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18/05/2005

TESOURO DIRETO: Títulos públicos rendem muito para poucos

Menos de 0,5% dos investidores aproveita hoje as vantagens de aplicar diretamente em papéis do governo

EDUARDO CUCOLO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O Tesouro Direto foi um dos melhores investimentos no primeiro trimestre de 2005. Mas ainda são poucas as pessoas que aproveitam as vantagens de aplicar diretamente em títulos do governo federal: cerca de 37 mil em todo o país -menos de 0,5% dos 8,5 milhões de clientes dos fundos de investimento.

Os títulos mais vendidos no período foram as chamadas LFTs (Letras Financeiras do Tesouro), que acompanham a variação da taxa básica de juros da economia. Quem apostou na alta da Selic e comprou esses papéis no Tesouro Direto obteve um rendimento de 4,47% no trimestre. Já os fundos referenciados DI -compostos principalmente por esse mesmo tipo de papel- tiveram uma rentabilidade média de 3,74% no mesmo período.

As LTNs (Letras do Tesouro Nacional), que pagam juros prefixados, renderam 4,03%. Esse produto já começa a se tornar interessante -e pode render mais que as LFTs- com a expectativa de que o Banco Central irá encerrar o ciclo de alta das taxas de juros.

No primeiro trimestre, esses papéis superaram os fundos com as mesmas características (renda fixa) em termos de rentabilidade média. Os renda fixa renderam 3,68% no período, segundo o Labfin (Laboratório de Finanças da USP). "O Tesouro Direto é uma oportunidade para que o pequeno investidor possa ter o mesmo tipo de rendimento do grande investidor", diz o secretário-adjunto do Tesouro Nacional, José Antonio Gragnani.

Essa diferença de rendimento se deve principalmente às taxas de administração cobradas nos fundos de investimento, que comem parte da rentabilidade. No Tesouro, o próprio investidor pode assumir a tarefa de gerenciar o seu dinheiro. Basta abrir uma conta em uma corretora ou banco estatal e se cadastrar pela internet.

Em um grande banco, essas taxas podem ficar acima de 3% ao ano para aplicações abaixo de R$ 5.000. Para a compra de títulos públicos, o valor mínimo é de R$ 200. Há uma taxa de custódia de 0,40% ao ano para a CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia) e uma taxa de serviço paga para o banco (cerca de 0,5% ao ano). Algumas corretoras não cobram essa taxa.

"Há clientes que não querem ter a preocupação de saber se a taxa de juros vai cair ou vai subir e preferem pagar por esse serviço de administração dos fundos", diz Celso Costa, analista da corretora Souza Barros.

Outra vantagem é a segurança do investimento. Assim como acontece no mercado de ações, quem aplica no Tesouro Direto tem os papéis registrados em seu próprio nome na CBLC. No caso de quebra da instituição, como ocorreu no ano passado com o Banco Santos, o dinheiro do investidor está protegido.

Na hora de escolher um título público para comprar no Tesouro Direto, é preciso definir qual é o objetivo do investimento, da mesma forma como quando se escolhe um fundo.

O investidor pode ter como meta alcançar o CDI -que segue a taxa básica de juros. Nesse caso, as LFTs são um bom investimento quando os juros estão subindo, como ocorreu no primeiro trimestre deste ano. Já as LTNs são indicadas para quando o BC está reduzindo a taxa, o que deve ocorrer no segundo semestre.

Mas é possível também ter como meta proteger o dinheiro contra a inflação e ainda receber um juro extra do governo a cada semestre. É o caso da NTN-C (Nota do Tesouro Nacional).


     

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