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29/01/2006

Especialização e MBA: 'Lato sensu' é opção rápida

Especialização custa, em média, um terço de um MBA, que se destina a executivos

RENATA DE GÁSPARI VALDEJÃO
Colaboração para a Folha

Leonardo Wen/Folha Imagem
Quem não tem tempo ou perfil para cursar o "stricto sensu" geralmente fica em dúvida entre escolher um programa de especialização ou um MBA ("Master in Business Administration").

Para os recém-graduados, o recomendável é optar pela especialização, mais acessível financeiramente e mais curta que o MBA, com a vantagem de também ter foco no mercado.

O MBA é um curso caro. Só faz sentido para quem quer carreira executiva e já tem dois ou três anos de experiência em cargos de gestão, dizem especialistas.

A especialização custa, em média, um terço do valor de um MBA, mas o aumento de salário pode compensar o investimento.

Por outro lado, nada impede que alguém faça, em uma primeira etapa, uma especialização e, depois, parta para o MBA.

"Primeiro, o profissional se atualiza. Depois, ganha subsídios para subir um patamar em seu nível de gestão", sugere o consultor Cristian Parada, diretor da Wengamen Learning & Development.

O mais complicado, nos dois casos, é escolher os melhores programas. "Quando ouvir que o curso de MBA é sobre um assunto muito específico, desconfie", aconselha John Schulz, diretor da BBS (Brazilian Business School).

Segundo ele, o MBA "verdadeiro" é mais generalista. "Não que os demais sejam necessariamente ruins, mas são especializações com outro nome", afirma.

"Nos EUA, onde surgiu essa ‘febre’, há dois tipos: o MBA, que é em tempo integral, e o MBA executivo, para pessoas com mais experiência, feito à noite e nos fins de semana", diz Ricardo Spinelli, diretor da FGV Management.

O que cria confusão no Brasil é que, aqui, os MBAs são "part-time" (cerca de 500 a 600 horas), e o profissional não tem de abandonar o trabalho para estudar. Nos EUA, é comum ter de 900 a mil horas, exceto no MBA executivo.

O desempenho do sistema "lato sensu" não é avaliado como o do "stricto sensu", regulado pela Capes. Qualquer instituição de ensino já credenciada pelo MEC pode abrir quantos e quais cursos quiser, o que provocou, nos últimos anos, um crescimento da oferta, dificultando a escolha.

"O que as empresas procuram, ao analisar currículos, são escolas de renome", ensina Francisco Ramirez, consultor de recrutamento executivo da Fesa. "Algumas companhias só financiam cursos da FGV e da USP para os funcionários", diz Schulz. Por isso não adianta esperar um grande efeito "anabolizante" no currículo exibindo cursos desconhecidos.

ANTES

O administrador de empresas Rodrigo Guimarães, 32, chegou a um momento de sua carreira em que se sentiu estacionado. Trabalhando em uma "trading", atuava numa área (importação), mas sonhava com outra (exportação). "Precisava melhorar meu currículo e minha empregabilidade", conta. Para mudar a situação, resolveu fazer uma pós-graduação. Foi a campo e fez muita pesquisa. Chegou a assistir a aulas em mestrados de várias faculdades, mas acabou escolhendo um MBA da BBS (Brazilian Business School). "Não me via dando aulas, queria um curso com foco maior nos negócios", explica.

DEPOIS

Para a surpresa de Guimarães, com 20 meses de MBA, o curso, que ainda não terminou e tem mensalidade de R$ 866 (50% pagos pela empregadora), já havia rendido frutos. Ele acaba de ser transferido para a área de exportações da companhia e teve aumento de salário. "Foi um belo ‘upgrade’ na carreira", comemora. "Conversei com o diretor da empresa para saber por que eu havia obtido a vaga, e ele citou o MBA." Além da promoção, Guimarães afirma estar feliz com a "visão mais analítica para negócios" que diz estar adquirindo. Além disso, revela que já fechou três negócios só com os contatos que fez.


     

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