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30ª Mostra Internacional de Cinema
19/10/2006

Sinopses

da Folha Online

T

Taxidermia
Taxidermia (Taxidermia)
Exibição: 28/10 (Espaço Unibanco 1, 0h) - 31/10 (Espaço Unibanco 1, 22h10) - 2/11 (Unibanco Arteplex 3, 19h40)
Seção: Perspectiva Internacional
País: Hungria, 2006, 91 min
Direção: György Pálfi
Roteiro: Zsófia Ruttkay, György Pálfi
Fotografia: Gergely Pohárnok
Elenco: Csaba Czene, Gergely Trócsányi, Marc Bischoff, Adél Stanczel, Piroska Molnár
Descrição: A história da Hungria e da Europa Central é apresentada como um conto de terror por meio da vida de três gerações (avô, pai e filho), da Primeira Guerra Mundial, passando pela implantação do regime comunista, até os dias atuais. O avô é um assistente hospitalar sonhador, em busca do amor; o pai, um homem que vive das glórias do passado e almeja desesperadamente o sucesso; o filho, um taxidermista na trilha da imortalidade. O roteiro parte de contos escritos por Lajos Parti Nagy, e a trilha sonora é assinada por Amon Tobin, que nasceu no Rio de Janeiro e pratica o trip-hop.
Teerã Não Tem Mais Romãs
Teerã Não Tem Mais Romãs (Tehran Anar Nadarad)
Exibição: 21/10 (Cinesesc, 19h40) - 24/10 (Centro Cultural São Paulo, 20h) - 1/11 (Unibanco Arteplex 4, 19h)
Seção: Competição Novos Diretores
País: Irã, 2006, 70 min
Direção: Massoud Bakhshi
Roteiro: Massoud Bakhshi
Fotografia: Bayram Fazli
Elenco: Massoud Bakhshi, Bayram Fazli (narradores)
Descrição: Teerã é uma vila perto da cidade de Rei, cheia de jardins e árvores frutíferas. Seus habitantes vivem em abrigos, semelhantes a buracos no chão. Os vários bairros da vila estão constantemente em guerra. A principal ocupação da população é o roubo e o crime, apesar disso o Rei finge que eles são subordinados a ele. Eles cultivam excelente fruta, notadamente belíssima romã, que é encontrada somente em Teerã.
Tenebrae
Tenebrae (Tenebrae)
Exibição: 22/10 (Centro Cultural São Paulo, 20h) - 27/10 (Sala Cinemateca, 19h40) - 1/11 (Espaço Unibanco 1, 16h)
Seção: Perspectiva Internacional
País: França, 2005, 37 min
Direção: Reza Benhadj
Roteiro: Reza Benhadj
Fotografia: Reza Benhadj, Réda Berbar
Elenco: Rozine, Ludovic Dudot, Yann Montero, Cathy Selena, Laure Adryjak, Miky Biblot
Descrição: A aventura de Tenebrae começa em Paris, em 1920. É a Paris dos populares folhetins. Numa bela tarde, Juliette, filha do professor Toupet, um brilhante inventor, é seqüestrada durante um show no famoso cabaré The Black Devil, em Montmartre. Augustine, amiga de Juliette, avisa imediatamente o pai dela. Este, acompanhado de Féodor, um fotógrafo apaixonado por Juliette, inicia uma perseguição aos seqüestradores. A misteriosa Tenebrae, uma enigmática e fria mulher, envolve todos em acontecimentos mágicos e bizarros. A Princesa Egípcia, de olhar sem vida, está cercada por seus companheiros de crime, o serviçal Shreck e The Shadow, seu eterno comparsa. Tenebrae está mantendo Juliette presa no castelo de Rinolophe. Assim que chegam ao castelo, o professor e seu jovem amigo são capturados e feitos prisioneiros pela maquiavélica Tenebrae. Usando seu poder e magnetismo, Tenebrae força o professor Toupet a lhe dar os projetos de sua famosa máquina do tempo e então foge.
The Bridge
The Bridge (The Bridge)
Exibição: 26/10 (Cine Bombril Sala 1, 14h) - 27/10 (Sala Cinemateca, 14h) - 1/11 (Unibanco Arteplex 4, 22h40) - 2/11 (Espaço Unibanco 3, 21h)
Seção: ão Novos Diretores
País: EUA, 2006, 93 min.
