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30/03/2005

Fomento: União traz mais força aos pequenos

Empresários só conseguem apoio se vinculados a associações e Arranjos Produtivos Locais

RENATA DE GÁSPARI VALDEJÃO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Apex desenvolve projetos com entidades setoriais representantes de 45 setores. A agência tem acordos com 12 Estados e está envolvida com 200 projetos setoriais, além de outros 30 com consórcios de microempresas.

Eles envolvem atividades como adequação de embalagem, aprimoramento de design, desenvolvimento de marcas e apoio técnico e financeiro à promoção comercial, estudos de mercado, participação em feiras e treinamento. O ponto de partida para tudo isso é associar-se à entidade responsável pelo seu setor produtivo.

O IBGM (Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos), por exemplo, assinou convênio com a Apex que vai render um subsídio financeiro de 50% para que seus associados exponham em feiras no exterior. Ao lado disso, o órgão governamental também deverá bancar a vinda de jornalistas internacionais para acompanhar a Bijóias, uma mistura de feira com programa de incentivo à exportação que funciona como um braço do IBGM no setor de bijuterias.

Foi assim que Camila Klein, 27, designer da marca de bijuterias homônima, começou a exportar. "Montei um estande na Bijóias, e os clientes apareceram", conta ela, que vende suas peças feitas com pedras naturais brasileiras há dois anos para clientes em países como Japão, Jamaica, Chile, Argentina e Venezuela, além de Estados Unidos e Europa.

Empresas unidas...

Há vários tipos de associação que podem funcionar como referência para os diversos setores. Outra possibilidade é os empresários se juntarem para formar um Arranjo Produtivo Local (APL) em sua região. O grupo precisa ter uma governança, que pode envolver prefeituras, associações comerciais, Senais e Sebraes. A Apex atua hoje com 82 APLs em todo o Brasil (23 na região Sudeste), dos quais participam mais de 6.000 pequenas e médias empresas.

Para que um APL seja formado, é preciso que haja um número significativo de empreendimentos em torno de uma atividade predominante. Os participantes podem, assim, economizar custos rateando uma série de despesas, além de receber o apoio da Apex.

Em fase de formação, o APL da região de Itatiba (SP) reúne 22 empresas fabricantes de móveis, 18 da cidade de Itatiba, duas de Vinhedo e uma de Valinhos. Sua governança é formada pela Prefeitura de Itatiba em parceria com um sindicato do setor, Senai, Universidade São Francisco, associação comercial e Sebrae.

O convênio já tem um ano, mas, até agora, as reuniões não convenceram os empresários de que eles precisam contribuir com uma mensalidade para que as atividades avancem, segundo um dos participantes, José Roberto Bez, 64, gerente da fábrica A Mansão. "Não é fácil. Nosso trabalho é artesanal. Sem união, não dá para chegar a lugar nenhum", afirma.

A partir deste ano, a Apex passa a oferecer uma nova opção de ajuda: serão criados os Centros de Distribuição de produtos brasileiros. Implantados em locais estratégicos, a idéia é que eles garantam acesso a mercados regionais.

O primeiro deles será inaugurado em abril, em Miami. Estará à disposição dos 40 empresários selecionados (através de prospecção de mercado) uma estrutura para que mantenham estoque de seus produtos.

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