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João Paulo 2º
02/04/2005

A história da Igreja Católica

da Folha Online

33 d.C - Jesus Cristo é crucificado em Jerusalém e ressuscita, segundo os evangelhos

49 - É realizado o Concílio de Jerusalém, a primeira reunião de chefes da igreja; reunidos na cidade sagrada, os apóstolos decidem se os cristãos vindos do paganismo teriam de ser circuncidados como os judeus para receberem o batismo

64/67 - Segundo a tradição, os apóstolos Pedro e Paulo são mortos na perseguição imposta aos cristãos por Nero, imperador romano; Pedro, primeiro bispo de Roma e, assim, primeiro papa, teria sido crucificado de cabeça para baixo. Paulo, degolado

217 - O sacerdote romano Hipólito torna-se o primeiro antipapa da história ao reivindicar o título contra Calisto 1º. Hipólito recusava a tese de que a igreja poderia perdoar qualquer pecado

300 - É elaborada a primeira lei do celibato clerical no Concílio de Elvira (Espanha); o celibato não se estendeu, entretanto, a todo o clero, pois o concílio não era ecumênico

313 - O imperador Constantino 1º proclama o Edito de Milão, que estabelece a tolerância religiosa para o cristianismo dentro do Império Romano

325 - É realizado o Concílio de Nicéia (Turquia), primeiro concílio ecumênico da igreja, convocado pelo imperador Constantino. Trezentos bispos se reúnem para condenar o arianismo --heresia que nega a divindade de Jesus Cristo

361 - O imperador romano Juliano, "O Apóstata", converte-se ao paganismo, retoma práticas pagãs e volta a perseguir os cristãos

381 - O Concílio de Constantinopla --convocado para condenar de vez o arianismo-- proclama o Credo, resumo da crença cristã repetido como oração até hoje

476 - Roma é tomada pelos visigodos; a parte oriental do império sobrevive como Império Bizantino

752 - O papa Estevão 2º é eleito em 22 de março e morre quatro dias depois, antes mesmo de sua investidura

754 - O papa Estevão 2º --sucessor do anterior-- pede auxílio a Pepino, "O Breve", rei dos francos, contra a ameaça de invasão de Roma pelos lombardos; Pepino doa todas as terras conquistadas dos lombardos para a igreja, no que seriam as bases territoriais do Estado Pontifício

910 - É fundado o mosteiro beneditino de Cluny, na região da Borgonha (atual França), que propaga um movimento de reforma da igreja

1054 - O "Cisma do Oriente" separa a igreja ocidental, de rito latino e que tem Roma como sede, da igreja oriental, de rito grego e ligada ao Império Bizantino

1075 - O papa Gregório 7º proíbe a investidura laica --nomeação de bispos pelo imperador

1095 - O papa Urbano 2º convoca a 1ª Cruzada no Sínodo de Clermont; os cavaleiros cruzados partiriam de todas as partes da Europa rumo à Terra Sagrada no ano seguinte e tomariam Jerusalém em 15 de julho de 1099

1122 - Em 11 de setembro, é firmado a Concordata de Worms --um acordo entre o papa Calisto 2º e Henrique 5º, imperador do Sacro Império Romano Germânico, sobre a questão das investiduras. Pela concordata, o papa nomeava os bispos e o imperador só participava de nomeações por eleição --como a de abades-- nos casos de empate

1123 - É realizado o 1º Concílio de Latrão --primeiro concílio da igreja no Ocidente-- que aprova o acordo sobre o fim das investiduras firmado em Worms no ano anterior; é o fim da chamada "Querela das Investiduras"

1229 - Instala-se a Inquisição para punir os hereges, os que, sem deixar a igreja, negam parte da doutrina. As regras processuais adotadas pela Inquisição --que incluíam a tortura como meio de obtenção de confissão-- formam a base do direito processual moderno

1309 - Clemente 5º (eleito papa em 1305) muda a sede do papado de Roma para Avignon; uma sucessão de papas franceses mantém a igreja na cidade até 1376, quando o papa Gregório 11 retorna a Roma

1378 - Os cardeais franceses, sediados em Avignon, elegem um antipapa (Clemente 7º) três meses depois de reconhecerem Urbano 6º como sucessor de Gregório 11; a igreja ficou dividida entre Roma e Avignon até a eleição de Martinho 5º, em 1417

1439 - É eleito o último antipapa, Félix 5º, que exerce o poder em oposição ao papa "oficial" Eugênio 4º; diante de sua fraca influência, Félix 5º abdica em 1449

