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20/02/2005

Administração atrai 42% de "estrangeiros" ao curso

RAQUEL BOCATO
Colaboração para a Folha

Profissionais de outras áreas já representam 42% dos concorrentes às vagas de pós em administração. Engenheiros, economistas, psicólogos e médicos disputam lado a lado com administradores, segundo dados do teste Anpad, da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração. O exame faz parte da seleção para 67 cursos, especialmente os de mestrado.

Para o coordenador nacional do teste, Antônio Artur de Souza, o interesse desses profissionais se deve, em parte, à proximidade com áreas do conhecimento como contabilidade, economia e recursos humanos. "Há os que desejam seguir carreira acadêmica, os que querem galgar melhores cargos e os que acreditam que o curso ajudará a gerir o próprio negócio", opina. Em 2004, 5.642 pessoas fizeram o teste. O número aumentou 66% desde 2000.

O cirurgião-dentista Rubens Almeida Zimbres, 34, é um dos "estrangeiros" a buscar a qualificação. Graduado em 1992, diz ter percebido lacunas na formação em odontologia. "A parte técnica é perfeita, mas o aluno sai da universidade sem ter base de gestão, importantíssima no dia-a-dia da profissão", justifica ele.

Há um ano, Zimbres é mestrando em administração na Universidade Presbiteriana Mackenzie. "Quero ser professor de graduação e manter meu trabalho no consultório", planeja. A adaptação, segundo ele, foi simples. "Já havia lido alguns livros", conta.

Aplicado três vezes por ano, o Anpad compreende cinco provas: raciocínio lógico, raciocínio quantitativo, português, inglês e raciocínio analítico. "Os candidatos com formação em engenharia, m geral, têm o melhor desempenho nas provas", revela o coordenador do exame. "A graduação em engenharia tem mais horas/aula e privilegia o raciocínio quantitativo e lógico."

Empresas

No mundo corporativo, cursos de mestrado e doutorado, ou mesmo MBA (Master in Business

Administration, especialização em administração), são um diferencial para o executivo, mas não uma prioridade. Liderança, trabalho em equipe e realizações são as qualidades mais valorizadas em firmas como Accor (hotéis), Aon (seguros), Probel (colchões) e Verisign (telecomunicações).

"O diploma em si não faz diferença, mas sim as transformações obtidas a partir dos conceitos agregados pelo curso. Isso demonstra capacidade de desenvolvimento", diz Eduardo Pellegrina, gerente de RH da Motorola.

Para quem já decidiu pela pós, a negociação com os patrões é fundamental. "É interessante buscar maneiras para que o curso não interfira no trabalho", diz o consultor da Korn/Ferry Rodrigo Araújo. Licenças não-remuneradas e férias na conclusão da dissertação podem ser boas soluções.

MBA polêmico

O difícil é decidir entre o stricto sensu e o MBA --a pergunta divide até consultores. "MBA é moda. O mestrado agrega mais valor à carreira", defende Cássia Royo, da KPMG. José Antônio Rosa, da Manager, pensa o oposto: "O profissional com mestrado ou doutorado perde força no mercado. Geralmente é visto como alguém teórico, sem grande poder de ação", argumenta.

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