30/09/2006
Partido: PSDB
Coligação: PSDB - PFL
Número: 45055
Idade: 51
Sexo: masculino
Natural de: São Paulo - SP
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: deputado
Tem mandato atualmente? sim, deputado estadual em São Paulo
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Candidatos - Deputado Estadual - São Paulo
Deputado Estadual | Deputado Federal | Senador
Critérios para elaboração da lista de candidatos | Erramos
Critérios para elaboração da lista de candidatos | Erramos
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Wagner Salustiano
Nome completo: Wagner Amaral SalustianoPartido: PSDB
Coligação: PSDB - PFL
Número: 45055
Idade: 51
Sexo: masculino
Natural de: São Paulo - SP
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: deputado
Tem mandato atualmente? sim, deputado estadual em São Paulo
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Assembléia
- Projetos apresentados: 9
- Projetos aprovados: 1
Escândalos do atual Congresso
- Teve o nome envolvido no escândalo do mensalão? não
- De que forma?
A empresa W.A.S. Editora Gráfica e Comunicação Ltda., do deputado estadual Wagner Salustiano (PSDB-SP), recebeu uma van e R$ 15 mil da máfia dos sanguessugas em 2001 e 2002, conforme documentos em posse da Justiça Federal em Cuiabá. O empresário Darci José Vedoin, um dos chefes da máfia dos sanguessugas, disse que o veículo e o dinheiro foram o pagamento a Salustiano, então deputado federal, por ele ter feito emendas ao Orçamento da União destinadas à compra de ambulâncias. - Qual sua defesa?
Por meio de seu advogado André Boiani e Azevedo, o deputado Salustiano respondeu que "não teve acesso a qualquer dos documentos supostamente referidos pelos srs. Darci e Luiz Antonio Vedoin em seus depoimentos. Salienta que jamais obteve qualquer benefício irregular em razão do exercício de mandato eletivo, desconhecendo, por completo, a existência ou não da tal máfia dos sanguessugas". Com relação a suposto favorecimento a sua empresa, o deputado informou ser "absurda a acusação de favorecimento à W.A.S. Editora ".
Teve o nome envolvido no escândalo dos sanguessugas? sim
No arquivo da Folha
- 06.set.98: Pelo menos 23 pessoas morrem e 467 ficaram feridas devido à queda do teto de um templo da Igreja Universal do Reino de Deus em Osasco (Grande SP). No templo havia cartazes do deputado federal pelo PPB Wagner Salustiano e candidato à reeleição. Salustiano esteve no local até dez minutos antes do desabamento. "Era um evento religioso, não político", diz o deputado.
- 21.dez.04: A falta de entrosamento marca jogo de futebol entre o Legislativo e o Executivo paulistas, disputado no estádio do Pacaembu. O jogo terminou em goleada de 6 a 2 para a equipe do governador Geraldo Alckmin. "Se não nos entendemos nem em plenário, vamos nos entender aqui?", questiona Wagner Salustiano.
- 26.mar.06: Equipe da Folha apura que o governo Geraldo Alckmin (PSDB) direciona recursos da Nossa Caixa para favorecer jornais, revistas e programas de rádio e televisão mantidos ou indicados por deputados da base aliada na Assembléia Legislativa. Documentos obtidos pelo jornal confirmam que o Palácio dos Bandeirantes interferiu para beneficiar com anúncios e patrocínios os deputados estaduais, entre eles, Wagner Salustiano. O deputado se defende dizendo que: "O governador não mistura as situações. Não tinha negócios comigo, não dá nada para deputados. Não tenho publicidade do governo há mais de um ano. Quem procurou a revista ("De Fato", de propriedade do deputado) foi a agência de publicidade do governo, da Caixa. (...). Não tenho culpa se a Caixa e as agências de publicidade estavam com problemas, usando verbas indevidas".
- 21.mai.06: Nos dois últimos anos do governo Geraldo Alckmin, a Sabesp abasteceu com R$ 1 milhão de sua verba publicitária a editora e o programa de TV do deputado estadual Wagner Salustiano (PSDB). Dos R$ 522 mil que a empresa destinou à mídia "revistas" em 2004, nada menos que 46,5% jorraram para a revista "DeFato", produzida pela W.A.S. Editora Gráfica e Comunicação Ltda, do deputado. A Sabesp pagou à empresa de Salustiano valores mais elevados do que os despendidos com peças semelhantes veiculadas nas revistas "Exame-SP", "Isto É Dinheiro", "Trip" e "Municípios". Segundo denúncia do Ministério Público, "estima-se que o deputado (Salustiano) retire cerca de R$ 1 milhão por ano do banco (Nossa Caixa) e outro tanto da Sabesp".
- 18.jun.06: Estatais paulistas escondem pagamentos a veículos ligados a deputados que apóiam o candidato do PSDB ao Planalto. CDHU, Sabesp e Nossa Caixa publicam, ao mesmo tempo, anúncios na revista "DeFato", do deputado Wagner Salustiano (PSDB). Depois de recusar-se por três meses a fornecer os dados, a estatal (CDHU) enviou nota à Folha, informando que "em nenhum momento" fez anúncios em veículos "de interesse de parlamentares". Em pelo menos duas edições, a CDHU publicou anúncios de página dupla na revista "DeFato", do deputado Wagner Salustiano (PSDB).
- 25.jul.06: Wagner Salustiano consta na lista divulgada com congressistas e ex-congressistas investigados por suposto envolvimento com a máfia das ambulâncias e que foi confirmada pela CPI dos Sanguessugas.
- 14.ago.06: A empresa W.A.S. Editora Gráfica e Comunicação Ltda., do deputado estadual Wagner Salustiano (PSDB-SP), recebe uma van e R$ 15 mil da máfia dos sanguessugas em 2001 e 2002, conforme documentos em posse da Justiça Federal em Cuiabá (MT).