19/10/2006

Convidados

da Folha Online

A 30ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo traz, como parte de sua programação, convidados estrangeiros e brasileiros, entre diretores, atores e outros profissionais do cinema, que vêm apresentar seus filmes e participar de debates. A lista é sujeita a alterações.

Vittorio De Seta, diretor de "Cartas do Saara"
Nasceu em outubro de 1923, em Palermo, Itália. Iniciou sua carreira com documentários enfocando as condições de vida de trabalhadores da Sicília e da Sardenha, como "Islands of Fire" (1954), melhor documentário no Festival de Cannes 1955, e "Sulphur Mines" (1955). "Banditi a Orgosolo" (1961), seu primeiro longa-metragem e integrante da Retrospectiva de Cinema Político Italiano na 30ª Mostra, recebeu o prêmio de melhor primeiro filme no Festival de Veneza 1961. Na seqüência, realizou "Half a Man" (1966) e "The Uninvited" (1969). Também realizou trabalhos para a TV, como "Diary of a Schoolteacher" (1973) e "In Calabria" (1993). Em 2005, Martin Scorsese levou De Seta ao Festival de Tribeca, realizado pelo ator Robert de Niro. "Cartas do Sahara" ganhou o prêmio Cidade de Roma no Festival de Veneza 2006. De Seta é um dos convidados de honra da 30ª Mostra.

João Sócrates, restaurador
Um dos grandes nomes da restauração de filmes antigos no mundo hoje, Sócrates é diretor técnico do Departamento de Coleções do British Film Institute (BFI) em Londres e foi um dos responsáveis pela restauração do clássico italiano Cabíria (1914), de Giovanni Pastrone, que será exibido na 30ª Mostra em sua versão original e também com acompanhamento musical ao vivo.

Angela Prudenzi e Elisa Resegotti, pesquisadoras responsáveis pelas entrevistas do livro "Cinema Político Italiano", ligadas à Cineteca de Roma e ao Museu de Cinema Italiano em Turim
Junto com a retrospectiva, a 30ª Mostra publica o livro "O Cinema Político Italiano - Anos 60 e 70", organizado por Álvaro Machado e Leon Cakoff e editado pela Cosac Naify. O livro, inédito inclusive na Itália, reúne entrevistas feitas pelas pesquisadoras com Marco Bellochio, Vittorio Taviani, Bernardo Bertolucci, Damiano Damiani, Ettore Scola, Mario Monicelli, Dino Risi, Giuliano Montaldo, Francesco Rosi, Carlo Lizzani, Ugo Pirro, Francesco Maselli, Vittorio de Seta, Roberto Faenza e a atriz Florinda Bolkan.

Susan Bodine, advogada especialista em direito do entretenimento e autoral
Participante do seminário "Aspectos Legais da Produção e Comercialização de Obras Audiovisuais", que acontece dentro da programação da 30ª Mostra. Sócia do escritório de advocacia Epstein, Levisohn, Bodine, Hurwitz & Weinstein, especializado em direito do entretenimento e autoral. Susan Bodine ensina Direito do Entretenimento na escola de direito Franklin Pierce Law Center e tem entre seus clientes: HBO, New Line Productions, Focus Features, Merchant Ivory Productions, Creative Capital Foundation, John Sayles, Roberto Benigni, Sofia Coppola, Lars Von Trier, Thomas Vinterberg, e o integrante da banda R.E.M. Michael Stipe.

Kirill Mikhanovsky, diretor de "Sonhos de Peixe"
Nascido em Moscou, mudou-se na adolescência com a família para os EUA. Começou a carreira no cinema como ator em curtas-metragens feitos por seus companheiros da Universidade de Wisconsin. Por essa época, dirigiu seu primeiro curta, "Terra Terra’, convidado a participar de diversos festivais. Escreveu e dirigiu outros três. "Sonhos de Peixe" marca sua estréia em longas-metragens e conquistou, dentro da Semana da Crítica do Festival de Cannes 2006, o prêmio Regards Jeune.

José Maria Adelino, ator de "Sonhos de Peixe"

Jeremy Hamers, diretor do média "A Verdade do Gato"
Nasceu em 15 de março de 1978, em Verviers, Bélgica. Graduado em Cinema, é professor-assistente de Cinema e Documentário na Universidade de Liège, Bélgica. Com seu fotógrafo Laurent Van Eijs, fundou a Trikolon Productions. Recebeu o prêmio Kieslowski de melhor curta com Outside, em 2003. "A Verdade do Gato" é seu primeiro documentário em média-metragem.

