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João Paulo 2º
02/04/2005

Primeira paróquia foi em aldeia com 200 habitantes sem luz elétrica na Polônia

da Folha Online

Divulgação
Aos 22 anos, ao sentir a vocação ao sacerdócio, Karol Josef Wojtyla matriculou-se em um seminário clandestino de Cracóvia, dirigido pelo arcebispo Adam Stefan Sapieha, seu primeiro mentor espiritual.

Após o término da Segunda Guerra Mundial, Wojtyla continuou os seus estudos no seminário e na Faculdade de Teologia da Universidade de Jagellónica, até a sua ordenação sacerdotal, em 1º de novembro de 1946.

Logo depois, foi enviado a Roma pelo cardeal Sapieha, onde, em 1948, concluiu o doutorado em teologia com uma tese sobre fé e ética nas obras de são João da Cruz.

Sua primeira paróquia foi em Niegowic, uma aldeia com apenas 200 habitantes que não dispunha sequer de eletricidade, onde ficou cerca de sete meses, entre 1948 e 1949.

A partir de então, até 1951, Wojtyla foi vigário em várias paróquias na Polônia, retomou seus estudos de filosofia e teologia, escreveu sua famosa tese sobre Max Scheler e se tornou professor de teologia moral e ética social no seminário de Cracóvia e na Faculdade de Teologia de Lublin.

Nomeações

No final de década de 40, a Polônia já estava sob o domínio da União Soviética, cujo líder, Josef Stalin, acreditava ser indispensável o controle sobre as atividades da igreja. O Partido Comunista obrigou o clero a se manter afastado das atividades políticas.

Foi neste contexto que Wojtyla iniciou sua ascensão como um dos religiosos mais influentes da Polônia, imagem que ajudaria a torná-lo, mais tarde, o bispo mais jovem de seu país.

Com o auxílio de autoridades da igreja, como o arcebispo Sapieha e seu sucessor, Eugeniusz Baziak, Wojtyla teve uma ascensão constante em sua vida religiosa.

Em 4 de julho de 1958 foi nomeado bispo auxiliar de Cracóvia por Pio 12. Em setembro deste mesmo ano, aos 38 anos, foi consagrado bispo na Catedral de Wawel (também Cracóvia), pelo arcebispo Baziak.

Sua atuação no Vaticano aumentou com as participações do 2º Concílio do Vaticano, em 1962, que mudaria muitos ritos e relações da Igreja Católica frente ao mundo, e das assembléias de bispos, o que possibilitou um contato maior com líderes religiosos de todos os continentes.

Luta por liberdade na Polônia

Na década de 70 o cenário político da Polônia continuava conturbado. Uma grande crise aconteceu em 1976, com uma greve geral de trabalhadores e o surgimento de associações de dissidentes intelectuais nacionalistas.

Wojtyla, então arcebispo (nomeado em 1964), adotou uma forma de ação revolucionária. Ele decidiu que a igreja deveria tomar posição na luta por liberdades essenciais aos poloneses, e criou uma espécie de resistência espiritual.

Para impor essa resistência, ele usou de seus sermões e de suas pregações em cerimônias públicas. Ele criticava a censura e pregava a liberdade de expressão e a defesa dos direitos humanos, atraindo milhares de fiéis.

Esta postura contribuiu, auxiliada pelas articulações do cardeal Franz König (de Viena), após as mortes de Paulo 6º e João Paulo 1º, para sua eleição como papa em 1978.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre a vida de João Paulo 2º na Polônia

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