Folha Online 
Educação

Em cima da hora

Brasil

Mundo

Dinheiro

Cotidiano

Esporte

Ilustrada

Informática

Ciência

Educação

Galeria

Manchetes

Especiais

Erramos

BUSCA


CANAIS

Ambiente

Bate-papo

Blogs

Equilíbrio

Folhainvest em Ação

FolhaNews

Fovest

Horóscopo

Novelas

Pensata

Turismo

SERVIÇOS

Arquivos Folha

Assine Folha

Classificados

Fale com a gente

FolhaShop

Loterias

Sobre o site

Tempo

JORNAIS E REVISTAS

Folha de S.Paulo

Revista da Folha

Guia da Folha

Agora SP

Alô Negócios

Guia de Pós-Graduação
29/01/2006

Troca de área: Cursos ajudam a mudar trajetória

Gestão, educação e saúde pública são os que mais acolhem formados em outra área

RENATA DE GÁSPARI VALDEJÃO
Colaboração para a Folha

Leonardo Wen/Folha Imagem
Em um curto espaço de tempo, mudanças de área profissional (até mesmo algumas bem radicais) tornam-se possíveis com a ajuda da pós-graduação correta.

Com um curso bem escolhido, segundo os especialistas, quem está insatisfeito pode viabilizar ou agilizar a mudança --sobretudo se o objetivo for lidar com administração, educação e saúde pública, que são áreas "permeáveis" a profissionais de vários setores.

Em geral, a escolha da carreira ocorre aos 17 anos. Por volta dos 35, o profissional espera já ser reconhecido. Como não dá para prever como estará o mercado duas décadas depois do ingresso na universidade, a "dança das cadeiras" é natural e comum.

Roberto Uenishi, 40, sentia-se estagnado. Após cursar engenharia da computação, trabalhava como técnico de computadores. Resolveu fazer especialização em segurança da informação na Faculdade IBTA. "Foi uma virada. Em pouco mais de um ano, aprendi muito mais do que em toda a graduação. Tive professores que atuavam no mercado e, com isso, ganhei conhecimento empírico."

Hoje, é gestor em uma firma cliente de sua antiga empregadora e gerencia o contrato de serviço com a empresa. "Virei chefe dos meus antigos chefes", comemora.

Antes de partir para a ação, porém, é preciso que o profissional tenha certeza do que quer e planeje bem o tempo e o investimento necessários, que vão variar conforme a pós escolhida. "Economizei em tudo que podia", lembra Uenishi, que tinha duas aulas por semana, das 19h às 23h, e gastou R$ 8.500 na pós. Também pode fazer parte do sacrifício aceitar um salário menor na nova área.

"Minha formação é em tecnologia, mas trabalho com recursos humanos", conta o consultor Cristian Parada, diretor da Wengamen Learning & Development, analista de sistemas por formação. "Fui forçado a procurar especialização e MBA em RH", diz.

"Eu me formei em psicologia, fiz pós em administração e, hoje, dou aula", conta outro consultor, Francisco Ramirez, da Fesa. Para ele, a administração é uma área curinga. "A vida nos empurra para posições de comando. Todos os profissionais deveriam ter conhecimento de gestão."

O MBA pode ser um ponto de partida para o profissional que quer se aproximar de uma área diferente, segundo Ricardo Spinelli, diretor-executivo do FGV Management. "No curso, ele não só vai aprender conceitos e técnicas mas também vai conviver com outros alunos, que, talvez, tenham mais experiência", aponta.

ANTES

Adele Saad, 30, formou-se em arquitetura em 2000. Naquela época, pensava em trabalhar com urbanismo. "Sempre quis tocar meu próprio negócio, então montei meu escritório e entrei ‘de cabeça’ na área de projetos arquitetônicos residenciais e comerciais", conta. Para aprender a gerenciar melhor o escritório, resolveu fazer um CBA ("Certificate in Business Administration") no Ibmec São Paulo. Mas havia algum tempo percebia sinais de que a arquitetura não a realizava profissionalmente. "Inconscientemente, eu já estava me preparando para mudar de profissão e ter uma carta na manga para sacar na hora certa."

DEPOIS

Na pós, Saad descobriu como identificar e utilizar na gestão de negócios qualidades que ela havia desenvolvido na arquitetura, como espírito empreendedor, capacidade de observar e analisar cenários, seu lado projetista de estratégia, criatividade, jogo de cintura e senso de equipe. "Fiquei muito entusiasmada com a imersão no mundo dos negócios", declara. Hoje, ela trabalha em uma empresa de gestão, investimentos e consultoria e participa de decisões sobre aumentar ou reduzir participações acionárias, entre outras coisas. "Ainda faço projetos arquitetônicos, mas para ONGs, família e amigos." A arquitetura virou hobby.


     

Assine a Folha

Classificados Folha

CURSOS ON-LINE

Aprenda Inglês

Aprenda Alemão


Copyright Folha de S. Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).