Julia Bacha, roteirista e co-diretora do documentário ‘Encounter Point"
Foi co-roteirista e editou o documentário "Control Room" (2004), sobre a Al Jazeera, emissora de televisão árabe. Nascida no Brasil, foi para Nova York em 1998 para estudar História e Política na Universidade de Columbia. No transcorrer dos estudos, interessou-se em documentar a vida na Amazônia e nas montanhas de Cuba e da Jamaica. Foi assistente de Bruno Barreto em "O Casamento de Romeu e Julieta" (2005).

Douglas Crawford, diretor de "Punks São Legais"
Editor de cinema free-lancer em Toronto, trabalhou em vários documentários da National Film Board of Canada. Começou sua carreira cinematográfica como projecionista do cinema independente local e fazendo curtas-metragens para o Winnipeg Film Group, em Manitoba. Após concluir seus estudos no Film & Broadcasting College, em Toronto, editou diversos projetos de cineastas como Allan King, Alex Gibney e Joel Surnow. "The Punks Are Alright", um projeto que consumiu três anos, marca sua estréia em longas-metragens.

Devin Smith, produtor do documentário "Wal-Mart: O Alto Custo do Preço Baixo"
O documentário mostra que, enquanto o Wal-Mart aprimora sua estratégia de dominação do mercado de varejo no mundo --incluindo o Brasil-- Robert Greenwald expõe o lado negro do monstro que já arruinou negócios por todos os Estados Unidos. O filme segue várias histórias pessoais, mostrando empregados do Wal-Mart dependentes da saúde pública e trabalhadores tão aterrorizados pela espionagem anti-sindical que têm medo de falar entre si. Na Ásia, o fornecimento barato é garantido por trabalho semi-escravo, enquanto nos Estados Unidos o Wal-Mart se beneficia de fortes investimentos e incentivos do Estado. Mas algumas pessoas estão preparadas para se defender: uma comunidade, por exemplo, resolve manter o Wal-Mart fora da sua cidade.

Diego Quemada-Diez, diretor do curta "Eu Quero Ser Piloto", programado para a cerimônia de abertura da 30ª Mostra
Câmera de Fernando Meirelles em "O Jardineiro Fiel", realizou o curta após as filmagens do longa no Quênia.

Charles Libin, diretor de "American Combatant"
Nasceu em Nova York, EUA. Começou a carreira na década de 80 trabalhando como produtor assistente e fotógrafo em diversos filmes, atividade que mantém até hoje em obras como "Ponto de Encontro" (1996), de Steve Buscemi, "Ricardo 3º - Um Ensaio" (1996), de Al Pacino, e "Neil Young: Heart of Gold" (2006), de Jonathan Demme. Em 1988, dirigiu seu primeiro longa, a comédia de humor negro "Distribution of Lead".

Alberto Piccinini, Massimo Coppola e Giovanni Giommi, co-diretores de "Política Zero"
Alberto Piccinini é jornalista e roteirista de TV. Escreveu programas para a MTV Itália e colaborou com editoriais para "Il Manifesto", jornal diário em que escreve regularmente sobre futebol. Escreveu os livros "Fratellini d’Italia’, "Ambra, brand:new" e "Figu Mundial". Co-escreveu ainda o roteiro da comédia "Tutti all’Attacco" (2005), de Lorenzo Vignolo.

Massimo Coppola nasceu em Salerno, em 1972. Escreveu e dirigiu "La Regola del Contemporaneamente" (2001) e "Me Fella" (2005). Escreveu, dirigiu e apresentou a série de documentários "Avere Ventanni", de 2005, sobre a juventude italiana na era Berlusconi. É também ator, como em "Lavorare con Lentezza" (2004), de Guido Chiesa.

Giovanni Giommi nasceu em Milão, em 1965. Depois de se formar em Arquitetura, ele se dedicou à Civic Cinema School of Milan e também trabalhou com vídeo-arte. Em 1997, começou a trabalhar nos canais de televisão Tele+ e MTV Itália, como produtor e diretor. Escreveu e dirigiu os documentários "Sol y Sombra" (1997), "Nel Cuore delle Alghe e dei Coralli - I Cento Passi di Peppino Impastato" (1999), o média-metragem "Béisbol" (2000), "Nice!" (2003) e "Frames - Variazioni per Catena di Montaggio" (2004).