Direção: Eric Steel
Fotografia: Peter Baldwin, Peter McCandless
Descrição: A ponte Golden Gate, que atravessa a baía de San Francisco, é um dos mais importantes pontos turísticos dos Estados Unidos. Mas é também o lugar que registra o maior índice de suicídios do mundo. Durante o ano de 2004, o diretor registrou, dia após dia, a rotina nefasta desse cartão-postal. Além do movimento de carros, pedestres e turistas, ele filmou mais de vinte suicídios. O documentário flagra pessoas que sobem no parapeito da ponte e se atiram. O diretor vai então atrás de depoimentos de familiares e amigos dos suicidas para tentar entender seus motivos. O filme abriu o debate sobre a colocação de grades anti-suicídio na ponte.
The Dragon House
The Dragon House (The Dragon House)
Exibição: 30/10 (Espaço Unibanco 1, 19h40) - 31/10 (Espaço Unibanco 3, 13h30) - 1/11 (Cine Morumbi, 21h)
Seção: Competição Novos Diretores
País: Espanha / Butão, 2005, 82 min
Direção: Jon Garaño
Roteiro: Jon Garaño
Fotografia: Javier Aguirre
Descrição: O Butão é um pequeno reino encravado entre a China e a Índia. Isolado por séculos, é provavelmente um dos últimos cantos do mundo a ser atingido pela globalização. Essa experiência conflitante resulta em transformações que atingem todo o país. O documentário concentra-se nas figuras de Namgay e Jigme, dois jovens que têm estilos de vida completamente diferentes. Namgay é um monge budista completamente devotado à religião. Já Jigme, filho de família rica, orgulha-se de ser o primeiro DJ do Butão. Ambos interagem em ambientes opostos de uma mesma sociedade. Além do Butão, o filme tem locações em Nova Délhi (Índia) e Paris.
The Horrible Flowers
The Horrible Flowers (The Horrible Flowers)
Exibição: 20/10 (Cine Olido, 17h) - 21/10 (Centro Cultural São Paulo, 18h) - 22/10 (Sala UOL, 22h40) - 1/11 (Sala UOL, 0h
Seção: Perspectiva Internacional
País: EUA, 2006, 83 min
Direção: Eric Tretbar
Roteiro: Eric Tretbar
Fotografia: Ed Dally
Elenco: Emily Cline, Rena Owen, Scott M. Foster, Ozzy Benn, Jaimie Page
Descrição: Depois de quinze anos trabalhando duro com sua banda de rock de garagem The Horrible Flowers, Bettina recebe um convite. Na estrada, tocando por cachês irrisórios e em locais sem qualquer charme, o agente de Bettina lhe diz que farão uma grande turnê européia. Mas Bettina tem dúvidas. Há um ano ela abandonou o marido, seu antigo baterista, e o filho, deixando-os em Minneapolis. Antes de atingir o sucesso pelo qual sacrificou tudo, Bettina precisa fazer as pazes com seu passado. Usando uma conveniente desculpa de "salvar" duas desesperadas adolescentes, ela simula uma indisposição, volta a Minneapolis e visita marido e filho. Quando ela os reencontra, seus medos a dominam. Implora ao marido que a aceite de volta e ele, com raiva, concorda. Mas ambos sabem que ela não nasceu para a simples vida doméstica. Bettina descobre também que sua melhor amiga, Isa, tem desempenhado o papel de mãe para seu filho e de amante para seu marido. A verdade é sua maior dor, mas também seu desejo secreto: ela não só não quer sua velha vida de volta, como não precisa mais dela.
The Night Listener
The Night Listener (The Night Listener)
Exibição: 25/10 (Sala Cinemateca, 19h50) - 27/10 (Espaço Unibanco 3, 0h) - 29/10 (Cine Bombril Sala 1, 16h20) - 31/10 (Sala UOL, 19h20)
Seção: Competição Novos Diretores
País: EUA, 2006, 90 min.
