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20/02/2005

Clima e escassez de recursos são nichos de pesquisa

Colaboração para a Folha

As ciências da terra englobam um conjunto de matérias, independentes ou inter-relacionadas, que estudam o planeta Terra e tudo o que envolve a sua existência. As principais áreas investigadas são as geociências (geologia, geofísica, geoquímica, geodésia e hidrologia), as ciências atmosféricas (meteorologia e estudo da poluição atmosférica) e a oceanografia.

Cada uma dessas áreas desenvolve seus estudos com base em outras ciências básicas, como a física, a matemática e a química. As pesquisas são, no mais das vezes, integradas, pois não é raro acontecer de uma influenciar a outra. Por exemplo, os processos oceânicos têm papel fundamental nas atividades atmosféricas.

Por isso mesmo, os profissionais que atuam no campo das Ciências da Terra têm nichos variados. Eles podem se engajar desde na pesquisa acadêmica e no ensino (em universidades e institutos de pesquisa) até trabalhar em órgãos governamentais e em empresas privadas especializadas em meio ambiente, recursos naturais (petróleo, gás, água e minérios), previsão do tempo e gestão de recursos hídricos, entre outras.

"Há também inúmeras atividades desenvolvidas em empresas de consultoria geridas por profissionais da área", diz Naomi Ussami, coordenadora de pós-graduação do Instituto Astronômico e Geofísico da USP (IAG).

Segundo ela, para atuar no mercado profissional (empresas governamentais ou iniciativa privada), o mestrado é atualmente o nível de formação mais procurado e recomendado. "Em algumas áreas existe a opção do mestrado profissionalizante, mas, para a carreira de docente ou pesquisador nas universidades e institutos de pesquisa, quase sempre é exigido o doutorado", diz ela. "Nas grandes empresas privadas ou públicas, como Embrapa, Petrobras e Shell, que mantêm centros de pesquisa próprios, o doutorado também pode ser exigência ou o treinamento recomendado."

E para quem teme, depois de tanto tempo de estudo, não ser absorvido pelo mercado, ela faz uma avaliação encorajadora: a área teve uma expansão muito grande nos últimos anos, especialmente visando o uso sustentável dos recursos naturais.

O nicho do meio ambiente, por exemplo, pode abrigar todas as carreiras envolvidas na área. "Todas compreendem alguma parte do sistema, são atividades multidisciplinares, afirma Mauro Cesar Geraldes, professor-adjunto da Faculdade de Geologia da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).

Na geologia, explica ele, está havendo um "boom" no nicho de exploração de petróleo (procura de novas reservas) e de pesquisa para a substituição dos combustíveis derivados do pretróleo, passíveis de extinção, por outros produtos. Já as variações atmosféricas cada vez mais presentes na Terra também estão abrindo oportunidades na oceanografia e na meteorologia.

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