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15/02/2006

Arbitragem é opção de menor risco

EDUARDO CAMARGOS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Uma opção menos ousada para investimento em renda variável são os fundos long short. Apesar de operarem com ações, eles são classificados como fundos multimercado e têm como meta bater o CDI, e não o Ibovespa.

Os fundos long short usam como estratégia comprar uma determinada ação ("ficar comparado em uma ponta"), com tendência de alta, e assumir o compromisso de vender outra ("ficar vendido"), com tendência de queda, para obter ganho com a diferença entre essas operações. Esse movimento é chamado de arbitragem.

Também é possível fazer arbitragens com ações de um mesmo grupo (controladora e subsidiárias, por exemplo), entre empresas do mesmo setor e entre índices no mercado futuro.

Esse tipo de aplicação possui volatilidade bem mais baixa quando comparada com um fundo de ações. Em compensação, o retorno tende a ser mais baixo. Esses fundos normalmente têm um valor mínimo de aplicação alto (muitos a partir de R$ 50 mil), taxas de administração em torno de 2% e taxa de performance de 20% sobre o valor que excede o CDI.

Diversificar

O Itaú, por exemplo, possui o Equity Hedge, criado em 2004 e que possui hoje patrimônio de R$ 340 milhões, valor considerado expressivo para esse tipo de aplicação, segundo a instituição. Hoje ele está fechado para aplicações. A meta do fundo é alcançar uma rentabilidade de 120% do CDI.

"É um fundo neutro em relação à Bolsa, não aposta nem em queda nem na alta da Bovespa. Ele tenta ganhar do CDI por meio de arbitragem entre ações e entre ações e o índice", diz o superintendente de Renda Variável do Itaú, Walter Mendes.

Segundo o superintendente-executivo de produtos de investimentos e seguros do Bank Boston, Ednardo Figueiredo, o long short é mais arriscado em relação à renda fixa. Ele deve ser utilizado com o objetivo de diversificar a carteira de investimentos e complementar o portfólio do investidor. No caso do Bank Boston, o fundo foi lançado em agosto do ano passado e já possui um patrimônio de R$ 90 milhões.

Para o sócio e responsável pela área de ações da Hedging-Griffo, Marcelo Cavalheiro, o long short pode ser uma boa opção complementar aos fundos tradicionais de renda variável, pois atravessam melhor os períodos de queda da Bolsa.

O fundo da Hedging-Griffo, lançado em fevereiro de 2005, rendeu mais de 40% no exercício e começou janeiro com valorização de 9,5%. "Ele ganhou duplamente: na ponta comprada e na ponta vendida", diz.

     

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