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28/11/2005

Aplicações contornam inventário e facilitam sucessão

DA REPORTAGEM LOCAL

Frase

"Além da vantagem tributária, investidores, até idosos, têm aplicado em previdência pensando na sucessão patrimonial, para evitar despesas e o tempo gasto com o inventário"

OSVALDO NASCIMENTO
presidente da Anapp
"E se eu morrer, o que acontece?" Essa costuma ser a principal preocupação de quem investe em previdência. "Se aquele que faz o plano para uma criança faltar, o que o dependente recebe?" "E quem continua a pagar o plano?", perguntam-se os investidores, segundo as seguradoras.

Na morte do patrocinador -pai, mãe, avô ou tio-, que aplica para um dependente seu, os beneficiários recebem o capital acumulado no plano, imediatamente, mesmo que não tenham seguro acoplado. Só se desconta o imposto, segundo Marlene Rainer, superintendente-executiva da Santander Seguradora.

Há no mercado também produtos nos quais, com a morte prematura de quem fez o plano, o seguro incorporado ao PGBL(Plano Vida Gerador de Benefício) ou ao VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) quita de uma só vez todo o montante que falta ser pago.

"Isso garante que o objetivo do patrocinador será atingido", explica Sidney Pariz, diretor do HSBC Vida e Presidência.

A criança só recebe o dinheiro quando completa a idade estipulada em contrato por quem fez o plano, 18 anos, no exemplo do quadro acima.

Fora do inventário

Aplicações em previdência não entram em inventário. Além do tempo em que os bens ficam indisponíveis, custos com inventário podem consumir de 10% a 15% do patrimônio, de acordo com consultores.

"Além da vantagem tributária, investidores, até idosos, têm aplicado em previdência pensando na sucessão patrimonial, para evitar despesas e o tempo gasto com o inventário", afirma Osvaldo Nascimento, presidente da Anapp (Associação Nacional da Previdência Privada).

"Estou vivendo com o que recebi do fundo de previdência e do seguro que meu marido havia feito, além do meu salário", conta a tradutora Paula (que não quer ter seu sobrenome publicado), mãe de dois filhos, hoje com 11 e 7 anos de idade. Todos os bens do marido, que morreu de infarto, aos 40 anos, estão presos no inventário desde 2003.

"Além de sustentar as crianças sozinha, tenho de arcar com gastos com imóveis e funcionários do sítio, que eu tive de demitir. Até seguro para o carro dele tive de fazer. O juiz disse que eu sou responsável pelo automóvel", afirma Paula.

De acordo com o advogado da tradutora, o inventário deve demorar mais três anos para sair porque "os herdeiros são menores de idade".

     

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