Direção: Patrick Stettner
Roteiro: Armistead Maupin, Terry Anderson, Patrick Stettner
Fotografia: Lisa Rinzler
Elenco: Toni Collette, Robin Williams, Joe Morton, Bobby Cannavale, Rory Culkin, Sandra Oh
Descrição: Gabriel Noone é apresentador de um programa noturno de rádio muito popular em Nova York, no qual narra histórias de sua vida. Ele começa a receber chamadas telefônicas de Pete, um adolescente precoce e problemático, que afirma ser seu fã número um. Gabriel foi recentemente abandonado por seu parceiro, e está carente agora de quem lhe dê ouvidos e atenção. Ele desenvolve um fascínio crescente por seu fã. Os relatos do rapaz, que foi sexualmente molestado, é vítima de Aids e tem pouco tempo de vida, passam a capturar cada vez mais a imaginação do radialista, até que sua vida, ordenada até então, transforma-se numa jornada assustadora em busca da verdade sobre Pete. O filme é uma adaptação do romance homônimo de Armistead Maupin, consagrado pela série de seis livros Tales of the City. O elenco é marcado por atores habituados a papéis gay friendly: Toni Collette (Velvet Goldmine, seleção da 22ª Mostra; As Horas, exibição especial na 29ª Mostra; Connie e Carla), Robin Williams (A Gaiola das Loucas), Bobby Cannavale (Finais Felizes, seleção da 29ª Mostra; série Will & Grace) e Sandra Oh (Sob o Sol da Toscana).
The Wind that Shakes the Barley
The Wind that Shakes the Barley (The Wind that Shakes the Barley)
Exibição: 20/10 (Unibanco Arteplex 1, 19h10) - 21/10 (Reserva Cultural Sala 2, 23h10) - 25/10 (Reserva Cultural Sala 2, 15h20) - 26/10 (Cinesesc, 13h30) - 30/10 (Unibanco Arteplex 1, 19h10)
Seção: Perspectiva Internacional
País: Inglaterra / Irlanda / Itália / Alemanha / Espanha, 2006, 127 min
Direção: Ken Loach
Roteiro: Paul Laverty
Fotografia: Barry Ackroyd
Elenco: Cillian Murphy, Pádric Delaney, Liam Cunningham, Gerard Kearney
Descrição: Irlanda, 1920. Trabalhadores do campo e da cidade unem-se numa guerrilha armada para enfrentar a cruel esquadra "Black and Tan", enviada pela Inglaterra para impedir os movimentos de independência dos irlandeses. Tomado por um profundo senso de dever e de amor por sua pátria, Damien abandona sua promissora carreira de médico e se une ao irmão, Teddy, numa perigosa e sangrenta luta pela liberdade. As ousadas táticas de guerra levam os ingleses a um ponto de ruptura, e os dois lados concordam em firmar um acordo de paz para pôr fim ao derramamento de sangue. Mas, apesar da aparente vitória irlandesa, a guerra civil irrompe e famílias que lutaram lado a lado estão agora umas contra as outras, enfrentando-se como inimigos e pondo à prova a lealdade que existia entre eles. Na seqüência ambientada numa sala de cinema, na qual um pianista toca música de fundo para um filme mudo, este pianista é Neil Brand, um dos mais renomados "acompanhadores do cinema silencioso" na Inglaterra. O filme foi lançado em 105 salas na Grã-Bretanha, número mais do que três vezes maior do que para qualquer outro longa de Ken Loach.