1500 - No dia 26 de abril, o frei Henrique Soares de Coimbra reza a primeira missa em solo brasileiro, no ilhéu de Coroa Vermelha (BA)

1517 - Em 31 de outubro, Martinho Lutero publica na porta do castelo de Wittenberg as suas "95 Teses" condenando a venda de indulgências pela igreja

1521 - Lutero é excomungado pelo papa Leão 10º que aponta 41 desvios doutrinais em seus ensinamentos. Príncipes alemães abraçam a reforma de Lutero, que se torna religião de Estado. É a primeira grande divisão da Igreja

1534 - Ignácio de Loyola funda a Companhia de Jesus, uma das mais importantes ordens religiosas; a ordem dos jesuítas só seria reconhecida pelo papa Paulo 3º, em 1540

1534 - O rei inglês Henrique 8º decreta o "Ato de Supremacia" e consolida a separação entre a igreja e o poder real inglês, dando origem à Igreja Anglicana

1563 - Termina o Concílio de Trento; convocado por insistência do imperador Carlos 5º para tentar reunificar a igreja, o concílio consagra a contra-reforma, reafirmando com clareza as teses católicas condenadas por Lutero. O concílio reforma a liturgia e promove a edição do primeiro catecismo católico

1572 - Na noite de 23 de agosto, cerca de 6.000 protestantes são mortos por católicos em Paris; o episódio se inscreve no período das "guerras de religião" e ficou conhecido como a "Noite de São Bartolomeu"

1846 - Começa o pontificado do papa Pio 9º --o mais longo dos pontificados da história da igreja--, que duraria 31 anos e oito meses, até 1878

1870 - O rei italiano Napoleão 3º é deposto, a Itália transforma-se em República e a igreja tem parte de suas terras confiscadas; contrário ao movimento, o papa Pio 9º confina-se no Vaticano e se diz "prisioneiro" do regime

1891 - O papa Leão 13 lança a encíclica "Rerum Novarum" ("Das Coisas Novas"); a encíclica dá as bases da doutrina social da igreja, condenando a luta de classes e propondo reformas sociais

1903 - Assume o papa Pio 10º, que propõe reformas na música sacra e no Código de Direito Canônico. Foi canonizado em 1954

1914 - Com a morte de Pio 10º, é eleito o papa Bento 15. Teve seu pontificado marcado pela Primeira Guerra Mundial, por sua neutralidade

1922 - Pio 11º é o novo papa. Teve como programa promover a paz após a Primeira Guerra Mundial. Fica 17 anos no comando da igreja

1929 - É criado o Estado do Vaticano; o Tratado de Latrão, firmado com o líder fascista italiano Benito Mussolini, encerra a "Questão Romana" --iniciada depois da unificação italiana--, indenizando a igreja pelas terras anexadas e reconhecendo a sua soberania no Vaticano

1939 - Em setembro, Pio 12 já era o novo papa e propiciou asilo a mais de 5.000 judeus, vítimas da perseguição do governo alemão. Estoura a Segunda Guerra Mundial

1962 - O Concílio Vaticano 2º, aberto pelo papa João 23 (eleito em 1958), permite que o latim seja substituído por línguas locais nos cultos religiosos

1963 - O papa Paulo 6º é eleito e é o primeiro papa a viajar para diferentes países. Ficou conhecido por ser fiel à tradição e ao mesmo tempo aberto ao desenvolvimento. Lançou a encíclica "Humanae Vitae", que condena todas as formas de controle de natalidade

1968 - É exposta na Conferência de Medellín (Colômbia) a "Teologia da Libertação", conjunto de teses surgidas no seio da Igreja Católica que defende que a libertação do homem não pode se dar na miséria, daí a importância das transformações sociais e das lutas políticas

1978 - O papa João Paulo 1º morre depois de 33 dias no Vaticano. Um papa não-italiano é eleito pela primeira vez em 456 anos; aos 58 anos de idade, Karol Wojtyla, arcebispo de Cracóvia, Polônia, assume em 16 de outubro e passa a ser chamado João Paulo 2º

1984 - Em 3 de setembro, o Vaticano condena trechos do livro "Igreja, Carisma e Poder", do brasileiro Leonardo Boff, um dos teóricos sobre a Teologia da Libertação

1992 - O papa João Paulo 2º lança o Catecismo da Igreja Católica, o terceiro compêndio do catolicismo de toda a história. Em 1997, o Vaticano atualiza alguns pontos do catecismo como o que torna mais restrita a aceitação da pena de morte.

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