Folha Online 
Dinheiro

Em cima da hora

Brasil

Mundo

Dinheiro

Cotidiano

Esporte

Ilustrada

Informática

Ciência

Educação

Galeria

Manchetes

Especiais

Erramos

BUSCA


CANAIS

Ambiente

Bate-papo

Blogs

Equilíbrio

Folhainvest em Ação

FolhaNews

Fovest

Horóscopo

Novelas

Pensata

Turismo

SERVIÇOS

Arquivos Folha

Assine Folha

Classificados

Fale com a gente

FolhaShop

Loterias

Sobre o site

Tempo

JORNAIS E REVISTAS

Folha de S.Paulo

Revista da Folha

Guia da Folha

Agora SP

Alô Negócios

Folhainvest
15/02/2006

Investidor perde medo de arriscar

SANDRA BALBI
DA REPORTAGEM LOCAL

O vôo para ativos de risco já começou. Em janeiro, segundo levantamento do site Fortuna, os fundos que apresentaram maior crescimento na captação de recursos foram os de ações setoriais, os PIBB - sem garantia de recompra das cotas pelo BNDES, que lançou o produto nos dois últimos anos- e os multimercados "long short" (fundos que fazem arbitragem com ações comprando e vendendo papéis nos mercados de opções e à vista).

O site financeiro Fortuna comparou a captação de janeiro com o patrimônio líquido dos fundos no dia 31 de dezembro passado e encontrou 12 fundos "quentes", que tiveram grande demanda. Eles cresceram 70%, totalizando R$ 436 milhões em novos aportes. "Esse é um sinal de que a aversão ao risco diminuiu neste início de ano e começou a busca por mais rentabilidade", diz Marcelo D'Agosto, sócio-diretor do Fortuna.

Segundo ele, as pessoas estão mais ousadas, arriscando mais e buscando novos produtos, pois acreditam que as eleições não trarão grande mudança ao quadro atual: o juro vai continuar caindo, o país vai crescer, embora a uma taxa moderada, e a inflação está sob controle.

Tendência

Para D'Agosto, o movimento de janeiro prenuncia a tendência do investidor neste ano de assumir mais riscos para ter ganhos maiores. "Os fundos que mais cresceram ofereceram boa rentabilidade no mês", diz.

O campeão em captação foi o Itaú Personalitée Multisetorial, com expansão de 175%. Esse fundo rendeu 20% em janeiro. A maior predisposição ao risco é confirmada pelas aplicações em fundos setoriais que concentram ações de um setor e até de uma única empresa. É o caso dos fundos que aplicam em ações de bancos, da Petrobras ou do setor de energia. "A concentração em poucos papéis aumenta o risco", lembra D'Agosto.

Os investidores também estão buscando produtos novos, como os fundos de ações de empresas socialmente responsáveis - uma modalidade que começa a se expandir no mercado. No levantamento do Fortuna dois desses fundos tiveram crescimento de 72,7% e 45% respectivamente. Ambos renderam 19% em janeiro deste ano.

     

Assine a Folha

Classificados Folha

CURSOS ON-LINE

Aprenda Inglês

Aprenda Alemão


Copyright Folha de S. Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).