Tico-Tico no Fubá
Tico-Tico no Fubá (Tico-Tico no Fubá)
Exibição: 20/10 (Cinesesc, 15h50) - 23/10 (Sala Cinemateca, 14h)
Seção: Apresentação Especial
País: Brasil, 1952, 115 min
Direção: Adolfo Celi
Roteiro: Guilherme de Almeida, Jacques Maret, Oswaldo Sampaio
Fotografia: José María Beltrán, H.C. Fowle
Elenco: Anselmo Duarte, Tônia Carrero,Marisa Prado, Marina Freire, Ziembinski, Adolfo Celi, Xandó Batista, Modesto de Souza
Descrição: Biografia romanceada do popular compositor Zequinha de Abreu (1880-1935), conhecido por canções como "Branca", "Aurora" e a que dá nome ao filme. Modesto funcionário público da cidade, Zequinha estava noivo de Durvalina. Encarregado de cobrar a taxa municipal do circo que acabara de se instalar na cidade, ele conhece a amazona Branca e por ela se apaixona. Esta lhe rouba uma partitura e o obriga a tocá-la à noite, depois do espetáculo, deixando a noiva enciumada. Nessa mesma ocasião, ele compõe "Tico-Tico no Fubá". Mas, tomado de remorso, termina o romance e se casa com Durvalina. Frustrado, começa a beber, pois não se lembra da música, da qual não guardou cópia. Animado pela mulher, muda-se com a família para tentar a sorte em São Paulo. Passa a perambular por ruas e becos, tocando de bar em bar para sobreviver. Anos depois, já envelhecido, reencontra sua grande paixão numa festa de reveillon. Esta foi a primeira grande produção dos estúdios Vera Cruz, um estrondoso sucesso de bilheteria que lançou Tônia Carrero e Anselmo Duarte ao estrelato. A obra foi inúmeras vezes premiada, por láureas hoje já não mais existentes, como o prêmio Saci (filme, produtor e cenografia) e o prêmio Governador do Estado de São Paulo (ator coadjuvante para Modesto de Souza, montagem e arranjo musical).
Tierney Gearon: O Projeto-mãe
Tierney Gearon: O Projeto-mãe (Tierney Gearon: The Mother Project)
Exibição: 23/10 (Unibanco Arteplex 4, 22h20) - 24/10 (Sala UOL, 18h40) - 27/10 (Faap, 15h)
Seção: Competição Novos Diretores
País: EUA, 2006, 70 min
Direção: Jack Youngelson, Peter Sutherland
Fotografia: Jack Youngelson, Peter Sutherland
Descrição: As fotos de Tierney Gearon são consideradas perturbadoramente ambíguas e perversas. A polícia de Londres exigiu que a Galeria Saatchi, a primeira a exibir suas ofensivas fotos com crianças, as retirasse. Tierney afirmou que ela amava profundamente os personagens de suas fotos e os entendia melhor do que ninguém. Não poderia ser de outra forma, pois são seus filhos, Michael, de quatro anos, e Emily, de seis. O documentário acompanha Tierney por três anos, durante os quais ela reúne elementos para seu novo trabalho, um projeto que promete ser ainda mais provocativo do que as fotos do início de sua carreira. A produção documenta um tumultuado período na vida de Tierney, quando de sua mudança de Londres para Los Angeles para ter seu terceiro filho, aos 41 anos de idade. Tierney ganhou fama por isolar-se completamente. Ela considera que seu trabalho é suficiente para expressar suas idéias. Para o espectador de sua obra, não deve existir idéias preconcebidas sobre a motivação para as fotografias. Tierney diz que suas fotos são retratos dela mesma. Americana, Tierney foi dançarina e modelo e começou fotografando os bastidores dos desfiles de moda. Ao mesmo tempo, passou também a fotografar os filhos.
Time
Time (Shi Gan)
Exibição: 21/10 (Cine Morumbi, 19h) - 24/10 (Unibanco Arteplex 2, 15h20) - 27/10 (Espaço Unibanco 1, 18h10) - 30/10 (Cine Bombril Sala 1, 16h10)
Seção: Perspectiva Internacional
País: Coréia do Sul, 2006, 96 min
Direção: Kim Ki- Duk
Roteiro: Kim Ki-Duk
Fotografia: Jong-Moo
Elenco: Sung Hyun-Ah, Ha Jung-Woo, Park Ji-Yun
Descrição: Depois de dois anos, o relacionamento da atraente Seh-Hee com seu namorado Ji-Woo está passando por um período de desgaste. Apesar do amor por sua noiva, Ji-Woo olha para outras mulheres para sentir na cama a mesma excitação que tem quando está com outras parceiras. Seh-Hee, que não quer mais a desconfiança dominando sua vida, decide mudar sua aparência dramaticamente. Quer se transformar numa nova mulher, por quem seu namorado volte a se apaixonar. Ela se interna numa clínica de cirurgia plástica e desaparece por seis meses, tempo suficiente para que as cirurgias cicatrizem. Ji-Woo fica magoado e confuso com seu desaparecimento. Ressurgindo como uma garçonete na cafeteria que Ji-Woo freqüenta, Seh-hee - agora com o nome See-hee - tenta seduzi-lo. Mas entre eles está o fantasma da namorada perdida de Ji-Woo, por quem ele ainda sente um grande amor. A desconfiança entra mais uma vez na instável vida que Seh-hee criou artificialmente para si.
