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João Paulo 2º
02/04/2005

Após oito votações secretas em conclave, cardeais anunciam "Habemus papam!"

da Folha Online

Divulgação
João Paulo 2º em sua primeira audiência na praça São Pedro
João Paulo 2º em sua primeira audiência na praça São Pedro
Na tarde de 16 de outubro de 1978, 33 dias após a morte de João Paulo 1º por ataque cardíaco, uma fumaça branca na chaminé do Palácio do Vaticano avisou o povo que esperava a escolha de um novo papa.

O então cardeal da Cracóvia, Karol Josef Wojtyla, após oito votações secretas no conclave do Sacro Colégio dos Cardeais --assembléia dos cardeais--, viria a ser o 264º líder da Igreja Católica. Os cardeais ficaram reunidos por três dias para escolher o novo papa.

Quando recebeu a notícia da morte de João Paulo 1º, que ficou apenas 33 dias no comando da Santa Sé, Wojtyla sabia que era um forte concorrente na disputa apesar de não ser italiano --ele tinha sido o segundo mais votado no conclave anterior, um mês antes.

E foi eleito. Wojtyla adotou então o nome João Paulo 2º em homenagem ao antecessor. Ele foi o primeiro papa eslavo da história e, aos 58 anos, o mais jovem desde Gregório 16, em 1846. Foi também o primeiro sumo pontífice não-italiano em 455 anos --o último havia sido o holandês Adrian 6º em 1523.

Sua entronização solene aconteceu em 22 de outubro de 1978, consagrando-se o 264º sucessor de Pedro --são Pedro na tradição católica--, o primeiro papa.

Eleição

O processo e os rituais de eleição do papa não sofreram grandes mudanças desde o século 17. Desde esta época, o conclave, convocado cerca de 15 dias após a morte do sumo pontífice, tem início com uma missa na Catedral de São Pedro.
AP
Catedral de São Pedro, onde é feita a celebração que inicia a escolha novo do papa
Catedral de São Pedro, onde é feita a celebração que inicia a escolha do novo papa


Na celebração, os cardeais têm de fazer voto de segredo sobre o pleito. As salas em que os religiosos votantes se recolhem durante todo o período eleitoral são examinadas para detectar possíveis microfones.

As entradas são seladas e as cortinas, fechadas. O voto deve ser totalmente secreto.

De acordo com as regras do Vaticano em 1978, para a nomeação, o novo papa deveria obter dois terços dos votos mais um. Se depois de 30 escrutínios um cardeal não chegasse a esse número, seria eleito aquele que atingisse a metade dos votos mais um. João Paulo 2º obteve 99 dos 108 votos permitidos.

Hoje, no entanto, o método foi modificado. A escolha é feita por maioria absoluta, ou seja, pela metade dos votos mais um.

Ritual de votação

Reuters
Interior da Capela Sistina, no Vaticano, onde ocorre o conclave
Interior da Capela Sistina, no Vaticano, onde ocorre o conclave
Os cardeais depositam os seus votos no cálice sagrado, sobre o altar da Capela Sistina, local onde ocorre o conclave. Depois de cada sessão, os papéis são queimados, indicando ao povo, de acordo com a cor da fumaça, o resultado da eleição.

Se o pleito não foi conclusivo, uma substância química é adicionada aos papéis para que eles produzam uma fumaça negra ao serem queimados --a fumaça negra na chaminé indica que o papa ainda não foi escolhido.

Quando os cardeais chegam a uma conclusão, o mais velho deles é encarregado de perguntar ao eleito se ele aceita o cargo.

Com a resposta afirmativa, os papéis são queimados novamente e a praça é tomada por uma fumaça branca, indicando o início de um novo papado.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o conclave e o Sacro Colégio de Cardeais

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