perda ao conquistar o tricampeonato em 1987. Ele levou a melhor na disputa com Mansell e faturou o título com duas provas de antecedência, após o acidente do adversário no GP do Japão.

A Mclaren retomou a supremacia em 88. Senna, que havia trocado a Lotus pela equipe de Ron Dennis, e Prost ganharam 15 dos 16 GPs. O brasileiro foi campeão por antecipação, com oito vitórias contra sete de Prost.

No ano seguinte, Senna e Prost rivalizaram novamente, mas, dessa vez, o título ficou com o piloto francês. O campeonato foi decidido no GP de Suzuka, no Japão. Os dois bateram e só o brasileiro retornou. Senna venceu a prova, mas a FIA o desclassificou, alegando que ele havia feito uma manobra irregular após a batida com Prost. Com isso, o francês garantiu seu terceiro título.

1990-00

Reuters
O acidente fatal de Senna, no GP de San Marino, marcou a temporada de 1994
Os anos 90 começaram da mesma forma que a anterior havia acabado: disputa entre Senna e Prost. No entanto os dois duelaram em equipes opostas: Senna na Mclaren e Prost na Ferrari. A decisão ocorreu, como nos dois anos anteriores, no GP do Japão, penúltima etapa da temporada. O piloto brasileiro forçou um choque com Prost, já na largada. Com o adversário fora, Senna comemorou seu segundo título.

Senna conquistou seu terceiro título em 1991, ano em que a FIA passou a conceder dez pontos ao vencedor. Depois de ganhar as quatro primeiras provas, Senna disparou na liderança e não foi ameaçado por Mansell, que terminou em segundo.

Em 92, o piloto inglês Nigell Mansell, que havia deixado escapar os títulos de 1986 e 1987, conquistou o título dirigindo uma Williams. Mansell ganhou nove das 16 etapas e terminou com 108 pontos, 52 a mais do que o italiano Riccardo Patrese, seu companheiro de equipe.

No ano seguinte, a Williams contratou Prost, já veterano, e ele, com um carro bem superior ao dos adversários, conquistou seu tetracampeonato particular.

A morte de Senna marcou o campeonato de 1994. A tragédia aconteceu na terceira etapa, no GP de San Marino, quando um acidente matou o tricampeão de 1988, 90 e 91. Com a morte do brasileiro, o alemão Michael Schumacher venceu a briga contra Damon Hill, da Williams. Ele garantiu à equipe Benetton seus dois primeiros títulos no mundial de pilotos, em 94 e 95.

A Williams dominou os dois anos seguintes. Em 96, o título foi para o inglês Damon Hill, filho de Graham Hill. Em 97, o canadense Jacques Villeneuve, também filho de um piloto importantíssimo na história, Gilles Villeneuve, conquistou o título que o pai não conseguiu por ter morrido no GP da Bélgica de 82.

Outro piloto entrou para a história ao conquistar dois títulos consecutivos, em 1998 e 99, o finlandês Mika Hakkinen, pilotando uma McLaren, que usava motores Mercedes-Benz.

Em seu primeiro título, Hakkinen venceu um duelo particular com o alemão Michael Schumacher, então em sua terceira temporada na Ferrari. Os dois estavam empatados com 80 pontos, quando faltavam apenas duas provas, Luxemburgo e Japão. Hakkinen ganhou as duas, conquistando o título.

No ano seguinte, Schumacher sofreu um acidente no GP da Inglaterra, facilitando a situação para o bicampeonato de Hakkinen. Schumacher voltou a correr nas duas últimas provas e ajudou a Ferrari, ao menos, a conquistar o Mundial de construtores.

Foi na temporada de 2000, no ano do cinquentenário da F-1, que a Ferrari conseguiu encerrar 21 anos sem conquistar o Mundial de pilotos. O alemão venceu nove dos 17 GPs. Além da vitória entre os pilotos, a escuderia italiana também alcançou o bicampeonato de construtores.

2001-04

Reuters
Equipe Ferrari comemora os dois títulos conquistados em 2001
A Ferrari manteve a supremacia na categoria nos quatro anos. Além de ter vencido o Mundial de pilotos, com o alemão Michael Schumacher, que chegou ao heptacampeonato, a escuderia faturou também o campeonato de construtores em 2001, 2002, 2003 e 2004.

Em 2001, Schumacher não teve nenhum adversário à sua altura. Venceu 9 das 17 etapas e terminou com 123 pontos. O vice-campeão foi o escocês David Coulthard, com 65. Rubens Barrichello foi o terceiro, com 56.

A superioridade da escuderia italiana foi ainda mais evidente na temporada 2002. Schumacher igualou-se ao argentino Juan Manuel Fangio ao conquistar seu quinto troféu. O alemão ganhou 11 das 17 provas do Mundial e terminou com 144 pontos.

O brasileiro Rubens Barrichello completou a festa a ferrarista ao ganhar o vice-campeonato. A Ferrari garantiu o título do Mundial de construtores com mais do dobro de pontos da vice-campeã Williams (221 contra 92).

No Mundial de 2003, Schumacher só chegou ao hexacampeonato na última prova, no Japão. Ele acabou apenas dois pontos à frente do finlandês Kimi Raikkonen, da McLaren. Barrichello foi o quarto.

Em 2004, Schumacher ganhou um recorde de 13 corridas, sendo 12 nos 13 primeiros GPs, e faturou seu sétimo título com facilidades. Barrichello subiu ao alto do pódio em duas provas e terminou com o vice-campeonato, com 114 pontos, 34 atrás do companheiro.

Assine a Folha

Classificados Folha

CURSOS ON-LINE

Aprenda Inglês

Aprenda Alemão


Copyright Folha de S. Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).