Tocar e Lutar
Tocar e Lutar (Tocar Y Luchar)
Exibição: 21/10 (Sala UOL, 22h20) - 28/10 (Centro Cultural São Paulo, 16h) - 1/11 (Espaço Unibanco 1, 22h10)
Seção: Perspectiva Internacional
País: EUA / Venezuela, 2006, 70 min
Direção: Alberto Arvelo
Roteiro: Alberto Arvelo, Carlos Díaz
Fotografia: Cezary Jaworski, John Marquez
Descrição: O Sistema Nacional de Orquestras Sinfônicas Infanto-Juvenis da Venezuela tem um enorme impacto cultural e social na vida dos jovens do país. Mais que um fenômeno musical, essas orquestras operam uma revolução social dentro da Venezuela, transformando-se em fábricas de cidadãos e dando oportunidade a milhares de jovens. Mais de 250 mil crianças já passaram pelo sistema de orquestras nos últimos anos. O documentário acompanha o dia-a-dia de seis dessas crianças, cujas vidas foram transformadas pela música. O filme traz também entrevistas com grandes nomes da música erudita, como o tenor Placido Domingo e os maestros Claudio Abbabo e sir Simon Rattle, entre outros.
Tow in Surfing
Tow in Surfing (Tow in Surfing)
Exibição: 26/10 ( Espaço Unibanco 1, 20h40) - 27/10 (Reserva Cultural Sala 2, 23h10) - 28/10 (Unibanco Arteplex 3, 16h40) - 29/10 (Cine Morumbi, 21h)
Seção: Mostra Brasil Perspectiva
País: Brasil, 2005, 71 min
Direção: Jorge Guimarães, Rosaldo Cavalcanti
Fotografia: Peter Fuzsnard
Descrição: Surfistas são rebocados por jet-skis para dentro de ondas mais altas que um edifício de cinco andares. É o Tow in Surfing, a nova modalidade de surfe criada para permitir que os surfistas peguem as maiores ondas que o oceano puder gerar. O documentário mostra como um grupo de homens corajosos está expandindo os limites do surfe. Muitos dos takes foram produzidos no Havaí, com o uso de seis câmeras rodando simultaneamente do ar, da água e dos penhascos que circundam Jaws, localizado na ilha de Maui, e considerado o melhor point do mundo para ondas grandes. O ponto alto da história ocorre em 7 de janeiro de 2002, um dia típico de inverno no Havaí, quando a Tow in World Cup, a primeira e única competição desse tipo realizou-se em Jaws. O filme investiga porque algumas pessoas arriscam suas vidas em condições extremas, enfrentando algumas das mais assustadoras ondas da década. Participam do documentário alguns dos melhores tow surfers do planeta, como Archie Kallepa, Brad Gerlach, Buzzy Kerbox, Cheyne Horan, Rodrigo Resende, Ryan Rawson, e Victor Lopez, entre outros.
Transe
Transe (Transe)
Exibição: 25/10 (Espaço Unibanco 3, 19h40) - 26/10 (Reserva Cultural Sala 2, 19h40) - 27/10 (Unibanco Arteplex 2, 17h40)
Seção: Perspectiva Internacional
País: Portugal / França / Itália / Rússia, 2006, 126 min
Direção: Teresa Villaverde
Roteiro: Teresa Villaverde
Fotografia: João Ribeiro
Elenco: Ana Moreira, Viktor Rakov, Robinson Stévenin, Iaia Forte, Andrey Chadov, Filippo Timi, Dinara Droukarova
Descrição: Aos vinte e poucos anos de idade, Sonia, uma jovem mulher de São Petersburgo, Rússia, deseja ter uma vida melhor. Depois de conseguir um passaporte, envolve-se numa viagem que a faz percorrer a República Tcheca, a Alemanha, a Itália, até chegar a Portugal. A viagem transforma-se numa verdadeira descida aos infernos, e Sonia vê-se envolvida numa rede internacional de prostituição. Passa por inúmeras dificuldades: rapto, loucura, solidão, violência e humilhação. Além do medo que a envolve e oprime permanentemente, há ainda uma incompreensão avassaladora, em razão dos diferentes idiomas que não fala e dos comportamentos sociais que não conhece. Mas ela não perde a coragem e uma redenção parece possível por meio de uma relação amorosa. A diretora Teresa Villaverde diz que "vivemos numa época assim, em que nada do que temos está garantido para sempre, em que tudo pode desmoronar. Este filme trata de uma parte que desmoronou". Paulo Branco, um dos principais produtores do cinema português, com mais de duzentos filmes em seu currículo, é o nome por trás da obra de Manoel de Oliveira desde Amor de Perdição (1978, exibido na 3ª e na 29ª Mostras).
