02/05/2006
Antônio Pimenta Neves
da Folha Online
Réu confesso da morte de Sandra Gomide, o jornalista Antonio Pimenta Neves ocupou cargos de direção nas principais empresas do setor em São Paulo.
Começou na profissão como repórter e crítico de cinema da ‘Última Hora‘, em 1958. Depois, foi repórter e redator de política de ‘O Estado de S. Paulo‘, para o qual também trabalhou na Sucursal de Brasília.
Veio para a Folha com Cláudio Abramo, integrando a equipe do comando da Redação do jornal. Dali, foi para a chefia da Redação da ‘Folha da Tarde‘, função que ocupou em 1968.
Depois, foi diretor da revista ‘Visão‘ e assessor editorial da presidência da Editora Abril.
Em 1974, mudou-se para Washington, como correspondente da Folha, onde cobriu o desenlace do caso Watergate e a renúncia do presidente Richard Nixon. Na capital dos EUA, trabalhou como correspondente também para a ‘Gazeta Mercantil‘ e para ‘O Estado de S. ‘Paulo‘.
O Banco Mundial chamou Pimenta Neves para ser o conselheiro-sênior para assuntos públicos da vice-presidência da América Latina e do Caribe em 1986, cargo que ocupou até 1995, quando retornou ao Brasil para dirigir a Redação da ‘Gazeta Mercantil‘. Em 1997, retornou a ‘O Estado de S. Paulo‘, como diretor de Redação.
Bacharel em direito pela USP (Universidade de São Paulo), Pimenta Neves fez mestrado em Política Pública Internacional na Johns Hopkins University, uma das mais importantes dos EUA. Participou de cursos de pós-graduação e extensão universitária em jornalismo, economia e política no Mocallester College e na Universidade Harvard.
Nos anos 60, fez estágio do jornal ‘Los Angeles Times‘, um dos cinco mais importantes e de maior circulação paga dos EUA, onde aprendeu muitas das técnicas que depois aplicaria no jornalismo brasileiro.
Após a morte de Sandra Gomide, em agosto de 2000, Pimenta Neves ficou sete meses preso. Em março de 2001, o STF concedeu uma liminar permitindo a Pimenta Neves aguardar o julgamento em liberdade. Para o STF, ele não representa risco à sociedade.
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