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15/02/2006

Fique atento à oscilação dos ganhos

JULIANA GARÇON
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O investidor deve se manter criterioso diante da euforia dos fundos multimercado, alerta o professor de finanças da FEA-USP (Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo). "A categoria engloba fundos bem diversos, com políticas de investimento peculiares e, conseqüentemente, carteiras e riscos bem diferentes. A dispersão dos ganhos é enorme."

Ele ressalta que a performance de fundos como os da categoria DI e os fundos de ações têm maior aderência à trajetória de um certo ativo. "Quando a taxa de juros sobe, todos fundos DI sobem.

Para escolher um, você deve olhar a taxa de administração e selecionar a menor. Os fundos de ações dependem diretamente da performance dos papéis escolhidos ou do índice Bovespa."

Imprevisíveis

Os multimercados são menos previsíveis. Alguns produtos se concentram mais em ativos de renda variável, como ações, e outros têm perfil mais conservador. Ou seja, alguns tomam mais riscos e outros, menos.

Por isso, diz Oda, a diferença de performance entre eles é grande. "Em todos os meses é possível ver uma divergência bem razoável entre os valores máximo e mínimo de rendimento.

Em janeiro, a média foi de 0,78%. Nela estão concentrados o menor rendimento (-9,16%) e o maior (14,81%)", enumera. "Observando o resultado de cada produto ao longo de um período mais longo, o investidor verá que poucos conseguiram rendimento positivo perante o CDI."

Ele destaca ainda que é preciso escolher instituições financeiras confiáveis, mas isso não é tudo, pois o mesmo banco pode oferecer produtos menos agressivos e outros mais, como os que fazem alavancagem.

"Por isso, é muito importante conhecer bem o fundo e o histórico de performance dele. Quem não deseja correr riscos só pode ir para um fundo moderado. Mas quem anseia por retorno maior no curto prazo tem de correr risco."

O comportamento desses fundos tampouco é possível de prever em cenários de crise. Em setembro de 2001, após o ataque às torres gêmeas, um fundo perdeu 9,88% enquanto outro ganhava 7,82, aponta. "Não dá para saber como o ano será para a categoria ou para cada produto", conclui.

Nos últimos meses os fundos long-short vêm se destacando no segmento multimercado. Seja pelo número de lançamentos de produtos ou pela rentabilidade registrada -em alguns casos acima de 150% do CDI em janeiro eles estão virando a vedete dessa categoria de fundos

Long-short

Nesse tipo de fundo, as carteiras ficam compradas num determinado pacote de ações (ponta long), apostando que irão subir, e vendidas em outro pacote (ponta short), estimando que haja valorização menor. Assim, o que faz o fundo ganhar ou perder é a diferença obtida pela escolha de papéis para cada pacote.

A forma de operar permite várias alternativas. A idéia é sempre perceber distorções de preços e arbitrar o valor das ações, ficando livre do risco sistêmico. O gestor pode contrapor ações ON (ordinárias) a ações PN (preferenciais) da mesma companhia. Ou ações de companhias diferentes, mas do mesmo setor da economia.

O fundo permite, ainda, comprar papéis de um setor e vender os papéis de outro setor. Também é possível ficar comprado em ações e vendido em índice Bovespa.

     

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