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18/05/2005

Fundo DI ainda deve garantir rentabilidade

Agilidade e menores taxas de administração explicam bom desempenho desse tipo de investimento, mais conservador

LUCIANO MARTINS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os investidores mais cautelosos tiveram uma boa surpresa no primeiro trimestre ao apostar na segurança dos fundos DI. Ganharam com os juros altos e, com a maior liberdade da conta-investimento, puderam procurar as menores taxas de administração entre as alternativas do mercado.

O consultor Fábio Colombo observa que não era esperada uma elevação tão acentuada dos juros no período. "O mercado estava escaldado por perdas com títulos prefixados nos últimos anos, e entrou numa fase de bons resultados com os juros altos", comenta.

No entanto, acredita, o investidor avesso a riscos deve ficar atento a sinais de mudanças que podem afetar a rentabilidade. Na opinião de Colombo, o investidor de perfil moderado para agressivo deve manter parte dos investimentos em papéis com juros prefixados, que deverão pagar mais do que a taxa Selic ou o CDI no médio e longo prazo.

Como os fundos de renda fixa tradicionais ainda têm alguma "gordura" em relação ao Certificado de Depósito Interbancário, pois os juros no mercado futuro ainda têm um prêmio, eles darão um ganho extra quando a taxa Selic cair, explica.

Ganhos na sutileza

O BMC Ref DI foi o mais rentável entre os fundos DI com investimento inicial de até R$ 5.000. Sua rentabilidade se beneficia de uma taxa de administração anual de 0,3% sobre o patrimônio líquido. Segundo o diretor técnico do BMC Asset Management, Norival Wedekin, trata-se de um fundo de curto prazo, que carrega CDBs de no máximo 60 dias e títulos públicos também de curto prazo para reduzir o risco de crédito. "O investidor assume uma alíquota maior de IR, mas vale a pena pela rentabilidade e a pequena taxa de administração", justifica.

O Banif Primus FI Referenciado DI, segundo em rentabilidade, é tipicamente um fundo de baixo risco classificado como de longo prazo. Sua carteira é basicamente formada por títulos do Tesouro Nacional ou do Banco Central, além de títulos privados e valores mobiliários de renda fixa emitidos por instituições com baixo risco de crédito. Cobra uma taxa de administração de 0,3%.

Na faixa de investimento inicial entre R$ 5.000 e R$ 20 mil, o Referenciado Selic Mercatto Rendimento obteve maior rentabilidade na área de manobra de 20% que sobra dos 80% de aplicação obrigatória em papéis referenciados na taxa Selic.

Segundo Marcos Carneiro da Silva, executivo da gestora independente Mercatto, o fundo também trocou Letras Financeiras do Tesouro de prazo mais curto por títulos de longo prazo, que chegaram a compor até 70% da carteira no primeiro trimestre, beneficiando o investidor com menores alíquotas do IR.

"O problema da volatilidade de títulos alongados foi driblado com versatilidade, permitida pela característica das LFTs, que podem ser repactuadas diariamente", explica. A taxa de administração, de 0,5%, completou os fatores favoráveis à boa rentabilidade.

O segundo colocado na faixa de fundos DI destinado a investidores de pequeno para médio porte foi o fundo Máxima Plus DI. Hélio Braz, diretor comercial do Máxima Asset Management, credita o bom resultado à escolha de títulos adequados a cada momento da economia.

Entre os fundos DI destinados a grandes investidores, destacam-se o Sudameris DI private, primeiro em rentabilidade no trimestre, e o Nossa Caixa VIP FAC DI. O Sudameris, administrado pelo banco ABN Amro, obteve seu bom resultado antecipando-se ao movimento de alongamento de prazos das Letras Financeiras do Tesouro.

Segundo Eduardo Castro, superintendente de renda fixa do ABN Amro Asset Management, mesmo um banco grande precisa ter agilidade para identificar algumas "sutilezas" do mercado.


     

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