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29/01/2006

No exterior: Bolsa evita taxa de US$ 20 mil/ano

Agências financiadoras oferecem mais programas para nível de doutorado

DENISE RIBEIRO
Colaboração para a Folha

Leonardo Wen/Folha Imagem
Além de turbinar o currículo, uma pós-graduação em outro país traz vivências profissionais que alteram o rumo da carreira. Se a mudança puder ser financiada por uma bolsa, melhor.

Foi o que aconteceu com Maurício Toba, 34. Formado em direito pela USP, fez mestrado e, após um ano, iniciou um doutorado-sanduíche bancado pela Capes e pela Comissão Fulbright.

Programas desse tipo mesclam estudos no Brasil com um período de pesquisa no exterior --no caso de Toba, um ano na Universidade de Direito de Nova York. Para isso, ele precisou abandonar a carreira de advogado, que começava então a decolar.

Amigos e parentes o viam como louco, mas ele já havia calculado os benefícios. "Eram portais de pesquisa, livros e professores internacionais que jamais teria achance de conhecer. Dei palestras sobre o Brasil para professores e participei de conferências."

A experiência acabou alterando seus planos. "O multiculturalismo de Nova York me deu vontadede virar diplomata", demonstra ele, hoje terceiro-secretário no Instituto Rio Branco.

Para Luiz Valcov Loureiro, diretor da Comissão Fulbright Brasil,qualquer pós no exterior traz benefícios tangíveis (o aprendizado em laboratórios e livros) e intangíveis, ligados à experiência, mais duráveis. "Um artigo publicado pode não valer muito em alguns anos, mas a experiência de vida é um diferencial importante", diz.

Quem procura bolsa terá mais chance de obtê-la para cursar doutorado ou estágios de pós-doutorado ou doutorando. São as modalidades que as agências mais financiam e turbinam o currículo de quem não fez doutorado fora.

No doutorado, as bolsas cobrem quatro anos na universidade escolhida pelo aluno. Além das taxas, que chegam a US$ 20 mil por ano, as agências pagam seguro-saúde, passagens, auxílio-instalação, auxílio para dependente e ajuda mensal de US$ 1.100.

No estágio de doutorando, que dura de 4 a 12 meses, o aluno de doutorado de alto nível no Brasil é indicado pela universidade em que estuda. É mais difícil obter bolsa de mestrado, mas há opções (veja quadro).

ANTES

O engenheiro eletricista Celso Setsuo Kurashima, 40, trabalhava no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Informática e Automação --empresa privada que aceitou financiar seu doutorado-sanduíche em computação no exterior. Ele traçou planos para estudar na Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, de fevereiro de 2001 a junho de 2002. A idéia era conviver com pesquisadores renomados em seu setor, entre eles outros estrangeiros, de lugares como Índia, Taiwan e Coréia. "O grau de criação científica e acadêmica deles é impressionante", conta Kurashima.

DEPOIS

De volta ao Brasil, ele assumiu um posto de maior responsabilidade e viu a carreira deslanchar. Hoje, atua como pesquisador de novas tecnologias e cria projetos que farão parte do futuro em sua área profissional. O trabalho de ponta é feito na LSITec, associação privada sem fins lucrativos coligada ao Laboratório de Sistemas Integráveis da área de computação e eletrônica da Escola Politécnica da USP, onde Kurashima fez o mestrado acadêmico e parte de seu doutorado. Com diploma de doutor, passou a dar aulas de engenharia da computação na Fasp (Faculdades Associadas de São Paulo).


     

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