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18/05/2005

RANKING: Juro de Lula dá ganho maior que o de FHC

Aplicação em dólar liderou no final do governo tucano; após 2003, com maior crescimento econômico, ações se valorizaram

SANDRA BALBI
DA REPORTAGEM LOCAL

Os investidores que aplicaram seu dinheiro em fundos DI e de renda fixa, que acompanham a oscilação das taxas de juros, ganharam mais nos dois primeiros anos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva do que nos dois últimos de Fernando Henrique Cardoso. Com Lula (2003 e 2004), os DI renderam em média 40,5% e os renda fixa 39,7%. Com FHC (2001 e 2002), essas categorias de fundos renderam 34,4% e 33,7%, respectivamente.

O resultado é conseqüência da política de juros altos que vigorou nos dois períodos, mas que teve nos últimos dois anos taxas médias superiores às do final do período FHC. Em 2001/2002, a taxa média do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que acompanha a Selic, ficou em 16,75% ao ano. Já nos dois primeiros anos do atual governo, a taxa média anual do CDI foi 17,92%.

Sinal trocado

A mudança de cenário econômico de um governo para outro - crescimento da economia, melhora das contas externas, volta do fluxo dos investidores externos e valorização do real - refletiu-se no ranking das aplicações financeiras.

Nos dois últimos anos de FHC, quem apostou na desvalorização do real ganhou muito dinheiro. Os fundos cambiais propiciaram lucro de 101,5% aos investidores. Enquanto isso, os de ações praticamente ficaram no zero a zero, com perda de 0,04%. Com Lula, o jogo se inverteu, com os fundos cambiais perdendo 17,7% e os de ações dando ganhos de 129,3%.

"Houve dois momentos nos dois últimos anos de FHC: em 2001 começou a consolidação das novas práticas econômicas adotadas no início do segundo mandato com o câmbio flutuante, a institucionalização do superávit de caixa para pagar a dívida pública, as metas de inflação e a Lei de Responsabilidade Fiscal", observa Walter Mundell, vice-presidente da Sul América Investimentos.

Mundell lembra que quando o país começou a se beneficiar dessa política, a economia mundial caiu e o fluxo de recursos para mercados emergentes secou. "Em 2002, o receio do mercado de que, chegando ao poder, o PT faria a moratória, fez o câmbio disparar, a Bolsa cair e os juros subirem."

Segundo Mundell, como uma vez eleito "o PT manteve o conjunto de boas políticas do governo anterior, sem mudar uma vírgula, o mercado se normalizou". Além disso, a economia mundial se expandiu, beneficiando o país com o aumento das exportações e melhora das contas externas.

Com isso, os fluxos de capital voltaram para o mercado brasileiro, alimentando a valorização da Bolsa e dos fundos de ações e derrubando o dólar.


     

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