Brasil
30/09/2006

Candidatos - Deputado Estadual - São Paulo

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Laércio dos Santos

Nome completo: Laércio Ezequiel dos Santos
Partido: PSC
Número: 20055
Idade: 45
Sexo: masculino
Natural de: São Paulo - SP
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: ensino médio completo
Ocupação declarada: motorista particular
Tem mandato atualmente? não
Situação do CPF na Receita Federal: regular

No arquivo da Folha

  • 28.jan.97: Apenas 4 dos 75 pedidos de novas linhas para peruas de lotação são aprovados pela Secretaria Municipal dos Transportes de São Paulo. “Nós acreditávamos que o caminho da legalização era pela autorização de novas linhas, mas elas estão sendo recusadas sistematicamente", afirma Laércio Ezequiel dos Santos, presidente da Associação dos Transportadores em Autolotações (ATA) da zona sul.


  • 28.jan.00: A Secretaria da Segurança pede a abertura de inquérito para apurar a suposta incitação ao crime cometida pelo líder de perueiros clandestinos Laércio Ezequiel dos Santos. O Ministério Público também pretende apurar o suposto crime, que tem pena de três a seis meses. Santos nega. "Não mandei ninguém queimar ou destruir nada. Só disse que a violência dos fiscais seria recebida da mesma forma", afirma. A decisão do Ministério Público foi tomada por causa de uma frase dita por Santos em uma entrevista: "A partir de hoje, na zona sul, a gente garante que não vai ser queimado ônibus. Se tiver que ser queimado é viatura de fiscalização, é fiscal, porque eles vêm com truculência em cima da gente, e também a Guarda Civil Metropolitana". Santos deixou de ser dono de lotação em 96, quando assumiu uma associação da categoria na zona sul. Ainda abalado pelo reflexo das declarações que fez, diz ter segredos a serem revelados ao Ministério Público contra o prefeito Celso Pitta (PTN). "Vou falar no momento certo para os promotores", diz. Filiado ao PSB e provável candidato a vereador, o líder dos perueiros ganha a vida como assessor parlamentar do deputado estadual Zuza Abdul Massih (PRP). "Da minha parte não há mais negociação com esse prefeito", diz o ex-perueiro.


  • 02.fev.00: A Justiça decreta a prisão temporária do líder de perueiros Laércio Ezequiel dos Santos. O pedido é feito pela polícia em inquérito em que Santos é investigado por formação de quadrilha ou bando. Ele estava foragido. De acordo com o delegado Valter Bassoli Carvalho, o pedido de prisão foi feito porque Santos deixou de comparecer para prestar depoimento no 11º DP, onde o inquérito foi aberto. Santos afirma que exagerou nas declarações. Mas só pretende se entregar caso consiga o relaxamento de sua prisão. "Não quero ser preso, porque não sou bandido. Todos sabem onde eu moro e onde trabalho", diz.


  • 05.fev.00: Laércio Ezequiel dos Santos, um dos líderes dos perueiros da zona sul de São Paulo, culpa a Guarda Civil Metropolitana e a fiscalização da SPTrans (São Paulo Transportes) pelo acidente que resultou na morte de três passageiros de uma perua clandestina. "Não vou eximir o perueiro de responsabilidade, mas os fiscais e os guardas agem com muita truculência. Foi desespero de ser preso. Mais errado é perseguir um perueiro em alta velocidade durante uma fiscalização", afirma. O líder também afirmou que considera legítima a fuga de um perueiro em uma blitz. "Não vou falar para o perueiro deixar de fugir. Ele está tentando defender seu patrimônio", declara.


  • 08.fev.00: A polícia encerra o inquérito em que Laércio Ezequiel dos Santos, líder dos perueiros da zona sul, é acusado de formação de quadrilha e incitação ao crime. Baseado na investigação, que durou uma semana, a polícia pede e a Justiça decreta a prisão preventiva de Santos, que continuava foragido. Ezequiel dos Santos se entrega à polícia após passar 11 dias foragido. Ao chegar ao 98º DP, onde está preso, Santos pede o fim da violência entre perueiros e fiscais, contrariando tudo o que havia dito até então. "Peço a toda a categoria de perueiros da Grande São Paulo que empunhe a bandeira da paz. A violência só gera mais violência. Estou arrependido da declaração que fiz em um momento de burrice", declara.


  • 09.jun.01: Todo o efetivo do CPTran (Comando de Policiamento de Trânsito) é orientado a fiscalizar as lotações em São Paulo para flagrar menores que trabalhem como cobradores. Há 2.500 policiais. Laércio Ezequiel dos Santos, presidente da ATA-Sul (Associação dos Trabalhadores Autônomos da Zona Sul de São Paulo), diz que, se realmente isso acontecer, vai agendar uma manifestação em frente ao prédio da Vara da Infância e da Juventude. "O menino da lotação ganha uma média de R$ 400, e a maioria sustenta a família. Estão colocando o menino no crime. Quero ver se eles vão arrumar emprego para os 27 mil cobradores", afirma.


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