Trem da Vida (Train De Vie)
Exibição: 26/10 (Vão Livre do Masp, 19h30)
Seção: Vão Livre do Masp
País: França / Bélgica / Holanda, 200, 103 min
Direção: Radu Mihaileanu
Fotografia: Yorgos Arvanitis, Laurent Dailland
Descrição: Um vilarejo na Europa Oriental, no ano de 1941, recebe o alerta de que os nazistas estão chegando para deportar e matar todos os judeus. Quem dá a notícia é o Schlomo, o bobo da aldeia, que é o único capaz de sugerir uma saída: os próprios habitantes irão forjar um trem nazista, fazendo eles mesmos a vez dos alemães, dos maquinistas e dos deportados. Antes da chegada dos verdadeiros nazistas, o trem parte, com destino à terra prometida. Tudo vai conforme o planejado, exceto pelo fato de que as encenações começam a ficar cada vez mais realistas. Os ‘nazistas’ se tornam mais autoritários; os ‘deportados’ começam a tramar uma rebelião contra seus falsos algozes, e outros se declaram ‘comunistas’, querendo lutar contra os fascistas, os burgueses e os imperialistas.
Três Irmãos de Sangue
Três Irmãos de Sangue (Três Irmãos de Sangue)
Exibição: 20/10 (Espaço Unibanco 1, 20h) - 21/10 (Cine Bombril Sala 1, 12h) - 23/10 (Reserva Cultural Sala 2, 17h) - 2/11 (Unibanco Arteplex 1, às 16h40)
Seção: Mostra Brasil Competição Novos Diretores
País: Brasil, 2005, 104 min
Direção: Ângela Patrícia Reiniger
Roteiro: Ângela Patrícia Reiniger, Cristiano Gualda
Fotografia: Márcio Zavareze
Descrição: Betinho, Henfil e Chico Mário. Três irmãos: Herbert José de Souza (Betinho), Henrique de Souza Filho (Henfil) e Francisco Mário de Souza (Chico Mário). Três brasileiros cujas vidas se confundem com a própria história política, social e cultural do Brasil no século 20. Muitas lutas marcaram a vida dos três - contra a hemofilia, contra a ditadura, contra a fome. A luta pela anistia, contra a Aids, em defesa da música brasileira, pelas Diretas Já, pela vida. A solidariedade foi a arma desses três irmãos, que tentaram transformar o Brasil num país mais justo e solidário. Cada um participou a seu modo das transformações que pontuaram o país: Betinho, por meio de campanhas sociais; Henfil, com seu humor perturbador; e Chico Mário, com a beleza de suas músicas. O documentário mostra o ambiente familiar em que os irmãos cresceram e a trajetória de cada um. O exílio de Betinho e a "volta do irmão do Henfil" em 1979. Henfil e seus marcantes personagens, como Graúna, Baixinho e Bode Orelana, entre outros. A batalha de Chico Mário pela música independente e pela expressão autônoma do artista. Entre os entrevistados para a realização do filme estão nomes como Aldir Blanc, Ivan Lins, João Bosco, Joyce, Millôr Fernandes, Tárik de Souza, Wagner Tiso e Ziraldo.
