Folha Online 
Educação

Em cima da hora

Brasil

Mundo

Dinheiro

Cotidiano

Esporte

Ilustrada

Informática

Ciência

Educação

Galeria

Manchetes

Especiais

Erramos

BUSCA


CANAIS

Ambiente

Bate-papo

Blogs

Equilíbrio

Folhainvest em Ação

FolhaNews

Fovest

Horóscopo

Novelas

Pensata

Turismo

SERVIÇOS

Arquivos Folha

Assine Folha

Classificados

Fale com a gente

FolhaShop

Loterias

Sobre o site

Tempo

JORNAIS E REVISTAS

Folha de S.Paulo

Revista da Folha

Guia da Folha

Agora SP

Alô Negócios

Guia de Pós-Graduação
20/02/2005

Lingüística, letras e artes: Tradução e ensino concentram vagas

MARCEL NADALE
Colaboração para a Folha

Muitos professores e tradutores, poucos artistas. Esse é o quadro profissional pintado pela distribuição dos cursos de alto nível do núcleo de letras, lingüística e artes no Estado de São Paulo.

A região tem 16 programas com conceito acima de quatro, mas apenas um deles se dedica às artes --o de música da Unicamp. Nas letras, as opções são variadas: há programas polivalentes e os que se concentram só em tradução, só em literatura ou só em lingüística.

Ainda que distintos na origem, os pós-graduados de letras e lingüística costumam ter o mesmo destino: o ensino e a pesquisa. Mas também existem oportunidades na iniciativa privada. "Ainda há campos pouco explorados no Brasil, como a engenharia de aparelhos de reconhecimento e síntese da fala", indica Gladis Massini-Cagliari, coordenadora do programa de lingüística e língua portuguesa da Unesp. Entre os nichos em expansão estão a tradução de softwares, a tradução em meios de comunicação e a lingüística aplicada ao trabalho.

"Tanto a teoria lingüística como a literária constituem o tronco teórico da formação em letras", diz Arnaldo Franco, coordenador da pós-graduação em letras da Unesp de São José do Rio Preto.

A diferença está no foco. Segundo Franco, o estudo literário evidencia o texto como rede de significados culturais. A lingüística, por sua vez, faz reflexões sobre a própria linguagem e o contexto que a origina, segundo Elisabeth Brait, responsável pelo programa de lingüística aplicada e estudos da linguagem da PUC-SP.

Os cursos são abertos a profissionais de outras áreas. Alguns programas apenas exigem do "estrangeiro" um período de adaptação em disciplinas de graduação. "Temos alunos de jornalismo, ciências sociais e história", diz a coordenadora da pós em língua e literatura espanhola e hispanoamericana da USP, Ana Olmos.

Música

O pós-graduado em música também envereda freqüentemente pela docência. Segundo Denise Hortência, coordenadora do programa da Unicamp, o mercado privado ainda não privilegia esse tipo de especialização --o que não afeta o interesse dos alunos.

A existência de um único curso de música de alto nível no Estado não é preocupante, pondera Celso Gianetti, membro do comitê da Capes que avalia a área. "No últi mo triênio, havia apenas um único curso com conceito 6. Agora, já há dois, e esperamos que, no próximo, haja algum de nível 7."

"Somos o único programa no país com ênfase prática em música popular, e não apenas musicológica", ressalta Hortência.

"Tive de enfrentar um longo processo seletivo", lembra Sérgio Ricardo de Godoy, 36, compositor e pesquisador. Foram quatroetapas (análise de projeto e portifólio, entrevista, prova escrita e prova de aptidão musical). Segundo ele, o importante não é técnica impecável, mas versatilidade.

Assine a Folha

Classificados Folha

CURSOS ON-LINE

Aprenda Inglês

Aprenda Alemão


Copyright Folha de S. Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).