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20/02/2005

Área assistencial não valoriza o stricto sensu

Colaboração da a Folha

Quem já assistiu à série "ER" (Plantão Médico) viu a proximidade com que os enfermeiros acompanham o dia-a-dia dos pacientes. Apesar da relevância, no entanto, a área faz parte das minorias dentro da pós-graduação em saúde, com 21 programas de mestrado ou doutorado no Brasil. A nota mais alta é 5, conferida a cinco cursos, quatro de São Paulo (Unifesp e USP) e um de Santa Catarina (UFSC).

Todos os cursos reconhecidos pela Capes são públicos. "Esse mercado é muito fechado", afirma Ruth Miranda, presidente do Coren-SP (Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo). "É o maior problema que temos hoje", diz ela, que aponta a falta de professores na área. "Doutores em enfermagem são muito poucos", diz. Jair Mari, um dos representantes da área de saúde na Capes, rebate: "O critério de credenciamento é o mesmo para todos. O que acontece é que as escolas privadas não sabem contratar. Elas contratam doutores que não são pesquisadores e, quando eles são avaliados, nem sempre são os melhores orientadores para o curso."

Apesar disso, Ruth Miranda admite que as condições de trabalho do profissional de enfermagem vêm melhorando de oito anos para cá. "Uma das razões é legal: nesse período houve uma intensificação da fiscalização pelos conselhos regionais em todo o país. Foi detectado o não-cumprimento da lei 7.498/86, que regulamenta o exercício da profissão e que determina que apenas enfermeiros podem coordenar serviços de enfermagem e realizar procedimentos invasivos", diz Miranda.

O outro motivo foi uma iniciativa do governo federal, que resolveu priorizar o programa Saúde da Família, o que refletiu diretamente no mercado de trabalho. Em dois anos, milhares de enfermeiros foram contratados.

Titulados

Quem tem título de mestre ou doutor na área vai para a docência, que normalmente exige o regime de dedicação exclusiva, nos consagrados centros de excelência (USP, Unicamp, Unifesp e USP-Ribeirão). "Fora do mundo acadêmico, um título de mestre ou doutor não é valorizado na área assistencial", diz Miranda.

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