Brasil
30/09/2006

Candidatos - Deputado Estadual - São Paulo

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Afanasio Jazadji

Nome completo: Afanasio Jazadji
Partido: PFL
Coligação: PSDB - PFL
Número: 25111
Idade: 55
Sexo: masculino
Natural de: São Paulo - SP
Estado civil: solteiro
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: deputado
Tem mandato atualmente? sim, deputado estadual em São Paulo
Situação do CPF na Receita Federal: regular

Assembléia

  • Projetos apresentados: 73


  • Projetos aprovados: 9


No arquivo da Folha

  • 02.out.94: O deputado estadual Afanasio Jazadji (PFL), 43, tenta se reeleger com o número 25.111. Se conseguir, vai para a "bancada 111". Jazadji se diz o único parlamentar que foi contra a criação da CPI da Assembléia que apurou o massacre da Casa de Detenção, embora condene o episódio. "Está na cara que houve exageros", diz.


  • 30.dez.96: Famoso por ser inimigo de entidades de direitos humanos, o deputado estadual paulista Afanasio Jazadji (PFL) faz da segurança pública o tema que domina sua atividade parlamentar. Radialista em São Paulo, Jazadji forma com os colegas Erasmo Dias e Conte Lopes, ambos do PPB, a bancada que prega que a polícia combata a criminalidade de forma truculenta. Neste final de ano, Jazadji enviou um calendário aos seus eleitores. Diz que pagou do próprio bolso o presente. Em cada uma das folhas com o calendário do mês, Jazadji dá conselhos.


  • 11.abr.97: "É uma honra para mim ser um defensor da pena de morte", diz o deputado estadual Afanasio Jazadji. Jazadji começou no rádio disputando espaço com outro repórter policial, Gil Gomes, mas criou seu próprio estilo ao adotar bordões para atacar bandidos: ''Ô, calhorda!"; "Canalha!", e "Seu cafajeste batráquio!" viraram suas palavras de ordem. Não ficou impune. Há cerca de quatro anos, seu gabinete na Assembléia virou um “bunker”. Sempre trancado, ninguém entrava antes de se identificar e ser revistado. O deputado-radialista Jazadji temia represálias justamente daqueles a quem atacava.


  • 29.mar.98: O deputado Afanasio Jazadji vai a um programa de TV e discute com os outros participantes. No auge da baixaria, o deputado afirma que os homossexuais são aidéticos, psicóticos, doentes, "sujeitos perigosos e violentos que atacam famílias indefesas" e sugere que deviam ser presos.


  • 24.jan.02: O pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, deputado José Genoino, discute e troca ofensas com o deputado Afanasio Jazadji (PFL) em um programa de TV. O tema da discussão era segurança pública. Genoino chama Jazadji de "fascista" e "direitista", e é chamado de "lobo em pele de cordeiro" pelo pefelista. Jazadji diz que é candidato ao governo de São Paulo: "Quero dizer aqui que fui convidado pelo meu partido (PFL) para apresentar o meu nome como candidato ao governo de São Paulo". Mas o PFL acaba apoiando a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à reeleição.


  • 15.abr.03: Eduardo José Farah ganha importante aliado na luta contra a abertura de uma CPI na Assembléia Legislativa de São Paulo para investigar sua gestão à frente da FPF. O deputado Afanasio Jazadji (PFL) diz que o requerimento de Romeu Tuma Júnior (PPS) "não tem cabimento". No dia seguinte, Romeu Tuma (PPS) rebate a posição de Jazadji: “Entendo como natural a manifestação, principalmente porque ela foi feita em um programa patrocinado pela Federação Paulista de Futebol”.


  • 11.dez.04: Proposta do deputado estadual Afanasio Jazadji é aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia e revoga uma lei estadual que punia autores ou promotores de discriminação sexual. "Não sou contra homossexual. Sou contra aquele que quer agredir a maioria. Eles têm que se comportar como minoria”, afirma.


  • 08.jan.06: O radialista e deputado estadual Afanasio Jazadji (PFL) era individualmente um dos maiores credores da Boi Gordo, com R$ 3 milhões em créditos a receber. Ex-cliente dos também falidos bancos Comind e Maisonnave (1985), Jazadji investiu na Boi Gordo durante 11 anos. "Ganhei muito dinheiro com esse pessoal. Não tinha do que reclamar, até que veio a pancada”. Segundo Jazadji, até sua campanha foi prejudicada: "Investi na Boi Gordo contando com o vencimento da aplicação para 2002, ano em que planejava usar o dinheiro em campanha eleitoral. Perdi tudo".


  • 28.mar.06: Afanasio Jazadji afirma que recebeu do próprio governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, uma proposta de repasse de recursos publicitários da Nossa Caixa para que ele deixasse de criticar o governo estadual. Alckmin reage com irritação à declaração. "Ele nem esteve comigo. E Afanasio Jazadji é da oposição, faz oposição 24 horas por dia”, afirma. Jazadji foi citado numa troca de e-mails entre um funcionário da Nossa Caixa e o presidente de uma agência de publicidade. O objetivo era liberar dinheiro da Caixa para "acalmar" o parlamentar. O deputado afirma ter se recusado a participar da distribuição de verbas. "Eu teria ajuda desde que deixasse de criticar os secretários da Segurança Pública, da Administração Penitenciária e da Educação nos meus programas de rádio e de TV. Jamais vou me curvar à chantagem política", afirma.


  • 27.ago.06: Alguns deputados se ausentam da Assembléia em época de campanha. Outros, usam os escritórios da Casa para estocar santinhos e contratar cabos eleitorais. Entre eles, está o deputado Afanasio Jazadji, que inclusive afixou cartazes de campanha nos corredores que levavam ao seu gabinete. O deputado diz não ver irregularidade em afixar cartazes ou em manter santinhos dentro do gabinete da Assembléia. "Mas não tinha muitos santinhos, tinha?", pergunta. Ao ser informado de que a reportagem viu centenas de folhetos, ficou em silêncio e depois disse: "Bom, se você viu, escreva o quiser".


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