Aaron J. Wiederspahn, diretor do longa "A Sensação de Ver"
Diretor, roteirista e produtor. Durante algum tempo, foi cantor da efêmera banda Dear Ephesus. Praticou surf em Orlando, na Flórida, quando teve um estranho e misterioso sonho. Um homem, com mais de mil anos, montado num grande búfalo branco, apareceu com um videocassete nas mãos, dizendo-lhe para estudar e se preparar. Para deixar seu coração e sua mente flutuarem e começar a criar arte. E, naturalmente, para não se esquecer de lhe agradecer quando ganhar muitos prêmios. Aaron rapidamente acionou o VCR e passou a prestar mais atenção ao seu redor. Ele havia finalmente encontrado um objetivo de vida. Juntou suas coisas e voltou para New Hampshire. "A Sensação de Ver" é seu primeiro longa-metragem.

Alex Frayne, diretor do longa "Amor Moderno"
Estudou Cinema na South Australia’s Flinders University, formando-se em 1996. Foi diretor-assistente em "Maangamizi: The Ancient One" (2001) e estreou como diretor e montador com o curta "The Longing" (2003). "Amor Moderno" é seu primeiro longa.

Angel Tavira e Gerardo Taracena, atores do filme "O Violino"

Damián Cukierkorn, diretor do longa "A Outra Copa"
Nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 1976. Desde 1999, trabalha em TV, rádio e cinema. Desempenhou as funções de jornalista e produtor executivo em vários programas e, em dois deles, ganhou o prêmio Martín Fierro de melhor jornalístico da TV argentina. Foi também produtor executivo dos filmes "El Transcurso de las Cosas" (2001) e "El Fondo del Mar" (2003), além de co-produtor de "Sábado" (2001), "Algunas Cosas Personales" (curta de 2002) e "Estrelas" (2006). "A Outra Copa" é seu primeiro trabalho como realizador, roteirista e diretor de fotografia.

Donatello Dubini e Fosco Dubini, diretores do documentário "Hedy Lamarr - Segredos de uma Estrela de Hollywood"
Fosco e Donatello são irmãos. Fosco nasceu em Zurique em 1954, estudou Teatro, Cinema e Televisão na Universidade de Colônia. Donatello, que nasceu em 1955, na mesma cidade, estudou Cinema em Viena e Teatro, Cinema e Televisão na na mesma Universidade de Colônia. Juntos, já dirigiram mais de dez filmes, entre curtas, documentários e longas. Estrearam em 1978 com o documentário "Gösgen", seguido por outros cinco até a realização do primeiro longa, "Ludwig" 1881, em 1983. Voltaram ao documentário em 1995, com "Jean Seberg: Atriz Americana" (seleção da 19ª Mostra). Participaram da 25ª Mostra com "Thomas Pynchon: Uma Jornada pela Mente de P." (2001) e com "A Viagem ao Kafiristão" (2001).

Eric Tretbar, diretor do longa "The Horrible Flowers"
Roteirista e diretor, trabalha entre Los Angeles e Minneapolis, produzindo filmes e gravando com vários grupos de rock de garagem. Seu primeiro filme, "The Usual", ganhou o prêmio dos leitores da Berliner Zeitung no Festival de Berlim 1992. Concluiu o curta Snow em 1998. Em 2005, dirigiu o longa "Gigi 12x5". Foi co-produtor do documentário "Zenith", de 2001, dirigido por sua irmã Kirsten Tretbar. Suas histórias se inspiram na experiência com a própria banda. Ele tocou bateria numa banda de garagem de Nova York, The Rat Bastards (mais tarde, The Devil Dogs e Vacant Lot). Quando retornou para Minneapolis, tocou na banda The Funseekers, cuja canção "Welcome to My Love" foi incluída numa coletânea de rock de garagem lançada em 2005.

Gianfranco Quattrini, diretor de "Chicha Tu Madre"
Nasceu no Peru em 1972. Foi criado em Chicago e começou a carreira de cineasta na Argentina. Trabalhou em Buenos Aires como ator num grupo de teatro independente e estudou na Universidad del Cine. Dirigiu seu primeiro curta-metragem, "Alma Zen", em 1996. Em 2004, fez seu segundo curta, "La Semilla". Um ano depois, dirigiu o média-metragem "Bosques", exibido nos Festivais de Mar del Plata e Locarno. "Chicha Tu Madre" é seu primeiro longa.

