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João Paulo 2º
02/04/2005

Papa colecionou críticos tanto entre tradicionalistas como entre progressistas

da Folha Online

O papa João Paulo 2º, considerado conservador por sua firme oposição a temas controversos dentro da Igreja Católica, como o aborto, o celibato clerical e a ordenação de mulheres para o sacerdócio, conseguiu unir tradicionalistas e progressistas dentro da igreja na dúvida sobre se fez o melhor possível pelo um bilhão de católicos do mundo.

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Manifestantes queimam documento assinado pelo papa contra união gay, em 2003
Manifestantes queimam documento assinado pelo papa contra união gay, em 2003
Para Christian Terras, editor-chefe da revista francesa "Golias" --ligada à ala liberal da igreja--, o pontificado de João Paulo 2º teve uma fachada moderna, mas escondia "uma operação de bastidores extremamente reacionária".

A ala progressista, ou liberal, rejeita a intransigência do papa em questões como o controle de natalidade e os direitos das mulheres. Boa parte dessa ala é formada por católicos de meia-idade de países desenvolvidos, pessoas que se formaram na época do Concílio Vaticano Segundo e da política dos anos 1960.

O teólogo suíço Hans Küng, um dos principais críticos do pontificado de João Paulo 2º, já dirigiu críticas ao papa em diversas ocasiões. Apesar dos aspectos positivos, o pontificado do papa foi "um desastre para a Igreja Católica", segundo Küng --que foi proibido de lecionar como teólogo católico desde 1979, por criticar o papa por ter se negado a pôr fim ao celibato dos padres, a ordenar mulheres ou a revogar a postura rígida da igreja com relação à sexualidade.

A firme oposição do pontífice à aceitação de mulheres nos cargos mais altos da igreja não poderiam ter deixado de despertar críticas entre as feministas católicas. "Ele não poderia ter fechado com mais força a porta da questão do sacerdócio feminino", disse a ex-freira Frances Kissling, presidente da ONG Católicos pela Liberdade de Escolha, de Washington. "O papa será lembrado como um papa do século 5, no que diz respeito às mulheres."

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