Três Mães
Três Mães (Shalosh Imahot)
Exibição: 20/10 (Reserva Cultural Sala 2, 17h10) - 23/10 (Reserva Cultural Sala 2, 13h) - 2/11 (Espaço Unibanco 3, 18h50)
Seção: Perspectiva Internacional
País: Israel, 2006, 106 min
Direção: Dina Zvi-Riklis
Roteiro: Dina Zvi-Riklis, Alma Ganihar
Fotografia: Shai Goldman
Elenco: Gila Almagor, Miri Mesika, Rivka Raz, Raymond Amssalem, Tracy Abramovici
Descrição: Rose, Flora e Yasmin nasceram na Alexandria, Egito, em 1942. Atualmente em Israel, elas dividem um apartamento em que não há homens nem crianças. Elas vivem entre segredos e mentiras e buscam a redenção em Rachel, única filha de Rose. As três contam para ela a história de suas vidas, as memórias, sacrifícios e traições. Ao fim dessa jornada, elas retornarão à Alexandria.
Três Torres
Três Torres (Three Towers)
Exibição: Programa de curtas 9
Seção: Curtas-metragens
País: Inglaterra, 2006
Direção: Yoni Bentovim,
Roteiro: Etgar Keret, Shira Geffen
Descrição: A ação se passa numa remota área rural da Itália e quebra a rotina de um velho casal de fazendeiros. Isso ocorre após ambos terem um encontro com um turista escocês, que lhes conta sobre dois edifícios que acabaram de desmoronar em Nova York.
Trevico-Torino: Viaggio nel Fiat-Nam
Trevico-Torino: Viaggio nel Fiat-Nam (Trevico-Torino: Viaggio nel Fiat-Nam)
Exibição: 20/10 (Unibanco Arteplex 4, 15h50) - 31/10 (Unibanco Arteplex 1 , 13h)
Seção: Cinema Político Italiano Anos 60 e 70
País: Itália, 1973, 101 min
Direção: Ettore Scola
Roteiro: Diego Novelli, Ettore Scola
Fotografia: Claudio Cirillo
Elenco: Paolo Turco, Vittorio Franzinetti, Vittoria Franzinetti, Stefania Casini
Descrição: Problemas no itinerário do migrante Fortunato Santospirito, jovem do sul de Trevico, na província de Avelino, que embarca para Turim a fim de trabalhar na Fiat. Nessa cidade piemontesa, o migrante se depara com todos os problemas e dificuldades que podem ocorrer a uma pessoa em suas condições e se convence de que não terá como vencer essa "questão meridional". Filme não lançado em circuito comercial no Brasil.
Tudo Bem
Tudo Bem (Tudo Bem)
Exibição: 27/10 (Cine Bombril Sala 1, 21h10)
Seção: Apresentação Especial
País: Brasil, 1978, 110 min
Direção: Arnaldo Jabor
Roteiro: Arnaldo Jabor, Leopoldo Serran
Fotografia: Dib Lutfi
Elenco: Paulo Gracindo, Fernanda Montenegro, Zezé Motta, Paulo César Pereio,Stênio Garcia, José Dumont, Regina Casé, Maria Sílvia, Fernando Torres, Anselmo Vasconcelos, Luiz Fernando Guimarães, Daniel Dantas
Descrição: Quase 30 anos depois, Tudo Bem volta às telas em cópia restaurada com recursos do próprio Arnaldo Jabor. A 30ª Mostra promove sua primeira exibição pública. Uma típica família de classe média às voltas com a reforma do apartamento. O chefe da casa é Juarez, um aposentado sempre cercado pelos fantasmas de amigos que morreram. Sua esposa, Elvira, não aceita sua impotência e acredita que ele tenha uma amante. E há os filhos: Zé Roberto, um executivo oportunista, e Vera Lúcia, preocupada apenas em encontrar um marido. Aparecida de Fátima, uma das empregadas, é mística fervorosa, enquanto que Zezé é prostituta nas horas vagas. Quando Elvira resolve reformar o apartamento e um bando de operários passa a conviver com a família, o pandemônio e a mistura de tipos se completam. Ao melhor estilo Jabor, o filme é uma comédia corrosiva sobre o conflito entre as classes sociais, que se concentram neste microcosmos entre quatro paredes. A obra conquistou os Candangos de filme, ator coadjuvante (Paulo César Pereio) e fotografia no Festival de Brasília 1978. Na seleção musical que compõe a trilha sonora, uma interessante miscelânea: vai de cânticos do Alto Xingu a Belchior e João Bosco, de Giuseppe Verdi a Igor Stravinsky.

     

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