Glenn Gebhard e Mladen Milicevic, diretor e músico do documentário "Cuba: Uma Vida de Paixão"
Glenn Gebhard nasceu nos EUA, formou-se em História Européia e Hispânica pela Universidade de Dayton e em Cinema pela Universidade da Carolina do Sul. Estreou nas telas em 1988, produzindo e dirigindo o thriller "Blood Screams". Seus filmes seguintes foram "Desert Steel" (1989), "Face the Edge" (1990) e "A Farm Picture" (2003). Desde 1998, faz pesquisas sobre Cuba, tendo lançado dois curtas sobre a ilha: "Cuba at a Crossroads: The Roots of the Revolution" (1998) e "Cuba at a Crossroads: Havana 2000" (2000).

Martine Doven, diretor de "Komma"
Após formar-se em Comunicação Gráfica e Design de Publicidade, fez curso de Artes Dramáticas e de Roteiro na Escola Internacional de Teatro de Bruxelas. Paralelamente, dirigiu seus primeiros curtas-metragens em Super 8 e vídeo. Escreveu e dirigiu para a televisão perfis de artistas, séries de ficção e documentários. Seu curta "Noël au Balcon" (1998) ganhou o prêmio especial do júri no Festival de Clermont-Ferrand (França). "Komma" é seu primeiro longa-metragem.

Massoud Bakhshi, diretor de "Teerã Não Tem Mais Romãs"
Nasceu em 10 de dezembro, de 1972, em Teerã, Irã. Roteirista, diretor e produtor. Formou-se em fotografia e cinema na IYC (Iranian Young Cinema Society). Estudou na Nuova Universitá del Cinema e della Televisione, em Roma, Itália. Escreveu e produziu episódios da série "Voyage of Oil’, para a TV Sahar, em 1997. Escreveu, dirigiu e produziu documentários em curta-metragem, como "A Short Report" (1998), "Identification of a Woman" (1999, prêmio do público no Evry Film Festival 2002), "Cinecittá" (2000, melhor documentário no Festival Internacional de Teerã e pela crítica iraniana, ambos em 2000), "Praying for the Rain" (2000, melhor documentário no Eco-Etno-Folk Film Festival România 2004), "Sayat Nova" (2000), "Hi Tokyo" (2001), "When Behrang Meets Ayumi’ (2001) e "Lost Windows’ (2002).

Matt Ruskin, diretor de "The Hip Hop Project"
Estudou Cinema na Universidade de Nova York, onde se formou em 2002. Foi assistente de produção do diretor Darren Aronofsky em "Réquiem para um Sonho" (2000), selecionado para a 25ª. Mostra. Dirigiu e produziu "The Glen of the Downs", filme sobre o primeiro protesto ambiental da Irlanda. "The Hip Hop Project" consumiu quatro anos de trabalho.

Lírio Ferreira, diretor do documentário "Cartola"
Nasceu em Recife, Pernambuco, em 1965. Deu início à carreira de cineasta em 1992, com o curta "O Crime da Imagem". Seu primeiro longa-metragem foi "Baile Perfumado" (1997), co-dirigido por Paulo Caldas. Em 2006, estreou "Árido Movie’, que lhe rendeu o prêmio Lente de Cristal de melhor direção no Festival de Cinema Brasileiro de Miami, além de seis prêmios no Cine PE - Festival de Pernambuco 2006, incluindo os de melhor filme e direção.

Otávio Bezerra, diretor de "Nzinga"
Nasceu no Rio de Janeiro e trabalhou como técnico em diferentes produções nacionais e internacionais. Em 1978, realizou seu primeiro trabalho como diretor, o curta "A Lenda do Quatipuru". Segue na realização de curtas até atingir o mercado internacional com o filme "A Resistência da Lua", em 1985. Seu primeiro longa-metragem, "Memória Viva", foi lançado em 1987. Dirigiu também "Uma Avenida Chamada Brasil" (1989) e "O Lado Certo da Vida Errada" (1996).

