Folha Online 
Dinheiro

Em cima da hora

Brasil

Mundo

Dinheiro

Cotidiano

Esporte

Ilustrada

Informática

Ciência

Educação

Galeria

Manchetes

Especiais

Erramos

BUSCA


CANAIS

Ambiente

Bate-papo

Blogs

Equilíbrio

Folhainvest em Ação

FolhaNews

Fovest

Horóscopo

Novelas

Pensata

Turismo

SERVIÇOS

Arquivos Folha

Assine Folha

Classificados

Fale com a gente

FolhaShop

Loterias

Sobre o site

Tempo

JORNAIS E REVISTAS

Folha de S.Paulo

Revista da Folha

Guia da Folha

Agora SP

Alô Negócios

Folhainvest Previdência
28/11/2005

Aplicar em imóvel requer cuidado com custo de manutenção

DA REPORTAGEM LOCAL

Quando se fala em investimento de longo prazo o brasileiro logo pensa em comprar um imóvel para renda. Investir em imóveis é uma tradição para as classes A e B do país. Elas têm a maior parte de seu estoque de investimentos concentrada nesses ativos, mobilizando R$ 224 bilhões, segundo dados da Brazilian Capital.

Mas, como em qualquer tipo de aplicação, é necessário analisar riscos e rentabilidade desse tipo de investimento. "Se considerarmos a volatilidade do câmbio e dos juros no Brasil, o investimento imobiliário oferece mais segurança", observa Bernd Rieger, sócio da Rieger Auditoria de Investimentos.

Atualmente um imóvel que fique desocupado entre 8% a 12% do ano rende entre 0,6% e 0,8% ao mês, em aluguéis. "Essa é a taxa de vacância de imóveis comprados por um profissional para renda", observa Rieger.

Quem usa o imóvel como forma de pecúlio pode ter sua rentabilidade corroída pelos altos custos de manutenção, que são difíceis de prever.

Desvalorização

No caso de imóvel que sofreu uma desvalorização tecnológica, o proprietário terá de arcar com custos elevados que reduzirão a rentabilidade do investimento.

Exemplos de desvalorização tecnológica são edifícios para escritórios lançados há 30 anos, com salas de 30 metros quadrados, na av. Faria Lima, em São Paulo, diz Rieger. Também há o desgaste provocado pelo tempo, que pode exigir investimentos.

A contrapartida desses problemas é que por falta de oferta os imóveis podem se valorizar no longo prazo. Nesse sentido, Miguel Oliveira, vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças), diz que este pode ser um bom momento para quem tem recursos comprar um imóvel para renda. "Há muita oferta no mercado. É possível fazer bons negócios e apostar na valorização futura do imóvel", diz.

Para o presidente do Creci-SP (conselho de corretores), José Augusto Viana Neto, "em qualquer momento compensa comprar imóvel para renda. A pessoa tem um aluguel e ao mesmo tempo pode ganhar com a valorização do imóvel". Por isso, segundo ele, o imóvel ainda é bastante usado como fonte de renda pelo público de varejo.

Oliveira lembra que a renda obtida vai depender da localização e da procura. "Hoje há aluguel equivalente a 0,7% até 1,5% do valor do imóvel", diz ele. No entanto, entre 6% a 10% do valor do aluguel fica para a imobiliária.

     

Assine a Folha

Classificados Folha

CURSOS ON-LINE

Aprenda Inglês

Aprenda Alemão


Copyright Folha de S. Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).