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02/04/2005

Os lugares sagrados do Catolicismo

da Folha Online

Chamada de Cidade Eterna, Roma é considerada o centro do Catolicismo. Juntamente com as basílicas romanas, os principais ícones são as catacumbas situadas na bacia do Mediterrâneo que atraem desde o início do cristianismo milhares de peregrinos devotos dos mártires da igreja.

AP
Basílica de São Pedro, o maior templo católico
Basílica de São Pedro, o maior templo católico
Nas galerias das cinco principais catacumbas romanas, a de São Calisto, São Sebastião, Santa Domitila, Santa Priscila e Santa Inês são encontrados os principais sinais da iconografia da fé: o peixe, símbolo de Cristo; a âncora, imagem da esperança; a pomba, representação da alma crente e, junto aos nomes nas sepulturas, a inscrição "In Cristo".

As escuras e frias catacumbas ficam situadas logo após a saída de Roma pela porta San Sebastiano. Essa porta leva à via Appia Antica, antigo acesso dos romanos ao mar. A primeira parte da via foi construída em 312 antes de Cristo.

A história de romanos e cristãos tem muito em comum nesse local. Nos primórdios do cristianismo, os cristãos, perseguidos pelos romanos, reuniam-se em galerias subterrâneas, onde enterravam seus mortos. Parte das ricas famílias romanas também escolheu a região para sepultar seus antepassados.

No início da via, estão as catacumbas de São Calisto e de São Sebastiano. Nesta última, foram mantidos, no tempo das perseguições romanas aos cristãos, os restos mortais de São Pedro e de São Paulo.

Santiago de Compostela

Em Santiago de Compostela, encontra-se a majestosa catedral onde supõe-se que esteja enterrado Tiago, o Maior, um dos 12 apóstolos de Cristo. Situada na Galícia, noroeste da Espanha, a cidade de traços medievais é conhecida como centro internacional de peregrinação.

Folha Imagem
Catedral de Santiago de Compostela, na Galícia
Catedral de Santiago de Compostela, na Galícia
Apesar de ter surgido como rota de fé entre os católicos, ao longo dos séculos o percurso tornou-se ecumênico e, hoje, atrai fiéis de várias crenças e até mesmo ateus.

A região teria sido o local das últimas pregações de São Tiago antes de ele voltar para Jerusalém, onde morreu, no ano 44. Seguindo a tradição de enterrar o pregador no último lugar em que teria anunciado o Evangelho, seus discípulos levaram o corpo por mar até a Galícia, onde o depositaram em um vale.

Os restos mortais do apóstolo teriam sido encontrados em 813 por um eremita, na escuridão, graças a uma chuva de estrelas que iluminava o jazigo. Após a abertura do tumulo, o bispo da diocese anunciou que os ossos pertenciam a Santiago. Foi a partir daí que o pequeno povoado tornou-se um centro de peregrinação, que ganhou o nome do Apóstolo acompanhado pela palavra "compostela", que significa "campo de estrelas".

Segundo a Bíblia, Tiago era filho de Zebedeu e de Salomé e irmão de João. Nasceu em Yafia, perto de Nazaré, e trabalhava como pescador quando Jesus o convidou a segui-lo. Santiago foi decapitado em Jerusalém, por ordem do rei Herodes, no dia 25 de julho do ano 44.

Existem duas representações do santo. Uma é de Santiago peregrino e a outra, de Santiago Mata-Mouros, na qual ele está sobre um cavalo branco, empunhando uma espada para proteger a Coroa contra os invasores árabes na Idade Média.

Jerusalém

A mais conhecida e disputada cidade do mundo, Jerusalém é considerada a terra sagrada para as três maiores religiões monoteístas: o judaísmo, cristianismo e islamismo.

Reuters
Santo Sepulcro, onde teria ocorrido a crucificação de Cristo
Santo Sepulcro, onde teria ocorrido a crucificação de Cristo
Na terra prometida, está localizado o Santo Sepulcro, onde teria ocorrido a crucificação de Cristo para os católicos, os gregos-ortodoxos, os coptas, os siríacos, os abissínios, os maronitas e os armênios.

Entre vários outros lugares sagrados para o cristianismo, o monte das Oliveiras, o túmulo do Jardim --onde Jesus foi crucificado para os evangélicos--, e a Via Dolorosa também estão lá.

Além de ser a cidade mais sagrada para os cristãos, Jerusalém é tida pelos judeus como a capital eterna e indivisível de Israel. E, no caso dos muçulmanos, é o terceiro lugar mais importante, atrás apenas de Meca e de Medina, na Arábia Saudita. Os palestinos reivindicam a sua porção oriental como capital de um futuro Estado.

Divisão

Jerusalém é, hoje, uma cidade que ficou dividida ao meio entre 1948, quando eclodiu a primeira guerra árabe-israelense, e 1967, quando Israel assumiu o controle de todo o território na Guerra do Iom Kipur.

Nessas duas décadas, o lado oriental da cidade, onde se localiza também a parte murada e antiga de Jerusalém, ficou sob controle da Jordânia. Já a parte ocidental, mais moderna, era controlada pelos israelenses.

Reuters
Papa, em 2000, no Muro das Lamentações, em Israel
Papa, em 2000, no Muro das Lamentações, em Israel
Mesmo após Israel ter capturado a parte oriental em 1967, a cidade ainda é dividida fisicamente, apesar de ser inteiramente governada pelos israelenses.

No lado oriental, vivem os árabes, tanto muçulmanos quanto cristãos. Há alguns encraves judaicos, onde vivem israelenses. Na parte ocidental, vivem os israelenses judeus. Entre os dois lados, está a parte antiga de Jerusalém. Lá dentro está o Muro das Lamentações, a Esplanada das Mesquitas e a igreja do Santo Sepulcro.

Para entrar na cidade, há sete portões. O mais usado pelos árabes é o portão de Damasco --de onde saía a estrada para a atual capital da Síria. Os judeus usam mais o portão Jaffa --de onde seguia a estrada para a cidade que hoje se tornou um subúrbio de Tel Aviv-- e o portão Zion, que dá acesso direto ao Muro das Lamentações.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre peregrinação católica

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