Gustavo Pizzi, diretor do documentário "Pretérito Perfeito"
Nasceu em 1977, no Rio de Janeiro. Estudou Cinema na Universidade Federal Fluminense (UFF). Trabalhou como assistente de vários diretores e produtores premiados. Atua intensamente no cenário independente desde 2003, produzindo, dirigindo e editando videoclipes, curtas-metragens e documentários. Em 2006, trabalha no roteiro de seu próximo filme, um longa-metragem de ficção. "Pretérito Perfeito" é seu longa de estréia.

Hala Al Abdalla, diretor do longa "Eu Sou Aquele que Traz Flores para o Túmulo Dela"
Nasceu em Hama, Síria, em 1956. Estudou Ciências e Sociologia na Síria e em Paris. Desde 1985, tem se dedicado ao cinema e trabalhado entre Síria, Líbano e França, co-produzindo, co-escrevendo e co-dirigindo ficções e documentários. Em 1998, realizou o documentário "Fawk Arraml, Tahta Acchams".

Silvio Coutinho, diretor do longa "Remissão"
Nasceu em 1970, em Minas Gerais. Formou-se em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo (USP). Construiu uma carreira teatral, iniciada em 1983, com mais de vinte montagens e prêmios como ator e diretor, e dirigiu alguns de curtas-metragens, entre eles "E o Vento Pirou" (1992) e "Dos Anjos" (2002). Em 2002/2003, faz o documentário "Instituto Benjamin Constant", filme institucional sobre a criação do educandário para cegos por dom Pedro 2º, em 1854, no Rio de Janeiro. Em 2002, ele rodou seu primeiro longa-metragem, "Além do Olhar".

José Glusman, diretor do longa "Solos"
Nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 1958. Freqüentou cursos de Artes Dramáticas, Direção de Teatro e Direção de Cinema. Também cursou Administração de Empresas na Universidade de Buenos Aires. Entre 1982 e 1990, atuou em várias peças teatrais, filmes nacionais e estrangeiros, programas de televisão e de rádio. Começou a dirigir e a escrever peças de teatro em 1985 e vídeos em 1990. Neste ano, criou o grupo S.U.AR. S.R.L., empresa de audiovisuais e espetáculos musicais, peças teatrais, exposições, vídeos institucionais e campanhas publicitárias. Em 2000, realizou seu primeiro longa-metragem, "Cien Años de Perdón", prêmio de melhor filme no Festival Gavá, na Espanha. Em 2006, conclui "Final de Obra", documentário sobre o diretor teatral Ricardo Bartís.

Jay Jonroy, diretor de "David & Layla"
Nascido no Iraque, ele trabalha atualmente em Nova York e Paris e é membro do WGA (Writers Guild of America). Estudou e trabalhou em Londres, San Francisco, Los Angeles, Rio de Janeiro, Paris e Nova York. Seu irmão mais novo e seu cunhado estão desaparecidos, obrigando Jay a abandonar seus projetos de cinema para ajudar a família a escapar dos campos de genocídio de Saddam Hussein. "David & Layla" é seu primeiro filme e já recebeu prêmios no Best Special World Cinema (Washington) e no WorldFest (Houston).

Kurt Voelker e Dana Jackson, diretor e produtora do longa "Park"
Kurt Voelker nasceu em Dallas, Texas, e formou-se em História Americana e Literatura pela Universidade de Harvad. Estudou Cinema na Universidade da Califórnia e completou seus estudos realizando o média-metragem "Decade of Love’ (1995), que participou de 22 festivais de cinema ao redor do mundo. Nos últimos oito anos, também escreveu roteiros para a Disney, Paramount e Warner. "Parque" é seu primeiro longa-metragem.

Roman Borisevich, produtor de "Free Floating"
Em "Free Floating", Lyonya é um jovem comum: como seus amigos, ele gosta de se exibir dançando com as garotas e lutando com outros rapazes. Ele tem uma visão clara da vida. Mas certo dia, a única fábrica da cidade fecha e sua vida perde todo o sentido. Ele procura por trabalho e rapidamente encontra boas vagas. Cada uma delas pode lhe dar um futuro distinto, possibilitando que encontre novos amigos, professores e amores. Mas Lyonya rejeita todos os empregos, apesar de ser sempre dedicado e sério ao trabalhar em algum lugar. O único emprego que ele aceita é na brigada de consertos de estrada, comandada pelo charmoso sr. Roslov. Parece que tudo está bem: novo trabalho, novos amigos e um novo amor, pois ele se apaixona por Khrysha. Mas uma forte desilusão espera por ele: Roslov revela-se um ladrão insignificante, que usa o trabalho para trapacear e fazer negócios ilegais. Lyonya tenta se rebelar contra o chefe e sua equipe criminosa, mas Rosloy e sua brigada o espancam até quase a morte. O verão acaba e seu amor também desaparece. Não há mais verão, nem amor, nem trabalho. Mas um dia um barco aporta na cidade e Lyonya passa a trabalhar nele, flutuando livre e fazendo negócios ocasionais pela orla do rio.

