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18/05/2005

Prêmio foi maior para quem arriscou mais

Multimercado, balanceados e derivativos misturam renda fixa, ações e câmbio em busca de maior rentabilidade

JULIANA GARÇON
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

No campo fértil para gestões mais criativas dos fundos livres, os melhores petiscos ficaram mesmo com quem arriscou. E muito. No trimestre, os rendimentos mais vigorosos se concentraram na faixa de aplicação que supera os R$ 20 mil.

Na categoria "livres" definidos pelo estudo do Labfin estão incluídos fundos multimercado e balanceados, além de derivativos (contratos futuros de dólar, juros e outras operações). Os fundos multimercado misturam renda fixa, ações, juros, índices de preços, câmbio e derivativos, envolvendo esses vários fatores de risco sem compromisso de concentração em nenhum deles em especial.

Já nos balanceados, a faixa de atuação em cada mercado é pré-definida e aceita, explica a consultora Márcia Dessen, da RiskControl. Ela destaca que os fundos multimercado visam mais ganhos - "a idéia é superar o DI"- e por isso implicam mais riscos e disponibilidade. "Os fundos de taxa prefixada só ganham do DI num cenário de queda da taxa de juros", diz Dessen. Por isso, persiste a orientação para cruzar tolerância a risco com horizonte de tempo nas ponderações sobre os investimentos.

Líder entre os fundos livres de menor valor inicial (até R$ 5.000) e também entre os de maior aplicação (de R$ 20.000 a R$ 100 mil), o Credit Suisse First Boston se concentra nos mercados de títulos da dívida interna e de títulos da dívida externa brasileira. "Só trabalhamos com títulos do Tesouro Nacional e do Banco Central", diz o diretor Mauro Bergstein. Ele frisa que não opera com risco de crédito privado (CDBs e debêntures).

No mercado de ações, conta, a instituição obteve sucesso com os setores de siderurgia, telefonia e banco. "Estavam subavaliados. Acertamos o setor para encontrar a ação mais adequada para investimento", comenta. Os dois primeiros -siderurgia e telefonia- continuam brilhando aos olhos do Credit Suisse.

Já a Sul América Investimentos divide os recursos entre renda variável, no limite de 30% da carteira, e canaliza o capital restante para renda fixa, especialmente LFTs (Letras Financeiras do Tesouro), afirma Paulo de Sá Pereira, estrategista-chefe. "Olhamos para empresas com perspectivas de pagamento de dividendos altos, como a Vale do Rio Doce", acrescenta.

No primeiro trimestre do ano, contudo, essa fatia ficou, na média, em apenas 5%. "A expectativa do mercado não é muito favorável", analisa Sá Pereira. "O mercado iniciou o ano um pouco mais fraco. Em fevereiro, teve forte entrada de recursos estrangeiros, que fez com que a rentabilidade fosse expressiva. Mas a elevação da taxa de juros interna poderá afetar o lucro das empresas e reduzir o preço das ações."

Mais riscos

Mercado de juros, de Bolsa -à vista e futuro-, câmbio e dívida externa são os ingredientes que compõem as carteiras do Mellon Serviços Financeiros, que gerencia, ao todo, R$ 1,3 bilhão. "Buscamos os ativos que dão mais possibilidade de ganhos em seis a 12 meses", conta Eduardo Rezende, diretor de investimentos.

Para assegurar a diversificação, o BankBoston adota outra estratégia nos fundos multimercado: aplica em cinco outros fundos geridos por cinco instituições (BNP Paribas, Pactual, Hedging-Griffo, BBM e Credit Suisse), conforme Renata Silveira, superintendente de Produtos de Investimento. "A idéia é explorar a criatividade e o estilo de outros gestores", explica.


     

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