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Folhainvest Previdência
28/11/2005

Seguro-educação: Produtos para menores já são 4% do setor

Mercado oferece planos com cobertura por morte e invalidez para garantir recursos para estudos dos filhos

MARIA CRISTINA FRIAS
DA REPORTAGEM LOCAL

Pode ser para quando a criança entrar na faculdade, para ter recursos para montar um negócio quando ela crescer ou até mesmo para já ir acumulando dinheiro para a aposentadoria dela. Os planos de previdência para menores já constituem 4% do setor.

Se o investimento for para pelo menos daqui a dez anos, com as novas regras tributárias, uma aplicação em um fundo de previdência pode valer mais a pena do que em um fundo de renda fixa, segundo consultores.

Para aplicações em previdência a partir do décimo ano, a alíquota de IR cairá para 10%, se o contribuinte escolheu a tabela regressiva. Num fundo de investimento, com depósitos por esse mesmo período, a alíquota é de 15%.

A condição para que a vantagem do fundo de previdência sobre o de investimento se concretize é que as taxas cobradas não sejam altas. Além da taxa de gestão, em geral, entre 3% e 5%, planos de previdência cobram taxa de carregamento a cada aporte e, muitas vezes, taxa de saída, no momento do resgate.

Custo

"Custo é o "x" da questão. O custo dos produtos de previdência tende a ser superior ao do fundo de renda fixa. O consumidor deve ficar atento a isso", diz a consultora Márcia Dessen, da Bankrisk.

A simulação ao lado, de quanto é preciso poupar para pagar a faculdade do filho, considera despesas idênticas nos dois produtos, o que nem sempre ocorre no mercado.

Para a consultora, poupar para o curso universitário do filho é "um objetivo de acumulação, e não de aquisição de renda futura", e por isso, considera mais adequado selecionar o VGBL, indicado para quem usa o formulário simples ao declarar IR.

A alíquota a ser paga no resgate depende da data de cada contribuição. O saque correspondente à aplicação feita há mais tempo paga uma alíquota menor do que aquela feita mais recentemente, lembra Sidney Pariz, do HSBC Vida e Previdência.

Muita atenção também na taxa de rentabilidade esperada que entra nas simulações para estimar a renda futura nas seguradoras. Muitas vezes, as empresas alegam "razões comerciais" para não divulgar a taxa empregada e aplicam juros muito altos, que podem distorcer o cálculo. Não se deve esperar que a taxa de juros no Brasil continue entre as mais altas do mundo por muitos anos.

Economistas sugerem usar uma taxa nominal de juros (sem descontar a inflação) de 10% para um horizonte longo de investimento. Descontada uma inflação estimada entre 4,5% e 5%, a rentabilidade real seria de cerca de 5%.

Seguros

Em algumas seguradoras, os produtos de previdência têm pecúlio por morte e invalidez e até títulos de capitalização incorporados, automaticamente, sem que o cliente seja consultado.

Dependendo do caso, podem ser interessantes, mas, também, encarecer o pacote. O custo de seguros à parte, quando necessários, deve ficar bem claro para o cliente. Muitas vezes, o gasto com certos benefícios parece irrisório, cabe no bolso. É preciso lembrar, porém, que são despesas que vão se acumular ano após ano, por um longo período.

Fundos voltados para o futuro dos filhos é um dos produtos de previdência privada com maior potencial de crescimento. Além de ser, por definição, um investimento de longo prazo que se beneficia das novas regras de tributação, tem forte apelo emocional, dizem as seguradoras.

"O que pode ser mais importante do que a preocupação com o futuro de um filho?", pergunta Marlene Rainer, superintendente-executiva de Previdência, da Santander Seguradora. "Com isso, fica mais fácil de o pai fazer uma poupança e resistir à tentação de resgatar sem maior necessidade."

De tempos em tempos, o investidor deve analisar se seu objetivo está sendo atingido. Dependendo de como estiver a taxa de juros e a rentabilidade real do fundo, em relação ao esperado, poderá ser preciso fazer depósitos maiores.


     

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