Sean Garrity, diretor do longa "Lucid"
Estudou Cinema na Universidade de Toronto e completou os estudos no Instituto de Arte Cinematográfica de Avellaneda, em Buenos Aires. Depois de três anos vivendo no Japão e viajando pela Ásia, dirigiu em 1996 o curta experimental "Departure". De volta ao Canadá, fez os curtas "Middle" (1998), premiado em festivais de cinema de Toronto e Vancouver, "How Much for a Half Kilo?" (2000), prêmio de melhor filme no Calgary Independent Film Festival, e "Buenos Aires Souvenir" (2001). Seu primeiro longa, "Inertia’ (2001), recebeu o prêmio de melhor filme de estréia no Festival de Toronto, e "Lucid’ foi considerado o melhor filme canadense (região Oeste) no Vancouver International Film Festival 2005.

Tânia Hermida, diretora do longa "Que Tan Lejos"
Nasceu em Cuenca, Equador. Estudou Direção na Escola Internacional de Cinema e Televisão de San Antonio de los Baños, em Cuba. É mestre em Estudos Culturais pela Universidad del Azuay, Equador. Professora de cinema na Universidade San Francisco de Quito desde 1996. Escreveu e dirigiu os curtas-metragens "Ajubel" (1989), "El Puente Rotor" (1991) e "Aló, Quito" (1999). Foi assistente de direção em "Prova de Vida" (2000), "Maria Cheia de Graça" (2002, seleção da 28ª Mostra) e "Crónicas" (2003). "Que Tan Lejos", seu primeiro longa, ganhou o prêmio Zenith de Prata no Festival de Montreal 2006.

Ian Ogden, diretor do curta "Copperhead Road"
"Copperhead Road", baseado em história verdadeira nacionalmente divulgada, traça um retrato aterrorizante de mulheres bêbadas, depois de uma festa de ano novo que brigam com um policial. Retrata as ações tão comuns de constrangimento, efetuadas por oficiais que abusam de seu poder e fazem justiça com suas próprias mãos.

Ailton Franco Jr., produtor dos curtas "Maré Capoeira" e "O Monstro" (de Eduardo Valente)

Arcadi Palerm e Aléxis Rodil, diretor e fotógrafo do curta "Sirenes ao Fundo"
Em "Sirenes ao Fundo", o canto histérico de uma sirene é repetitivo como um mantra. Ecoa, repete, ecoa, repete. Uma oração que pede um milagre: a recuperação da fé.

Guillaume Martinez, diretor do curta "Palavras Riscadas"
"Palavras Riscadas" traz um dia como outro qualquer no metrô de Paris --ao menos é o que parece. Um jovem homem lê calmamente. A jovem mulher senta-se ao seu lado. Eles não têm nada em comum, eles não sabem nada um do outro. Apesar disso, eles terão um inesperado encontro. Será uma inesperada centelha de esperança no cinzento metrô.

Laia Pujals, representante do curta "El Cerco"
No curta, todo ano, milhares de atuns migram para o mar mediterrâneo. Durante esse período, centenas de homens perseguem esses peixes num longo ritual de sangue e morte.

Stephen Keep Mills, diretor do curta "Um Charuto na Praia"
Em "Um Charuto na Praia", um homem afasta-se na praia vazia para fumar um cigarro e sonhar de olhos abertos. A aproximação de uma tempestade que cruza as águas reflete a tempestade que existe no íntimo dele. Da mesma forma que a fantasia o induz a fazer alguma coisa para si mesmo, deixando crescer um desejo maior que a vontade sexual ou o desejo de aventura.

Stefano Maccagno, músico que fará o acompanhamento ao vivo do longa "Cabíria"

Laura Rossi e Michael Outram, músicos que farão o acompanhamento musical da sessão "Shakespeare Mudo"

Paola Leblanc, diretora do curta "Maré Capoeira"