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19/04/2005

Igreja precisa de assessoramento das pastorais para captar fiéis

da Folha Online

A Igreja Católica terá diversas tarefas para manter e captar novos fiéis com a chegada do novo papa. Para o professor do Instituto de Filosofia e Ciências da Unicamp, Roberto Romano, a igreja precisa do assessoramento técnico das pastorais.

"As pastorais no mundo inteiro trabalham em cima de como conquistar mais fiéis. O Concílio do Vaticano 2º levantou a questão de como agregar mais fiéis e propôs descentralizar o poder para que o trabalho seja mais eficaz. O trabalho tem que ser feito nas dioceses e não de Roma, que tem problemas e temas diferentes", afirmou Romano.

"João Paulo 2º desarmou as pastorais nacionais e regionais. Centralizando tudo em Roma, impediu a iniciativa. Além disso, o papa normalizou, disciplinou e censurou também a pesquisa sociológica e não apenas a teológica. Um trabalho que vem sendo feito há centenas de anos, que é um trabalho de assessoramento técnico em busca de soluções, sofreu um impacto muito forte", reiterou.

O teólogo e professor de Bioética e Direito da PUC-SP, João Batistiolle, acredita que verdadeira questão não é como a igreja vai fazer para captar mais fiéis, mas como ela vai ser fiel aos valores fundamentais da mensagem cristã. "Luta pela Justiça, caridade, esperança e ser ‘luz e sal’ para os homens e mulheres desse tempo, mergulhados em uma profunda e inédita crise de valores."

Segundo o teólogo e ouvidor da PUC-SP, Fernando Altemeyer Júnior, a Igreja Católica deve, em primeiro lugar, voltar às suas origens, ao cristianismo primitivo. "Como diz o texto do Apocalipse, ao amor primeiro, como no casamento. Quando a gente casa, nos primeiros anos, tudo vai bem, então, a igreja vai ter que fazer essa volta às origens", explicou.

Outra tarefa, de acordo com o teólogo, será aplicar com firmeza e vigor o que o Concílio do Vaticano 2º decidiu em 1965. "Dialogar com o homem moderno, estabelecer fontes de contato com o mundo científico, não perder a espiritualidade cristã, isso é que vai oferecer um fiel de qualidade. Não sei se a igreja vai ter daqui para frente muita quantidade, mas isso não importa muito, ela [igreja] não precisa de números, precisa de qualidade."

Segundo o professor de História da USP, Augustin Wernet, as vocações estão vindo de países do terceiro mundo e de regiões pobres como uma possibilidade de ascensão social. "A igreja deve atuar em todas as frentes, com os meios de comunicação, levando em consideração as realidades regionais, e melhorando o relacionamento entre as religiões."

     

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