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20/11/2005

Resoluções - Português

Comentários sobre as questões de Português.

1. Observe os dois versos finais do poema: "E saudava a matéria que passava/Liberta para sempre da alma extinta". Os homens saudavam a matéria, não a alma. Segundo o poeta, é a matéria que se liberta da alma. A matéria seguirá seu destino natural. A alma é que é o repositório da dor, da angústia, do sofrimento.

2. A palavra "esquife" é um sinônimo de "féretro". Ambas designam o caixão de defunto, não o enterro.

3. A conjunção "no entanto" indica relação de oposição. Posta no início da segunda estrofe do poema, marca uma série de contrastes entre e primeira e a segunda parte do texto.

4. No trecho final do texto, "Se pudéssemos todos pensar e falar por música, estaria achada a linguagem universal, sem a condição de indigência dos esperantos; e o mundo seria bem mais suportável, porque o diálogo fácil entre os homens de todas as latitudes, todas as raças e todas as religiões traria a paz e o amor", o autor deixa claro que, se houvesse uma linguagem universal que permitisse a comunicação perfeita entre os povos (não as línguas artificiais), o diálogo entre todos os homens conduziria à paz e ao amor. Infere-se, portanto, que a dificuldade de comunicação entre os povos está na origem do desamor e da guerra.

5. Trata-se de uma relação de proporção. O aprendizado de uma língua é diretamente proporcional ao esquecimento das outras, segundo o autor do texto.

6. Machado de Assis opta por uma construção mais erudita, literária. Normalmente seria empregada a forma "fosse" (pretérito imperfeito do subjuntivo) em correlação com o futuro do pretérito, representado pela forma "suportaria".

7. A língua portuguesa, segundo o poeta, é natural, singela, pura e nisso reside a sua beleza.

8. Trata-se de duas metáforas. As expressões em questão guardam com a língua portuguesa uma relação de comparação implícita.

9. Na letra "a", o correto é "a poucos metros"; na letra "b", "agora há pouco", na letra "c", "à noitinha", na letra "e", "a anos-luz".

10. A forma "diz" é uma variante de "dize", ambas formas do imperativo afirmativo da segunda pessoa do singular.

11. A poesia concreta rompeu com a sintaxe tradicional. É feita com palavras exploradas em sua materialidade, não necessariamente como signos lingüísticos.

12. A aliteração consiste na repetição insistente de um mesmo fonema (no caso o som de /v/).

13. O jogo sonoro é bastante presente no poema, no qual o autor joga com seu próprio nome. Esse jogo, todavia, está a serviço de um propósito maior: o texto é uma espécie de biografia do autor desde a infância até a consciência das questões sociais (evocadas por termos como "povo" e "greve").

14. Há um predomínio da função metalingüística, pois Macabéa usa o idioma para tentar esclarecer dúvidas sobre o próprio idioma. A linguagem volta-se para si mesma.

15. O romance de Clarice Lispector não se enquadra nos limites da chamada literatura regionalista. Embora trate das dificuldades enfrentadas por uma alagoana que vai viver no sul do país, o foco do romance está não nas condições sociais dos personagens, mas em sua interioridade, em sua individualidade.

16. O verbo "intervir" deriva do verbo "vir" e,portanto, segue a sua conjugação. Ele veio/ ele interveio; Eu vim/ eu intervim. O pronome "lhe", de objeto indireto, completa o verbo "agradecer" (agradecer algo a alguém).

17. É inadequado dizer que os adolescentes envelhecem. O término da adolescência é a maturidade. Do ponto de vista sintático, quando a oração subordinada antecede a principal e ambas têm o mesmo sujeito, esse sujeito deve ser explicitado apenas na principal.

18. Todas as palavras são formadas pelo processo da abreviação (foto/ fotografia, pneu/ pneumático, cinema/ cinematógrafo, metrô/ metropolitano).

19. A locução conjuntiva "desde que" tem valor temporal no período I e valor condicional no período II, a locução conjuntiva "ainda que" tem valor concessivo (de oposição).

20. Na frase "Houveram-me por maluco", o verbo "haver" foi corretamente flexionado. Nesse caso, significa "considerar", "julgar". Somente quando significa "existir" ou "ocorrer" ou ainda nas indicações de tempo decorrido é que não se flexiona.

     

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