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João Paulo 2º
02/04/2005

João Paulo 2º foi o primeiro papa a entrar em uma sinagoga e uma mesquita

da Folha Online

Reuters
Papa ao lado de Ahmad Kiftaro (esq.), líder islâmico da Síria, em mesquita de Damasco
Papa ao lado de Ahmad Kiftaro (esq.), líder islâmico da Síria, em mesquita de Damasco
A história do papa João Paulo 2º está pontuada de declarações e atos em defesa de uma maior aproximação entre o catolicismo e outras religiões. O sumo pontífice foi o primeiro papa a entrar numa sinagoga e numa mesquita.

João Paulo 2º também buscou a aproximação com a Igreja Ortodoxa e com os anglicanos do Reino Unido. Pediu perdão pelos danos causados por cristãos católicos em 2.000 anos de cristianismo.

Em 1986, quando visitava uma sinagoga em Roma (Itália), o papa se referiu aos judeus como os "amados irmãos mais velhos dos cristãos".

Reconciliação

João Paulo 2º também empreendeu iniciativas concretas para reunir representantes dos mais diferentes credos.

AP
Encontro de líderes de diferentes religiões, em 2002, na Itália
Encontro de líderes de diferentes religiões, em 2002, na Itália
Em 2002, ele reuniu na Itália cerca de 150 líderes cristãos (católicos, protestantes, ortodoxos), muçulmanos, judeus, budistas, hindus, sikhs, jainistas, xintoístas, zoroastristas, confucionistas e animistas.

O objetivo era manifestar a disposição de exortar seguidores das mais diversas crenças a promover a paz e a reconciliação com os que manifestam sua espiritualidade de outra forma.

Em 2004, João Paulo 2º devolveu à Igreja Ortodoxa os ossos de dois patriarcas que estavam no Vaticano, em Roma, há séculos, trazidos de Constantinopla (atual Istambul, na Turquia) e que, segundo os ortodoxos, haviam sido roubados pelos católicos.

Mea Culpa

Em 2000, o papa pediu perdão a Deus pelos pecados da Igreja Católica, especialmente pelo tratamento dispensado aos judeus e pelas violações de direitos de grupos étnicos.

Só em 2004, no entanto, o sumo pontífice pediu perdão abertamente pela Inquisição --época em que a Igreja Católica torturou e matou pessoas consideradas hereges, forçou conversões ao catolicismo, entre outras coisas.

O papa chegou a dizer à época que o pedido de perdão valia "tanto para os dramas relacionados com a Inquisição quanto para as feridas deixadas na memória [coletiva] depois daquilo".

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o papa e outras religiões

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