Brasil
01/10/2006

Candidatos - Deputado Federal - São Paulo

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Genoino

Nome completo: José Genoino Neto
Partido: PT
Coligação: PT - PC do B
Número: 1313
Idade: 60
Sexo: masculino
Natural de: Quixeramobim - CE
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: superior incompleto
Ocupação declarada: professor de ensino médio
Tem mandato atualmente? não
Situação do CPF na Receita Federal: regular

Escândalos do atual Congresso

    Teve o nome envolvido no escândalo do mensalão? sim

  • De que forma?
    Genoino foi acusado pelo deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) de ter feito doações no valor de R$ 4 milhões ao PTB sem registro na Justiça Eleitoral. O presidente do PTB disse que se reuniu com Genoino, Delúbio Soares (tesoureiro do PT) e Marcelo Sereno (secretário de Comunicação do PT), no ano passado, para pedir apoio às candidaturas petebistas. Segundo ele, os petistas aprovaram uma ajuda total de R$ 20 milhões, que seria repassada em cinco parcelas. Genoino também assinou empréstimos do PT com dois bancos, tendo Marcos Valério (acusado de ser o operador do mensalão) como avalista. Genoino é acusado de falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.


  • Qual sua defesa?
    José Genoino nega o repasse de R$ 4 milhões para o PTB nas eleições de 2004, mas admite ter tratado de "apoio material" nas cidades onde PT e PTB estavam coligados, "tipo programa de TV, camisetas, folhetos". Embora resistindo, Genoino confirma ter participado da reunião citada por Jefferson. Mas frisa: "Nunca tratei de dinheiro com o senhor Roberto Jefferson. Tratávamos de acordos eleitorais". Genoino culpa Delúbio Soares pelo caixa dois do PT, ele afirma que nunca teve informação de dinheiro não-contabilizado no partido. Sobre os empréstimos: “Quando assinei [os empréstimos] era em confiança ao Delúbio. Estava havia dois meses na presidência do partido. E já falei aqui que sou co-responsável... Não houve crime, não houve ilegalidade”. Ele afirma ser legal, incluso na prestação de contas do partido.


  • Teve o nome envolvido no escândalo dos sanguessugas? não


No arquivo da Folha

  • 11.out.95: O deputado federal José Genoino (PT) defende fim da estabilidade dos servidores públicos. A estabilidade no emprego, segundo sua avaliação, deve depender do cargo e da eficiência. Genoino quer ainda a proibição de demissões por motivos políticos e a contratação de funcionários pelo regime da CLT para as vagas abertas com a demissão de servidores concursados. Por estas afinidades com alguns projetos do governo FHC, o grupo de Genoino, “Democracia Radical”, é conhecido como a “direita do PT”.


  • 07.dez.02: Depois de perder a eleição para o governo do Estado e o cargo de ministro da Defesa, que pleiteava, Genoino é eleito presidente nacional do PT. Parlamentar há 20 anos, tido como um dos mais influentes no Congresso e o interlocutor do PT com os militares, a indicação de Genoino para o Ministério da Defesa desagradaria aos quartéis menos por ter participado da guerrilha do Araguaia (1972-1975) e mais por ser um político de expressão e pensamento próprio sobre o papel das Forças Armadas, o que poderia ofuscar os três comandantes que lhe seriam constitucionalmente subordinados.


  • 12.mar.03: A bancada do PT no Senado reúne-se com o presidente do partido, José Genoino, responsável pela idéia de que vários partidos assinassem uma representação pedindo abertura do processo de cassação de ACM.


  • 25.jul.03: O ex-guerrilheiro e atual presidente nacional do PT, José Genoino, reconhece a importância da decisão da Justiça de quebrar o sigilo das operações militares no Araguaia, mas afirma que já fez a sua parte ao ter prestado depoimento no processo, movido contra a União pelos familiares dos desaparecidos no conflito. Sob o codinome Geraldo, José Genoino lutou no Araguaia até ser preso pelos militares, em 1972.


  • 10.jul.05: Apesar do esforço do Campo Majoritário, ala que comanda o partido, José Genoino deixa a presidência do PT. A detenção de José Adalberto Vieira da Silva, assessor do deputado estadual José Nobre Guimarães (PT-CE), irmão de Genoino, com US$ 100 mil escondidos sob a cueca e outros R$ 200 mil numa maleta, foi o estopim da renúncia. Mas o ex-presidente já estava desgastado com as denúncias de seu suposto envolvimento no escândalo do "mensalão". Genoino coloca seu sigilo à disposição da CPI dos Correios.


  • 01.set.05: A Polícia Federal decide indiciar o ex-presidente do PT José Genoino por práticas criminosas relacionadas ao "mensalão" supostamente pago a aliados em troca de apoio a Lula.


  • 01.fev.06: O advogado de Genoino, Luiz Fernando Pacheco, diz que ele não sabia das operações feitas por Delúbio. Questionado sobre o pagamento de R$ 15,5 milhões do caixa dois do PT a Duda Mendonça em 2003, quando Genoino já era o presidente da sigla, o advogado eximiu o petista de culpa pelas ações do tesoureiro, que, ressaltou, foi eleito pelo PT em 2001.


  • 14.abr.06: Preso e torturado por participar da Guerrilha do Araguaia durante a ditadura militar, o ex-presidente do PT José Genoino vai receber R$ 100 mil, depois que seu pedido de anistiado político foi aprovado pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.


  • 01.set.06: Genoino faz um mea culpa sobre sua gestão na presidência da legenda petista: "Eu devia ter cuidado mais do partido, ter cuidado mais da relação com os movimentos sociais". Referindo-se à crise do mensalão, ele diz que o PT, em vez de mudar as bases institucionais que norteiam a política, "participou de um sistema com velhos procedimentos".


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